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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Despedida do Zico

A despedida de Zico não poderia ser uma partida comum. O jogo foi dividido em dois. Nos primeiros 45 minutos, uma homenagem ao Flamengo que conquistou o mundo, desde a formação do time ao uniforme branco, o mesmo que foi usado no título em Tóquio. O time de1981, comandado por Paulo César Carpeggiani, jogou desfalcado dos zagueiros Figueiredo, que faleceu num acidente, e Mozer, que não pôde comparecer. Do outro lado estava um combinado de estrelas do futebol mundial.Zico tenta marcar, mas Taffarel impedeOs craques alemães Breitner, Krol e Rummenigge eram alguns dos destaques da World Cup Master I, que contava ainda com os italianos Gentile e Causio; o argentino Mario Kempes, além de Valdano e Hansi Muller. Falcão, Edinho e Roberto Dinamite deram o toque brasileiro ao time, que tinha no gol o promissor goleiro Taffarel do Internacional, que foi o nome do jogo.No segundo tempo, entrou em campo o Flamengo de 1990, que tinha Leandro e Júnior, da velha geração de ouro, ao lado de novas promessas, como Júnior Baiano, Leonardo, Zinho e Renato Gaúcho. O World Cup Master II também tinha novidades. Entraram Gerets, Tarantini, Madjer, Camacho, Messey, Cláudio Adão e Bebeto. Taffarel levou dois gols, mas fez duas defesas milagrosas em chutes de Zico e chegou a pedir desculpas ao dono da festa, que acabou passando em branco.O jogo terminou empatado em 2 a 2. O primeiro gol saiu aos 8 minutos, num lançamento do Galinho para o zagueiro Fernando, que ficou livre na frente de Taffarel e não perdoou. Bebeto apareceu logo depois para ser um dos destaques do World Cup Máster II, dando os passes para os gols de Cláudio Adão (12´) e Tarantini (34´). O lateral-esquerdo Leonardo empatou o jogo para o Flamengo aos 35 minutos, dando números finais à partida.Aos 43 minutos, precisamente às 23h23, o árbitro Wilson Carlos dos Santos parou o jogo. Zico deu a volta olímpica escoltado por um coro emocionado de "Tá Chegando a Hora". Na lateral do campo, repetiu o gesto simbólico de Carlinhos em 1970 e entregou suas chuteiras a Pintinho, artilheiro do infantil e apontado pelos dirigentes do Flamengo como a grande promessa. No centro do campo, duzentas crianças de um colégio do bairro de Quintino. O craque fez um discurso de agradecimento destacando as alegrias vividas na carreira e, às 23h35 se despediu dos quase 90 mil torcedores presentes ao Maracanã.

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