Esse título é memorável. Muito menos por sua importância e muito mais pela forma quem foi conquistado. O Flamengo era muito inferior tecnicamente, mas pôs em campo sua camisa que joga sozinha, e com muita raça bateu o time do Iate que era um dos melhores do país. Nossa bandeira rubro negra tremulou no lugar mais alto.
O time da Gávea precisava apenas do empate - havia vencido a primeira partida por 4 a 2 -, mas entrou decidido a não deixar dúvidas quanto à sua superioridade. Andrey fez dois gols nos primeiros 13 minutos e Bat fez o terceiro aos 17 min. O técnico Cid Escarlate, que havia alertado seus jogadores sobre as conseqüências que a euforia poderia trazer, viu o Iate/Kaiser diminuir a vantagem através de Vaguinho aos 7 min da etapa final.
Apenas uma vitória no tempo normal e na prorrogação daria o título para o time da Ilha do Governador. O gol animou a equipe do Iate, mas Cid Escarlate chamou atenção de seus comandados e, logo depois, o Flamengo marcava seu quarto gol, aos 9 min, com Niterói. Vander Carioca, que tentava levar o Iate a frente, cobrou um lateral e Leco, do Fla, fez contra.
Mas o sufoco do Flamengo passou aos 14 min, quando Andrey fez o quinto gol rubro-negro. Márcio Coquinho, que só entrou para cobrar um tiro livre direto, marcou o seu, fechando a goleada.
Flamengo: Mário, Felipe, Paulinho, Andrey e Bat (entraram Alex, Niterói, Claudinho e Márcio Coquinho). Técnico: Cid Escarlate.
Iate/Kaiser: Genésio, Júlio César, Sandrinho, Vaguinho e Vander Carioca (entraram Dudu, Odair, Robson, Rôni, Sérgio e Barata). Técnico: Marcos Patinho. Árbitros: Edgard de Luca e Walter Pujol. Gols: Andrey (2), Bat, Claudinho, Niterói e Márcio Coquinho para o Flamengo; Vaguinho e Leco (Fla, contra) para o Iate/Kaiser.
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