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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Meu dia de glória - Dida

Meu dia de glória - Dida


Revista Placar Quando Dida olhou de lado, no campo do maracanã, viu junto a ele, vestidos com a camisa do Flamengo, Ari. Tomires. Pavão. Jadir. Dequinha. Jordan. Joel. Duca. Evaristo. Zagalo e mais Bábá. Benitez. Indio e Rubens, o coração bateu mais forte, ele sentiu um arrepio, mas suportou. E continuou correndo em direção a torcida do Flamengo. Ali, quando Dida olhou para o alto, viu à sua frente, nas arquibancadas, bandeiras em preto e vermelho, tremulando, agitadas por uma multidão que gritava cada vez mais forte: Mengo ! Mengo !. O corpo todo arrepiou, a cabeça parecia que voarei pelo ar, as lágrimas vieram aos olhos e ele chorou. De alegria, de emoção, de lembranças.

Era o dia 5 de julho de 1975. A festa organizada pelo Flamengo tinha um nome: Vinte anos depois. Mas, para Dida, a emoção era igual. O estádio o mesmo. Os companheiros também, assim como o treinador, o médico e a torcida. Só o tempo mudara. Era o dia de recordar o tri campeonato do Flamengo em 1953/54/55. Para Dida o de 1955 foi especial. E seu pensamento de fixou, precisamente, naquela última partida da melhor de três, contra o América, que decidiu o titulo da cidade e levou a glória um garoto recém vindo das Alagoas.

E Dida lembrava o Joel chutando na trave e na volta Duca emendando para o gol, a bola batendo na perna de Dida e deslocando o goleiro americano Pompéia: Flamengo 1x0. A torcida continuava gritando: Mengo! Mengo !. E via Dequinha centrando para a área e ele entrando de cabeça e... gol do Flamengo: 2x0. Mas Dida não tinha mais tempo. Duca lhe passara a bola, na entrada da área, pelo lado esquerdo. O jogo já estava no segundo tempo e o América tinha feito o seu gol. Ai Dida pega a bola de virada, com a perna esquerda, e sentia que aqueles mesmos companheiros que agora estavam ali ao seu lado, correram para abraça-lo, beijá-lo, a comemorar o terceiro gol, o gol do tri. Havia apenas uma diferença, Naquele tempo, eles não estavam barrigudos, nem cansados, nem de cabelos brancos. E as lembranças continuavam. Evaristo, rápido, podia pegar a sobra de um chute de Pavão. A bola bateu no chão encobriu Pompéia e bateu na trave. Evaristo aproveitou o rebote, driblou o goleiro e adiantou a bola, preparando-a para chutar com o gol vazio. Mas, ele, Dida, vinha de trás, na corrida, não hesitou em roubar a bola de Evaristo e fazer o quarto gol daquele jogo, que deu o titulo ao Flamengo e motivo das comemorações daquela torcida que não parava de exigir mais do que seu coração podia dar: Mengo ! Mengo !.

E começou um outro jogo, que não era sonho, vinte anos depois, no qual os adversários não vestiam camisas rubras nem eram adversários. Foi um jogo que uniu os tri campeões e os jogadores do clube de uma época mais recente. A época de Jouber. Carlinhos. Gerson, Nelsinho. Silva. Mauricio e outros. E Dida não esquece aquele decisão de 1955, porque foi a partir dali, que ele se firmou como titular e se tornou o primeiro grande artilheiro do maracanã.

http://www.paixaorubronegra.com.br/conteudo/conteudo.php?id=105

2 comentários:

Anônimo disse...

Vamos Flamengo vamos vamos ganhar !!!

amanha, iremos invadir o maraca rumo ao Hexacampeonato Brasileiro !

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Brenno Faro disse...

Parabéns pelo seu blog!
Muito Legal, Adorei…

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Se quiser, deixe um elogio.

Abraços e Sucesso!::