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sábado, 8 de dezembro de 2007

O Flamengo em 1931



A morte prematura do ex-centroavante Nonô foi o momento mais triste do Flamengo em 1931, um ano em que o clube viveu dias tumultuados. Carlos Eduardo Façanha Mamede renunciou à presidência e outros dois homens ocuparam o cargo, enquanto o time chegava apenas em sexto lugar no Campeonato Carioca.

“Faleceu ontem às 14:30 em sua residência, à Rua São Cristóvão, 497, victimado por cruel enfermidade, que zombou de todos os recursos da sciência e dos desvelos de sua família, o antigo Player do Flamengo, Claudionor Gonçalves da Silva”, noticiou o Jornal dos Sports, de 24 de julho. Campeão carioca em 1921, 1925 e 1927, artilheiro dos campeonatos de 1921 (11 gols), 1923 (17) e 1925 (19), um jogo pela Seleção Brasileira no Sul Americano de 1921, Nono morreu pobre mas teve enterro concorrido no Cemitério São Francisco Xavier, com a presença de, entre outros, do então presidente da CBD, Renato Pacheco.

Logo após sua morte, fulminado por uma tuberculose aos 32 anos de idade, o Flamengo começou a planejar a transferência dos desportos terrestres para a Gávea. Mas a tarefa acabou sendo interrompida. O presidente Arthur Lobo da Silva, que sucedeu a Mamede, também renunciou. Hélio Beltrão assumiu o cargo interinamente a partir de 22 de setembro, mas não pôde dar atenção à futura sede, pois foi impedido pela politicagem que fervilhava no clube.

Surgiu então um grupo intitulado “Legião Rubro-Negra”, formado por sócio pacificadores encabeçados por Arnaldo Costa, João Maurity, João Segadas Viana e Sávio Garcia, que promoveram reuniões e festas no rinque do estádio da Rua Paysandu, preparando a eleição de José de Oliveira Santos, o candidato do consenso, enfim eleito.

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