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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Impossível Não Existe - A Anti-Saga Rubro Negra em 2005

O Paraguaio "El Tigre" Ramirez, fez gols importantes para evitar a Humilhação


Muitos duvidam da capacidade do Flamengo em superar desafios e realizar tarefas impossíveis. Desde a gênese flamenga, todos que defenderam o rubro negro sentiram na pele o que significa a palavra superação. Em tempos de invencibilidade no Brasileirão, fala-se até em título invicto, mas como sabemos, as coisas no Flamengo jamais serão fáceis, nunca foram, aliás. Um dos exemplos lapidares da capacidade de superação do Mengo quando tudo parece ruir foi dado em 2005, ano em que um verdadeiro milagre se consumou no campeonato nacional. O Flamengo, que passou quase todo o certame no Z-4, terminaria a competição em 15º, com 55 pontos, 6 à frente do primeiro rebaixado, o Coritiba. Façamos um resumo do que foi aquela temporada infeliz:

Um começo nada animador

Depois de esboçar uma tentativa de profissionalização no início de 2004, quando trouxe o Maestro Junior pra comandar o recém criado Fla Futebol - a sonhada independência do futebol do Flamengo do restante do clube -, o Flamengo iniciava 2005 sob pesadas nuvens cinzentas. Depois de ver o atacante Dimba ser contratado sem seu aval pelo então vice Arthur Rocha, o Maestro pede pra sair, abortando por completo a incipiente profissionalização. O pessimismo era generalizado, pois mais uma vez o time vinha de árdua luta contra o descenso, do qual só escaparia em 2004 rigorosamente na última rodada, com uma goleada de 6x2 em cima do Cruzeiro.

A primeira competição do ano de 2005 já sinalizava a tortura que seria acompanhar o time. Num torneio triangular realizado em Volta Redonda, que contou com a participação do time local e o Joe Public, de Trinidad e Tobago, consegue perder a final para o voltaço por 1x0. No estadual, perde o primeiro jogo para o modesto Olaria no Maracanã por espantosos 3x0. No fim desse jogo, o então técnico do time da Zona Norte, Arthurzinho, daria uma declaração polêmica "Não foram os pequenos que cresceram, foram os grandes que caíram".

Faltava profissionalismo, faltava estrutura, faltavam jogadores. No ataque, o reforço era o atacante Marcos Denner, que se destacara em 2004 pelo Criciúma. A passagem curta, com apenas 13 jogos e 2 gols, não deixou nenhuma saudade na Gávea. O time seguiu agonizando no estadual, sem atacantes, sem nenhum nome de peso, fez campanha medíocre na Taça Guanabara, sem conseguir sequer chegar à final. Na Taça Rio, perdeu a final para o Fluminense por vexaminosos 1x4.

A cereja no bolo do primeiro semestre seria a eliminação para o Ceará na Copa do Brasil. Depois de perder o primeiro jogo por 0x2 para o time nordestino, a diretoria resolve demitir Cuca, entregando o comando ao interino Andrade, que já estava ficando calejado em apagar incêndios, como havia sido em 2004. O ano começara com Julio Cesar Leal como treinador, mas a passagem dele seria curtíssima; apenas 6 jogos e a diretoria já trazia Cuca para substituí-lo. Em apenas dois meses o Flamengo já contava a passagem de três técnicos, média de mais de um por mês. Para o lugar de Cuca, o clube apostou num nome estranho para o futebol carioca, Celso Roth, que durou apenas 4 meses, de abril a agosto, quando foi demitido após derrota de 0x2 para o Goiás em Goiânia.

A contratação salvadora

Em meio a todos os problemas e derrotas de um péssimo início de temporada, o Flamengo acertaria a contratação, meio de afogadilho, de um centroavante em que se depositava muita esperança, o baiano Obina, que chegaria em março para suprir a colossal carência de um ataque com nomes como Geninho e Fellype Gabriel. Obina havia se destacado em 2004, quando anotou 19 gols pelo Vitória da Bahia, que lhe rendeu o 4º lugar da artilharia do Brasileirão naquele ano.

O cenário do desespero

Celso Roth deixaria o Flamengo em destroços para o restante do campeonato. Com míseros 34 pontos ganhos em 33 jogos, na 20ª posição, duas apenas acima da lanterna, não poderia ser derrotado em mais nenhuma partida das 9 que restavam. Calculava-se que seria preciso vencer pelo menos 6, e empatar o restante dos jogos para se livrar da mácula do rebaixamento.

O caos era tão generalizado que até correntes políticas inimigas se uniriam para tirar o time do CTI. Depois de um longo período de afastamento, Kleber Leite retornava ao clube como vice de futebol, unindo-se ao desafeto Marcio Braga. A primeira providência de Kleber fora contratar um velho conhecido para treinar a equipe, o bom e velho Joel Santana, que com fala mansa, muita camaradagem e as conhecidas brincadeiras, tratou logo de deixar o ambiente menos pesado, ainda mais pelo afastamento de Junior Baiano, acusado de subornar torcedores para vaiarem o time, colaborando para derrubar técnicos de quem não gostava. Detalhe que Joel saíra do Brasiliense com o time candango na última posição.

O início do milagre


A tabela apontava o próximo duelo: seria contra o indigesto - naquela época ainda era - Juventude em Caxias do Sul, de onde o Flamengo só saíra vencedor uma única vez pelo Brasileiro, no longínquo 1995, quando Savio só faltou fazer chover. A tensão era enorme, a pressão insuportável, e o tabu assombrava. O quadro ficou pior quando o Juventude massacrou no primeiro tempo, abrindo 2x0 com extrema facilidade, com gols aos 24 e 37 minutos, o primeiro numa falha grotesca do goleiro Diego, que praticamente empurrou a bola pra dentro do gol.  O segundo, graças a uma gracinha de Fellype Gabriel, que perdeu a bola no meio de campo, armando o contra-ataque do adversário. O rebaixamento parecia iminente. O time aparentava não ter forças para reagir a tantos reveses.

Mas na segunda etapa a equipe ganharia novo ânimo, com a expulsão de Lauro aos 33 minutos. O Flamengo, em desespero, parte pra cima dos gaúchos, de forma desordenada, na base do abafa mesmo. As chances de gol foram aparecendo, mas faltava a calma, a cabeça no lugar para concluir com frieza. Dava 20, 25, 30...dava 40 minutos do segundo tempo, e nada do gol do Flamengo.

Até que aos 44, uma luz, penalti para o Flamengo, e segundo amarelo para o ex rubro negro Juliano, que fizera a falta. Renato vai pra cobrança, e com a personalidade que sempre o caracterizou, bate no canto direito do goleiro, com força, pra diminuir. 1x2 Juventude. Parecia o gol de honra de uma derrota certa. 

Dois minutos depois, e o cabeça de área Junior, que entrara no segundo tempo, lança Fabiano Oliveira na ponta direita. Ele cruza, mas a bola bate no zagueiro alvi verde. No rebote, o mesmo Junior fuzila de chapa, e decreta o empate, para êxtase e delírio dos jogadores, que parecem não acreditar no que estavam vendo.


O mundo dá voltas...


Voltando ao Flamengo, o empate / vitória contra o Juventude seria a injeção de ânimo, a gota de esperança de que a equipe precisava, o puxão de ar em meio a um afogamento desesperador. Inclusive essa metáfora, a do afogamento, seria bastante utilizada por Joel até o fim do campeonato, para definir a situação do time na tabela.

Desta forma, a diretoria resolve tomar outra decisão que se revelaria de fundamental importância. Leva o time para Teresópolis, para treinar na Granja Comary em regime de internato. Concentração total para os 8 jogos restantes no Brasileirão. O próximo seria contra o Coritiba, na malsinada Arena da Ilha, onde terminaríamos o ano com apenas 50% de aproveitamento.

Chora, não vou ligar

Como de costume, o arco íris creditaria a heroica reação rubro negra à "ajuda" da arbitragem. Mas alguns números depõem contra as estapafúrdias teorias conspiratórias que eles aventam para justificar a seus olhos os êxitos do Flamengo. Por exemplo, nos 7 jogos que selaram a permanência do Fla na Série A em 2005 (de Juventude a Paraná), o time recebeu 19 cartões amarelos, contra 12 dos adversários. Teria 3 expulsos, mesmo número de vermelhos aplicados aos adversários. Teve 3 penaltis marcados a favor, mas o primeiro, contra o Juventude, fora assinalado aos 44 do segundo tempo, quando perdíamos por 0x2. Contra o Coritiba, o gol de penalti convertido por Renato marcaria o empate após sair perdendo, mas nesta partida o Flamengo teria dois jogadores expulsos, e receberia 6 amarelos, enquanto o Coxa não receberia nenhuma advertência sequer. E mesmo assim, o Coritiba vinha de uma sequência que completaria, com o jogo na Ilha, um total de 8 derrotas seguidas.

Contra o Botafogo, antes do primeiro gol alvinegro, o juiz já havia expulsado Rodrigo Arroz. E ainda deixou de expulsar o lateral botafoguense Bill, que já tinha amarelo e fizera falta violenta em Leo Moura. Tudo isso antes do gol de empate rubro negro, numa penalidade convertida por Renato - sempre ele.

Nenhum botafoguense vai dizer, por exemplo, que o time deles perdeu inúmeras chances claras de gol. Vai preferir lançar uma lente de aumento nos erros da arbitragem contra eles, ignorando solenemente os erros contra o Flamengo.  Mas o pior mesmo é passar por cima dos próprias falhas, o que caracteriza um pensamento pequeno e medíocre.

The Spirit of Zico


Pra variar, na partida contra o Coritiba, o Flamengo sairia atrás no marcador. O gol do Coxa saiu após o atacante Caio aplicar sessão de dribles humilhantes em Rodrigo Arroz, o que tornaria a partida mais dramática e tensa ao extremo. Mas o Flamengo teria um penalti marcado a seu favor apenas 3 minutos depois - um penalti mal marcado, reconheça-se - de vital importância para manter o nervos do time minimamente no lugar e dar tranquilidade para buscar a virada no segundo tempo.

Na etapa final, o empate se mostraria insuficiente para dar calma aos jogadores. Chances iam sendo criadas e desperdiçadas em profusão. Ramirez, apesar de voluntarioso e esforçado, perderia chance clara, cabeceando para fora frente a frente com o goleiro alviverde. Renato também perderia outra excelente oportunidade.

Mas, como no Flamengo tudo tem que ser com muito sofrimento, aos 37 do segundo o juiz marca falta na entrada da área, e acontece uma sucessão de eventos pitorescos, que se tornam  símbolos da reação e que evidenciam a intensidade do drama vivido e a fé rubro negra.

Leo Moura se posiciona para a cobrança. De forma premonitória e inesperada, a torcida começa a gritar "Zico, Zico!!!". Nessa hora, o meio campo Souza chama a atenção do garoto Fellype Gabriel, e ordena que ele vá para dentro da área.

Na sequência, Leo cobra a falta, a bola desvia na barreira, Fellype Gabriel se estica todo para dar um toque sem nenhuma direção. Mas, sob a benção de Zico, a bola, que iria pra longe da meta, desvia no zagueiro do Coxa, entrando chorado, decretando a virada na base da raça. 2x1 Flamengo.

Batalha no Parque Antartica.

O próximo duelo seria outra parada indigesta, o Palmeiras no Parque Antartica, que brigava por uma vaga na Libertadores.  No Flamengo, certas coisas parecem cumprir uma profecia, uma espécie de destino manifesto que é dado a certos clubes. O Palmeiras, por exemplo, se revelaria a escada que o Flamengo usaria sempre que precisasse escapar do rebaixamento. Fora assim em 2001, quando na última rodada foram derrotados por 2x0 em Juiz de Fora. Assim como em 2004, quando perderam em casa por 2x1, ajudando o Flamengo a sair do sufoco.

O jogo em si não foi muito bom. Destaque para a aplicação tática do Flamengo, que conseguiu neutralizar o time alviverde, que mal atacou durante toda a partida. Com o gol de Ramirez, anotado aos 45 minutos do primeiro tempo, graças a uma falha de Marcos, que admitiu " a bola era perfeitamente defensável".  Na segunda etapa o time se entrincheirou na defesa, conseguindo segurar a vitória magra. 

Reações em casa e fora.

Exceto a partida contra o Fortaleza, em que venceu com facilidade por 3x0, com atuação destacada de Ramirez, os jogos contra Botafogo, Ponte Preta e Paraná seriam marcados por enormes dificuldades. Contra os rivais locais e os paulistas, tivemos que reverter placares adversos, arrancando uma virada e um empate na base da raça.

Em Volta Redonda, a partida se desenharia amplamente favorável ao Botafogo que defendia a vantagem de 0x1 até a metade do segundo tempo, - mais uma vez com gol contra, pois Diego novamente empurraria a bola pra dentro do gol. Aliás, gols contra não faltaram nesse time do Flamengo, Jr. Baiano que o diga. Uma curiosidade é que o técnico botafoguense era Celso Roth, que saíra do Flamengo em agosto com pífios 33,3% de aproveitamento. O jogo se encaminhava para uma vitória alvinegra, talvez até com maior vantagem, quando aos 22 Renato empata cobrando pênalti. A virada se consumaria apenas 2 minutos depois, num lance de  raça de Diego Souza, jogador que foi um oásis de competitividade num elenco fraco e débil. Ele arranca pela ponta direita, vence dois zagueiros, e chuta quase sem ângulo. A bola foi em direção oposta ao gol, mas desvia em Ruy Cabeção e entra. Era o gol espírita de uma virada em que poucos acreditavam. No final do jogo, Leo Moura ainda faria o terceiro, para tranquilizar de vez a Nação. 

Contra a Ponte Preta, novamente o time precisaria mostrar poder de reação.  Depois de sair atrás no marcador, com gol de Evando aos 24 do primeiro, o time empataria num gol que misturou talento e sorte de Leo Moura. Ele recebe cruzamento de Ramirez, faz um giro dentro da pequena área, e nem precisa se esforçar para pôr a bola para dentro, aos 32 do primeiro. Novamente, aos 24, só que do segundo, a Ponte voltaria a estar à frente do placar, e novamente, com gol de Evando. E mais uma vez lá ia o Flamengo correr atrás do empate.
O time de Campinas mal teria tempo de comemorar seu gol. Três minutos depois, e Diego Souza acertaria uma cobrança de falta sensacional, quase do meio campo, à esquerda do grande círculo.  O foguete entraria na gaveta, sem nenhuma chance de defesa para o goleiro Lauro.


A última batalha

Depois dessa sequência difícil, o Flamengo chegaria à antepenúltima rodada com 48 pontos, em 16º lugar, quase livre da queda. Mas faltava ainda um jogo, aquele que selaria o fim do martírio, contra o Paraná Clube, que não era derrotado em casa pelo Fla desde 1998. Nesse bom time paranista jogavam Borges e Thiago Neves. 

O herói




A história flamenga é marcada por inúmeras demonstrações de superação às piores adversidades. Com a força do Sacro Manto, o time desde cedo se fez notar por reverter resultados impossíveis e promover recuperações formidáveis. Foi envergando o Manto que   se consagraram jogadores limitados como Fio, Nunes, Rondinelli e por último, Obina.

Na partida contra o Paraná, o Flamengo buscava pôr fim a um jejum de 7 anos sem vitórias em terras paranaenses, e Obina, a dois meses sem marcar nenhum gol. O jogo seguia morno, com o Flamengo sabendo parar os ataques adversários, principalmenete graças à boa atuação do goleiro Diego. A partida só ficaria eletrizante nos minutos finais.

Aos 42 do segundo, o zagueiro Aderaldo faz falta violenta em Fellype Gabriel e é expulso. O Flamengo resolve então, vir pra cima do Paraná, e passa a acreditar no fim da incômoda escrita.
Quarenta e sete do segundo, Obina recebe a bola na "esquina" da grande área, ajeita, e bate de direita no canto esquerdo do goleiro Flavio. A comemoração emocionada, as lágrimas vertidas, o choro quase infantil do folclórico centroavante representariam bem o que tinha sido aquela sofrida temporada. O Flamengo escapava do rebaixamento, o colosso começava a se reerguer depois de longo e tenebroso inverno, a Nação ganharia um ídolo, um "xodó", um amuleto, se assim podemos dizer.

É verdade que Obina ficaria menos marcado por esse gol em 2005 do que pelo belo gol na final da Copa do Brasil em 2006, e pelos gols contra o Botafogo na final do estadual em 2008. Mas foi a partir desse feito em Curitiba que Manuel de Brito Filho passaria à história do Fla como um jogador obstinado e decisivo, embora sempre alternando bons e péssimos momentos.

O Flamengo terminaria a sequência espetacular de 9 jogos com 6 vitórias (depois do Paraná, ainda teríamos o 0x0 em casa contra o Goias e a goleada de 4x1 em cima do Paysandu em Belém) e 2 empates, aproveitamento de 77,7%, ganhando 21 pontos dos 27 disputados.

Com o fim de 2005, 2006 mostraria que os tempos de caos absoluto na gestão do clube estavam ficando para trás, com a conquista da Copa do Brasil.

Em 2007 o time terminaria o Brasileirão em 3º (após sair da penúltima posição), em 2008 ficaria em 5º, e em 2009, o hexacampeonato coroaria o processo de recuperação do Flamengo no cenário nacional. Fora o triestadual 2007-2008-2009, e o título invicto este ano.

Claro que há muito a melhorar e a ser feito, e o ano de 2010, em que não conquistamos nada, prova que um trabalho deve ser feito com critério e seriedade sempre. Não se pode jamais se acomodar depois de um título. Ainda mais no Flamengo, onde a cobrança e a enorme pressão por conquistas não dão margem a erros. Se nos salvamos em tantas vezes do rebaixamento, só podemos atribuir ao Sacro Manto e à fé da torcida, que esteve junto nos piores momentos.

O desafio é sempre se superar. Na maioria das vezes, o Flamengo perde para si mesmo.


Julio Benck - Tua Glória é Lutar

3 comentários:

Rafa 'Janson disse...

Nossa trajetória em 2005 foi trágica, como em varias vezes nessa década! Mas é bom saber que, por mais dificil que seja a nossa situação, sempre fomos grandes o suficiente para sair dos problemas com dignidade, raça e cabeça erguida!

O gol de biquinho do Obina foi maravilhoso, lembro até hoje o quanto comemorei! Só quem é Flamengo pode saber o que é ir do inferno ao Paraíso em poucos instantes! sso é ser Flamengo, isso é ser Rubro-Negro!

Saudações Rubro-Negras!

patrick disse...

Nesse ano, confesso que tentei me conformar com o rebaixamento. Quer dizer, conformar não, mas me resignar diante dos fatos. Ainda mais depois que o clube anunciou Joel Santana, então desacreditado.

Entretanto, Flamengo é Flamengo e lembro que o jogo contra o Palmeiras foi o que mais me marcou. E contra o Paraná, após a jogada Júnior chegar ao Obina, falei com um amigo que assistia ao jogo comigo: é cortar e bater. E o bom baiano assim o fez.

Nesse campeonato, tive a certeza que time grande não cai e que o Flamengo nunca está morto. E são nesses momentos que os adversários devem ter mais medo!

Julio Benck disse...

Agradecendo aos amigos Warley e Alisson pela honra de ter um texto publicado aqui no Flamengo Eternamente.

Valeu camaradas!

Abraço SRN