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terça-feira, 30 de julho de 2013

Jogos inesquecíveis contra o Santos


            Hoje vou recordar vitórias sensacionais do Mengão contra o Santos.

A final do Campeonato Brasileiro de 1983 marcou muito minha infância. Em tarde inspirada de Zico, Adílio, Júnior, Leandro e Cia com recorde de público no Maracanã, o Mengão derrotou o Santos por 3 a 0. Zico abriu o placar aos 50 segundos de jogo, aproveitando passe de canhota do grande camisa 5 rubro-negro. Zico cobrou falta e Leandro fez o segundo de cabeça ainda no primeiro tempo. Adílio jogou um partidaço e fez o terceiro gol de peixinho após lindo passe de Robertinho. Comemorei muito o tricampeonato brasileiro sem saber que esse seria o último título de Raul com a camisa do Mengão e a despedida do ídolo e capitão Zico, que foi para Udinese e só voltou para os braços da Nação em 1985. O time que disputou a grande decisão foi Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo, Júnior, Vítor, Adílio, Zico, Élder, Baltazar (Robertinho) e Júlio César Barbosa (Ademar). O técnico era Carlos Alberto Torres.

            Os dois jogos contra o Santos na incrível campanha do Hexa em 2009 também foram especiais. Na partida na Vila Belmiro, o Flamengo quebrou uma escrita de 33 anos sem vencer na casa do rival ao derrotar o time santista de virada por 2 a 1. Róbson marcou o gol do time paulista, Adriano chutou de longe e empatou com um golaço. Pará fez gol contra e garantiu a vitória rubro-negra na estreia de Andrade no comando do Mengão. Na partida realizada no Maracanã, outro jogo difícil contra o Peixe. O Mengão venceu por 1 a 0. Léo Moura cruzou com perfeição e o Imperador rubro-negro Adriano fez o gol de cabeça. O goleiro Bruno pegou dois pênaltis cobrados por Ganso. O Flamengo entrou no G4 e seguiu na caminhada épica rumo ao sexto título brasileiro.

            Dois anos depois, no dia 27 de julho de 2009, num jogo sensacional na Vila Belmiro, o Rubro-Negro ganhou por 5 a 4. Elano lançou Borges, que abriu o placar para o time da casa. Neymar tentou marcar de bicicleta, não conseguiu e Borges ampliou para 2 a 0. Deivid perdeu um gol feito. Neymar fez um golaço e marcou o terceiro do Santos, me deixando em desespero. Mas o Mengão encarnou a força de seu antigo mascote, o marinheiro Popeye, e reagiu. Ronaldinho Gaúcho diminuiu, aproveitando cruzamento de Luiz Antônio e a falha do goleiro santista. Léo Moura cruzou com categoria e Thiago Neves marcou o segundo gol do Flamengo. No fim do primeiro tempo, Willians fez pênalti em Neymar, mas Elano cobrou mal. O goleiro Felipe defendeu e saiu fazendo embaixadinha. Ronaldinho cobrou escanteio com perfeição, Deivid queimou minha língua e se redimiu empatando o jogo. Neymar fez o quarto gol santista ao driblar David Braz e dar um toque sutil para o fundo da rede. Mas o dia era rubro-negro. Ronaldinho sofreu falta e a cobrou de maneira magistral por debaixo da barreira no cantinho do gol adversário. Thiago Neves deu grande passe para o craque gaúcho, que decretou a virada do Mengão em uma partida inesquecível e fantástica escrevendo mais uma página na história desse grande clássico do futebol brasileiro. Marquinhos, o noivo (hoje marido) rubro-negro de minha sobrinha tricolor pôde comemorar seu aniversário e toda a Nação foi dormir feliz.

Momentos mágicos e felizes que só craques como Zico, Adílio, Leandro, Adriano, Ronaldinho podem proporcionar aos torcedores rubro-negros!

Fontes:
Filho, Paschoal Ambrósio. 6X Mengão. Rio de Janeiro: Editora Maquinária, 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Imperador ´e foda