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sábado, 23 de agosto de 2008

Adílio Brown




Apoiador de rara habilidade na condução da bola, Adílio surgiu nas divisões de base do Flamengo e foi titular absoluto entre 1977 e 1986. Desde que chegou à Gávea, levado pelo amigo Júlio César "Uri Geller", outro craque rubro-negro, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Quando chegou ao profissional, porém, o número já tinha dono: Zico era o 10, então, ficou com a 8. A sua estréia no profissional foi com a 10, pois substituiu o Galinho, que estava machucado. Do time do Flamengo da década de 80, do qual ainda fizeram parte Leandro, Andrade, Nunes, Tita, e outros, além da categoria, a união da equipe foi uma marca registrada. “Até hoje somos amigos. Eu estou sempre com o Júnior, Zico, Rondinelli, Andrade, formamos uma família de verdade. Quando um de nós estava cansado, sem gás, os outros corriam por ele. Era união mesmo, pelo Flamengo. E olha que toda hora saíam jogadores para a seleção, como o Zico e o Júnior, principalmente, e o nível do futebol não caía, porque tínhamos muita garra", lembra, saudoso, Adílio.

Idolatrado pelos rubro-negros, Adílio poderia, também, ser um ídolo para todo o país, mas nunca disputou uma Copa do Mundo. O assunto, inclusive, ainda aborrece o ex-craque: "É uma mágoa na minha vida. Fiz apenas dois jogos na seleção brasileira. Em 82, em um amistoso contra a Alemanha, eu fui muito bem na partida, dei o passe para o Júnior marcar um gol, e recebi nota 10 dos jornais, como o melhor homem em campo. Estava tudo a meu favor, muita gente acreditou que eu estava praticamente garantido na Espanha, e eu mesmo achei que estava a um passo de realizar este sonho. Mas, no momento final, não fui chamado. Tenho muitos orgulhos no futebol, só faltou a Copa", lamenta. Depois de sair do Flamengo, em 1987, Adílio peregrinou por algumas equipes de menor expressão no Brasil, e no exterior. Mesmo assim, teve momentos de brilho: "Quando eu jogava no Itumbiara, de Goiás, fui fazer um amistoso, no Peru, e acabei com o jogo, marcando um gol e dando o passe para outro. Quando a partida acabou, um dirigente do Alianza Lima me chamou e disse que eu não iria embora, de jeito nenhum. Eles encerraram meu contrato no Brasil e fiquei jogando por lá".

Depois de passagens pelo futebol Árabe e por outras equipes brasileiras, Adílio encerou a carreira de jogador atuando pelo Barreira, do Rio de Janeiro, em 1995. Quando era jogador do Flamengo, Adílio era chamado pelos companheiros pelo apelido de Brown, pois adorava as músicas do James Brown e na concentração vivia cantando e dançando igual a ele.

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http://voudekombi.blogspot.com/2008/08/blog-post.html

5 comentários:

Anônimo disse...

Há a reedição do Adílio na Gávea: Erick Flores.

Saudações rubronegras!

Deportivista disse...

Bom post, coma sempre.

Um saúdo.
http://marcador-deportivo.blogspot.com/

Anônimo disse...

grande adilio

Pâm Cristina LF* disse...

Nossa quanto tempo heim??
Belo post, antigamente os jogadores dava mais honra a camisa do time.......

Bjss

Anônimo disse...

Ta faltando um desse no flamengo hoje em dia