Iranildo Hermínio Ferreira nasceu em 17
/10/1976, teve três passagens pelo Flamengo: a primeira entre 1996 e 2000, a
segunda bem no início de 2001 e a terceira entre 2002 e 2003 e defendeu o
Flamengo em 282 jogos no total, marcando 34 gols.
Iranildo iniciou a carreira no Madureira e foi
campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995 antes de vir para o Flamengo no ano
seguinte.
Jogador franzido e rápido, Iranildo dava velocidade ao
time, mesmo que não fosse titular e entrasse no decorrer dos jogos em alguns períodos
em sua trajetória pelo Mengão. Com o Manto Sagrado, Iranildo conquistou os
títulos cariocas de 1996, 1999 e 2000, a Copa dos Campeões Mundiais em 1997 e a
Copa Mercosul.
Em 96, o Flamengo foi campeão estadual
invicto. O time formado por Roger (Zé
Carlos), Alcir (Zé Maria), Jorge Luís, Ronaldão, Gilberto, Mancuso, Márcio
Costa, Nélio, Marques (Iranildo), Sávio e Romário ganhou os dois turnos.
Conquistou a Taça Guanabara, vencendo o
Vasco por 2 a 0. Iranildo deu lançamento
para Romário marcar o primeiro gol e
Sávio fez o segundo aproveitando lançamento de Zé Maria . O Mengão
também venceu a Taça Rio ao empatar com o Vasco na final do turno em 0 a 0. Foi
o quarto título estadual invicto da história do clube de maior torcida do país.
No ano seguinte, o Flamengo ganhou a Copa dos
Campeões Mundiais. No primeiro jogo da competição o Mengo empatou em 0 a 0 com
o Santos; no segundo, empatou com o São paulo
em 2 a 2 e no terceiro, derrotou o Grêmio por 4 a 2. O Fla decidiu o título
contra o São paulo venceu o jogo
por 1 a 0 (gol de Iranildo).
Apesar de jovem, o time atuou muito bem A zaga — formada por Junior Baiano e Fabiano — se portou de forma impecável
na final. Lúcio e Iranildo também foram destaque na
competição.
Em 1999, o Flamengo ganhou a Taça Guanabara. O
adversário foi o Vasco, que entrou de salto alto, por achar que ganharia com a
vantagem do empate. Doce ilusão. Não suportaram a raça do maior time do mundo. Athirson — aproveitando o passe de Iranildo numa jogada que fez jus à
tradição rubro-negra pela garra e categoria — abriu o placar no início do jogo
e Romário ampliou com um belo
gol de canhota minutos depois. O adversário ainda diminuiu numa cabeçada de
Odivan e tentou empatar, mas o Mengão soube segurar o resultado. Nada melhor do
ganhar o primeiro turno de forma invicta.
Mas a festa estava só começando: o Mengão
conquistou o Campeonato Estadual, vencendo o Vasco, que tinha ganhado o segundo
turno. No primeiro jogo, o resultado foi 1 a 1 graças ao gol de peixinho de Fábio Baiano e às defesas salvadoras
do goleiro Clemer. No segundo
jogo, Rodrigo Mendes cobrou bem
a falta sofrida por Caio e fez o
gol do título, deixando o goleiro Carlos Germano parado e a torcida rubro-negra
enlouquecida.. Mesmo com os desfalques de Iranildo, Leandro Machado e Romário o time rubro-negro mostrou
muita raça. E ganhar no peito e na raça, honrando as tradições rubro-negras, é
bom demais!! O técnico rubro-negro era Carlinhos.
No mesmo ano, na
decisão da Copa Mercosul contra o Palmeiras, o Mengão
venceu o primeiro jogo por 4 a 3. Show de emoção e garra. Juan abriu o placar
para o Flamengo. Júnior Baiano empatou para o time paulista. Asprila virou para
o Palmeiras. Caio empatou e Paulo Nunes fez 3 a 2. Mas era dia do Urubu voar
alto. Caio marcou outro gol e Reinaldo garantiu a vitória rubro-negra no
Maracanã. No segundo jogo na casa dos palmeirenses novo sufoco. Arce pôs o time
alviverde em vantagem. Caio empatou e Rodrigo Mendes virou o jogo com um
golaço. Arce empatou de falta em falha de Clemer e Paulo Nunes marcou o
terceiro do Palmeiras aproveitando lançamento de Zinho. Mas o jovem Lê marcou
com frieza o gol de empate e que deu o título ao Flamengo
Em 2000, o Mengão venceu novamente o Campeonato
Estadual. Nosso maior rival venceu a Taça Guanabara, mas o Flamengo se
recuperou ¾ graças
à volta de Carlinhos ao comando da equipe e à raça e à união do time ¾ e conquistou a Taça Rio ao vencer o
Friburguense por 3 a 1. (Os gols do Fla foram marcados por Reinaldo, Athirson e Fábio Baiano.)
Nas finais, o rubro-negro derrotou os vascaínos
por 3 a 0 ¾ gols
de Athirson (em linda jogada) Fábio Baiano (de falta) e Beto (de cabeça) ¾ no primeiro jogo e por 2 a 1 no segundo ¾ gols de Viola para o adversário e de Reinaldo e Tuta para o Mengão em bela virada. Reinaldo foi o vice-artilheiro da competição com 15 gols e Athirson, em grande forma, foi um lateral-esquerdo muito ofensivo, marcando
10 gols, muitos deles em clássicos, sendo o destaque do Flamengo no campeonato.
No segundo semestre de 2000, Iranildo foi
jogar no Bahia. No início de 2001, Iranildo voltou à Gávea, entrando em algumas
partidas da Taça GB e do Torneio Rio- São Paulo. Mas no mesmo ano, retornou ao
Botafogo e também defendeu o São Caetano.
Em 2002, Iranildo jogou no clube grego PAOK e
em seguida voltou ao Flamengo, onde ficou até o início de 2003, mas sem ter o mesmo
sucesso da primeira passagem pela Gávea.
Em 2003, Iranildo se transferiu para o
Brasiliense e também jogou pelo Santa Cruz. No ano seguinte, o jogador voltou
ao time de Brasília, conquistando o título estadual e o Campeonato Brasileiro da
Série B. Iranildo também ajudou o Brasiliense a vencer os Campeonatos
Brasilienses de 2005 e 2006.
Em 2006, Iranildo foi jogar no futebol árabe,
defendendo o Al-Jazim. Em 2007, retornou ao Brasil e voltou a vestir a camisa
do Brasiliense, clube onde ficou até 2011, conquistando mais um título estadual
no mesmo ano.
Em 2011, Iranildo jogou também pelo Luziânia e
pelo Rio Verde (GO). No ano seguinte, defendeu o Ceilândia.
Em 2013, Iranildo jogou por três clubes:
retornou ao Madureira, defendeu o Palmas e voltou ao Brasiliense.
Em 2014, o ex-jogador do Flamengo defendeu o
Capital, equipe do Distrito Federal. O nome do time é uma homenagem à banda de
rock brasiliense Capital Inicial.
Bom recordar a trajetória de Iranildo no
Mengão e vários outros clubes.
Fontes:
http://www.flamengo.com.br/flapedia/Iranildo_Herm%C3%ADnio_Ferreira
http://www.flaestatistica.com/jogadores.html
Fontes:
http://www.flamengo.com.br/flapedia/Iranildo_Herm%C3%ADnio_Ferreira
http://www.flaestatistica.com/jogadores.html
Vaz, Arturo, Júnior, Celso e Filho, Paschoal Ambrósio. 100 anos de bola, raça e paixão: a
história do futebol do Flamengo. Rio de Janeiro: Maquinária Editora: 2012.
Um comentário:
Obrigado por ter honrado o nosso manto sagrado.
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