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quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Juscelino Kubitschek, Então Presidente do Brasil, vibra com o Flamengo
O JOGO IMORTAL
Na história do Maracanã, existe uma noite em que o maior estádio do mundo teve sua grandeza humilhada. Foi a noite do tri, do segundo tri rubro-negro. O cerco ao estádio começou cedo. Depois virou invasão. Acossada pela polícia, a torcida entrou, no peito e na raça. Quantos? Ninguém sabe. Mas a renda foi recorde – o que não passou pela bilheteria não está escrito. Havia mais de 200 mil pessoas. Muito mais – foi a maior concentração de fervor clubístico que o futebol brasileiro já conheceu. Era a busca da conquista, a sede da vingança, a superdecisão contra o América. E acabou sendo mais. Acabou sendo, o gol de Duca, nos três gols e no carnaval de Dida, uma aula completa do futebol mais brasileiro. Acabou sendo, na invasão do campo o grande triunfo da alegria popular.
Acabou sendo o momento de identificação entre um presidente – Juscelino Kubitschek despedia o protocolo, erguia os braços, entrava na dança da paixão rubro-negra. – e a alma do Rio, a alma do Flamengo. Por tudo isso, e pela bola que se jogou, foi um jogo histórico.
A corrida de Dida continua até hoje na memória de quem viu esse último gol de raça e magia do placar de Flamengo 4 a l América.
(fonte: Revista Placar – abril/1979)
Mais uma vez, obrigado ao amigo e Super Rubro Negro Kid Ferreira pela colaboração.
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Um comentário:
Eu fico imaginando quando o Rio de Janeiro era a capital do País, quantos presidentes deveriam ser Flamenguistas. Pesquisei, mas só encontrei biografia relacionadas somente ao âmbito político.
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