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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Zagallo Sobre o Jogo do Tri de 2001

“Foi um jogo de emoção extraordinária. Na hora, falei que era como uma Copa do Mundo, porque se tratava de um tricampeonato, sobre o Vasco, com um gol no fim. Até hoje, quando saio à rua, flamenguistas me param para falar desse jogo, dizendo que marcou a vida deles, e para tirar uma foto. O jogo marcou a história do Flamengo e a minha. Fomos para o intervalo com 1 a 1 no placar, precisando de mais dois gols, depois que o Juninho tinha empatado para o Vasco no fim do primeiro tempo. Os dois goleiros, o Julio César e o Clemer, foram os que me ajudaram, dando ênfase ao que eu falava, puxando os jogadores para cima. Lembrei que ainda tínhamos condição de ganhar e que tínhamos de marcar o segundo gol o mais rápido possível. Conseguimos o segundo gol, com o Edílson, num passe do Petkovic, e depois o terceiro, faltando dois minutos. Olhei para a arquibancada do Vasco, lotada, depois o Joel Sanatana de pé, e mais atrás o Eurico dando uma baforada com o charuto. Tudo isso numa fração de segundos. O Pet pegou a bola, e eu tirei o Santo Antônio do bolso e fiquei segurando. E aí aconteceu. Havia problemas entre Edílson e Petkovic, mas superamos tudo. Não podíamos levar para o campo esses problemas particulares. Era uma situação que vinha se acumulando durante o campeonato. Tivemos reuniões, individuais e entre os jogadores, e numa delas eu saí e deixei todos os jogadores conversando. Foi preciso jogo de cintura e espírito de liderança.”

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