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quinta-feira, 23 de julho de 2009

..e as multidões despertaram!

Elas despertaram em preto e vermelho e tomaram o coração do Brasil.

Primeiro eram uns poucos gaiatos que sem campo, mas com orgulho demais pra treinar em Laranjeiras, se arrumaram num gramado no Russel, na Glória. Depois, aquela gente de boa família virou espetáculo, nunca craques eram vistos de tão perto, democraticamente, e quando se viu era carnaval na cidade. De boca em boca os meninos passavam o amor pelo time e de repente o reco-reco se espalhava até o Largo do Machado, além dele, num carnaval fora de época. Era mais uma vitória do Flamengo.

O amor subiu o morro e desceu o asfalto, em pouco tempo o Rubro-negro já era “o mais querido”.
A rádio, fonte de informação e inspiração dos brasileiros de todos os cantos, levava em suas ondas os novos craques. O território nacional foi tomando as cores vermelho e preto.

Se fora de campo o Flamengo conquistava corações, dentro dele se coroava com títulos.

Desde que perdeu o carioca para o time “B” do Fluminense – o primeiro time do Flamengo era formado por dez ex-tricolores – em sete de julho de 1912, a rivalidade só fez crescer. Segundo Nélson Rodrigues foi essa derrota que se gravou na carne e na alma flamenga e que fez dele o grande conquistador.
Hoje o Fla deixou pra trás o Flu e tomou na bola, na boa, a hegemonia do título estadual. Está sem perder decisão para times do Rio desde 95. Em treze anos chegou e levou sete estaduais e uma Copa do Brasil em cima de cariocas. É a maior torcida do Brasil, quiçá do mundo, é uma nação em que time e apaixonados se completam.

A hegemonia vai ter que ser defendida a cada campeonato, heróis vão surgir – como nasceram de Zico a Zizinho, de Bruno a Pet, Evaristo, Junior, Joel, Leandro, Leônidas... –, dramas vão se desenhar, festas faremos, mas com essa torcida, o que posso garantir é que acredito na previsão do mestre Nelson:
“Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável”. Sentença de tricolor!

Renata Cordeiro
http://mkt.flamengo.com.br/reidorio/

Um comentário:

Anônimo disse...

tem um selo pra vc no meu blog
vlw