O inesquecível Flamengo e Vasco do meio-campista Beto

O inesquecível Flamengo e Vasco do meio-campista Beto


Ser ídolo da maior torcida do Brasil não é uma tarefa das mais fáceis. Muitos dizem que é preciso ter raça para conquistar os rubro-negros. Mas será que é só isso? E a técnica, onde fica? Um jogador em especial conseguiu aliar esses dois quesitos e caiu nos braços da nação. Totalmente identificado com o Flamengo, Beto tem muita história para contar sobre o Clássico dos Milhões.

"O que mais me marcou foi o do tricampeonato, em 2001. Ficou marcado não só para mim mas como para todo mundo que participou e esteve no Maracanã. Aquele gol do Pet, no finalzinho, foi sensacional", afirmou o jogador.

Pelo Rubro-Negro, Beto foi tricampeão carioca (99/00/01), além de faturar as Copas Mercosul (99) e dos Campeões (2001). O curioso é que os atletas daquela época conviviam uma situação bem parecida com a de hoje: os atrasos de salários. Se atualmente o clube deve dois meses, no período em que Beto passou pela Gávea a dívida chegava a três. E pior: o grupo era dividido, já que as estrelas Petkovic e Edílson não se falavam. No entanto, apesar da briga entre os companheiros, o nosso entrevistado garante que, na hora de cobrar os atrasados, a união era total.

"Na época, éramos um grupo muito fechado. Os salários viviam atrasados mas as premiações após os jogos eram pagas. E mal ou bem era um dinheirinho que entrava. Fomos campeões do Carioca, da Mercosul e da Copa dos Campeões, tudo com salários atrasados. O Clemer e eu (Beto foi o capitão da equipe em 99) cobrávamos diariamente do Chimello (José Eduardo, ex-dirigente do clube)", revelou.