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sexta-feira, 5 de junho de 2009
O Adeus do Capitão - Valeu Fabio Luciano
Nascido em Vinhedo (SP) no ano de 1975, Fábio começou sua carreira na Ponte Preta no ano de 1996. Bastante disciplinado, técnico e habilidoso o jogador se manteve conquistando espaço e elogios no time do interior paulista até a temporada de 1999 quando o Corinthians despertou interesse no atleta e o convidou para defender suas cores.
De um alvinegro para outro de apelo bem maior, Fábio viveu no time do Parque São Jorge sua melhor fase como jogador de futebol. Defendendo o Corinthians o zagueiro conquistou títulos importantes e marcantes para a história daquele clube, como é o caso do Mundial de Clubes em 2000 e da Copa do Brasil em 2002. Sua fibra e estilo de xerife fizeram com que Fábio Luciano conquistasse além de títulos, a apaixonada torcida corintiana.
As boas atuações no período em que atuou pelo Corinthians e teve rápida passagem pelo Internacional serviram para premiar Fábio com uma bola de prata da Revista Placar no ano de 2002 e, melhor ainda, conduzir o jogador até a Seleção Brasileira de Futebol. Vestindo a camisa canarinho, Fábio Luciano disputou duas partidas ambas válidas pela Copa das Confederações de 2003, ocasião em que a Seleção Brasileira foi eliminada ainda na primeira fase.
Ainda em 2003 depois de premiar o Corinthians com o Campeonato Paulista daquele ano, Fábio viu a equipe alvinegra ser eliminada da Taça Libertadores da América e mais tarde se transferiu para o turco Fenerbahçe, por onde foi bicampeão nacional marcando bastante gols e inclusive, aprimorando técnicas de ataque. Tempos depois, o destino viria castigar o zagueiro. Depois de 3 anos atuando pelo Fenerbahçe, Fábio se contundiu seriamente no ano de 2006 e preferiu retornar ao Brasil para se tratar, neste meio tempo, deixou que expirasse o contrato com o clube turco e recusou a proposta da sua antiga paixão, o Corinthians, preferindo se engajar no futebol alemão para defender o pequeno Koln.
Quando Fábio Luciano imaginava que os desafios da sua carreira já haviam terminado, o jogador que tinha no seu currículo uma marcante passagem pelo clube de segunda maior torcida do Brasil foi convidado para voltar ao país, agora atuando pelo time de maior torcida ou o Mais Querido do Brasil, como é carinhosamente chamado o Flamengo. Convite aceito. A missão de Fábio não era das mais fáceis. O Zagueiro deveria ajudar a livrar o time da Gávea de um dos maiores vexames da sua história e evitar o rebaixamento na temporada 2007. Todavia, o que o zagueiro não esperava e nem o mais otimista dos torcedores sonhava, é que o Fla engrenasse uma campanha maravilhosa depois da chegada do atleta e conseguisse conquistar inclusive uma vaga para disputar a Taça Libertadores da América do ano seguinte, terminando o Campeonato Brasileiro na terceira colocação.
É um consenso que a chegada de Fábio Luciano foi um divisor de águas nas últimas temporadas do futebol rubro-negro. Sua habilidade em campo resolveu problemas técnicos no setor defensivo que assolavam o clube desde a saída do também zagueiro Juan, e o mais importante, seu espírito de liderança foi responsável por unificar a equipe em busca de títulos e conquistas que há muito não eram sequer disputadas pela equipe.
A zaga do Flamengo sempre foi um berço de ídolos. Isso aconteceu com grandes vultos da história rubro-negra como Rondinelli, Mozer e Juan. Aos poucos Fábio Luciano foi encaixando seu nome na história do clube e provavelmente assumindo o posto de ídolo junto a torcida rubro-negra.
Após não ter certeza se iria continuar a jogar futebol em 2009 já que pensava em se aposentar, resolveu continuar a defender o Flamengo por mais um tempo e assim fez no início de 2009 mantendo sua qualidade e o posto de xerife do time. No dia 3 de abril de 2009, anunciou que se retiraria do futebol após o fim do Campeonato Carioca. Assim fez o Capita, em seu último jogo levantou a sua última Taça e aposentou as chuteiras com a conquista do Tri Campeonato Carioca com o Flamengo.
Ao todo ele fez 92 jogos e marcou 7 gols com o manto sagrado.
Fonte: Flapédia
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Um comentário:
Grande, grandíssimo capitão!
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