Descobrindo-se rubro-negro na derrota...
"Domingo, 16 de novembro de 1972. O Flamengo vinha bem, acabara de conquistar a Taça Guanabara, o Campeonato Carioca e o Torneio do Povo... Mas nunca uma goleada foi tão contundente. Mal o jogo começou, e o Jair meteu uma a zero. Até aí tudo bem. O problema é que o Flamengo, naquela tarde, estava de mal com a bola, e os gols do Botafogo vinham numa sucessão alucinada, um depois do outro. Fischer marcou mais dois no primeiro tempo. Durante o intervalo, o João Saldanha vibrava durante seus comentários no rádio e eu, ali, aflito, roia um daqueles cachorros-quentes do General, que eram ótimos. Começa o segundo tempo. O Mengão era uma caricatura de time e o Jairzinho meteu mais dois, sendo o segundo de letra. A galera rubro-negra desolada abandonava o estádio, meu irmão me puxava pelo braço. “Vamos embora.” “Não – eu disse – quero ficar até o fim.” Enrolado na minha bandeira vermelha-e-preta, decidi que afundaria com o meu time de coração, tal e qual um almirante holandês. Não deu outra. Aos 43 minutos, no apagar das luzes, o Ferreti, que tinha entrado no lugar do Fischer, fechava a tampa da goleada. Seis a zero.
Foi a partir desse dia que percebi o significado transcendental de torcer para o Mengão. Entendi, no meio daquela derrota acachapante para o clube que eu mais odiava no mundo, o Botafogo, o tanto que eu amava o Flamengo, e como era grande o meu amor por aquela camisa mística."
Marcelo Madureira, comediante.
Esta é a diferença entre nós e os outros torcedores!!!
2 comentários:
oi amigos , meu nome é nessinha tenho esse blog no meu orkut estou avisando que vou colocar o link no meu viba ok beijos mengão
www.vibeflog.com.br/nessinhahenz
Muito Obrigado Vanessa
Flamengo Sempre
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