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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Retroceder NUNCA, render-se JAMAIS

Tenho certeza que quando seu pai o presenteou com a 1ª camisa do FLAMENGO, ele só te contou as partes boas do 'contrato'. Falou de Zico, Maracanã lotado, da torcida, a capacidade de reação nos momentos adversos, falou também de Leandro, Zizinho, Júnior, Mozer, mas. seguramente ele se esqueceu de mencionar que os RUBRO NEGROS também sofrem, ficam frustrados, decepcionados e em algumas circunstâncias até rola aquela vontade de "jogar a toalha". Porém - no RUBRO NEGRO - estes sentimentos não duram mais de 24 horas, são como pássaros que podem até voar na cabeça da NAÇÃO, mas não permitimos que façam ninho.

Pensou que seria fácil? Ledo engano. A vida do rubro negro (infelizmente) é assim, uma hora ele faz memorável partida contra o Santos, outra hora ele 'engole' 4 do Atlético-GO. Uma hora ele vai a Espanha e mete 3 x 0 no Real Madri, outra hora ele tropeça no Serrano. É Hexa Campeão em um campeonato onde vence sem pena seus maiores rivais e em duas oportunidades não consegue vencer o Barueri, enfim, não é como gostaríamos, mas isso está no gene RUBRO NEGRO. Assim é o FLAMENGO! 

Quem seria capaz de imaginar a seguinte cena: Quatro rapazes tiveram a maravilhosa idéia de fundar um grupo de regatas, fizeram uma vaquinha, compraram um barco, resolveram navegar e justamente a primeira vez que a embarcação vai a água, sofre um naufrágio, depois disso o barco é recuperado, reformado, logo depois é roubado e nunca mais aparece. O que você acha disso? Uma história absolutamente normal, não fosse o 1º passo para a fundação do clube com a MAIOR TORCIDA DO UNIVERSO.

O clube que você ama, que eu amo e que nos leva do êxtase ao desespero no intervalo máximo de duas quartas-feiras, assim nasceu o FLAMENGO. Da adversidade, do naufrágio e da possibilidade maior do fracasso.

Vamos buscar energia onde parece não existir, FÉ onde a descrença impera e alegria onde o pranto insiste habitar. Quando os corajosos acreditam, o que era impossível torna-se real. Ainda bem que José Agostinho Pereira da Cunha, Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes não desistiram após o naufrágio. Já imaginou o desgosto profundo, se faltasse o FLAMENGO no mundo?


MAGIA NELES!
 

Fabio Justino

fabiojusttino@gmail.com

Um comentário:

Deinha disse...

Fábio, meu pai teve a magnífica ideia de dar minha 1ª camisa do flamengo quando eu tinha 9 anos. E me mostrou realmente só o lado doce de ser flamenguista. Com o passar do tempo, descobri o lado amargo. Mas o que seria do doce, se não fosse o amargo? Realmente ser flamengo é ir do céu ao inferno num curto espaço de tempo. Não me incomodo nem um pouco de fazer esta viagem. Flamengo é meu amor eterno. E convenhamos: como seria sem graça o mundo sem o vermelho e o preto!!! Valeu Fábio, lindo seu texto!!