Houve uma época em que o São Cristóvão brigava com os grande pelo título carioca. Em 1923, por exemplo, o Flamengo precisou travar duas batalhas para derrotar o clube “catete”. O Imparcial, jornal que fazia à época a melhor cobertura, de futebol no Rio, acompanhou com atenção as duas partidas, que se caracterizaram pela ausência de fairplay do São Cristóvão.
O jogo do turno foi disputado em 6 de maio no estádio da Rua Figueira Melo. “O campo apanhou assistência numerosa, destacando-se nas archibancadas, o bello sexo, sempre enthusiasmado, sempre attraente”, ressaltou O Imparcial. Mas só houve poesia no começo. Quando o Flamengo estabeleceu o
O jogo do returno realizou-se em 19 de agosto, à Rua Paysandu. “Não podemos deixar de registrar a attitude arbitrária do capitão Jayme, da Brigada Policial, que na qualidade de adepto do São Cristóvão, se esqueceu de que estava a serviço e começou a insultar o juiz. O capitão Jayme ameaçava céos e terra, querendo então prender o árbitro. Com a intervenção enérgica e criteriosa do delegado Aloysio Neiva, alli de serviço, a custo, aquelle militar cessou a fúria de que se achava possuído”, registrou O Imparcial.
No final do jogo, o atacante Arthur atingiu o goleiro rubro-negro Amado com uma joelhada no abdômen, obrigando-o a abandonar o campo. “Tão conmdenável brutalidade causou, como era natural, geral indignação”, lembrou a publicação. O centromédio Dino ocupou o lugar de Amado, mas o Flamengo soube segurar o placar de
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