A primeira vez ouvi meu pai falar...

“A primeira vez ouvi meu pai falar, a segunda vez foi quando eu vi jogar, o vermelho e preto adorei a cor, o meu coração já exalava amor. A terceira vez eu nem acredite, usando o uniforme me senti um rei, andando pela rua chamando atenção, a massa me seguia cantando o refrão. OoOoO Zig Zag OoO Rubro-Negro eu sou...Fui com muita raça, fé e coração, vi brilhar no azul com muita emoção, é de é de Futebol no meu país, estádio lotado fico até feliz. Urubu no céu anunciou geral, quando o meu Flamengo estava indo mal, de repente a massa se manifestou, dando um show de paz, e o placar mudou... OoOoO Zig Zag OoO Rubro-Negro eu sou...”

 Foram com essas palavras que os ainda jovens Claudinho e Buchecha, expressaram mais ou menos o que sentiam. Mais ou menos, por que esse sentimento é impossível de explicar. O que sentimos pelo Flamengo, vai além da física, vai além do Amor. É uma loucura que nos faz acreditar que um placar de 3x0 é possível sim ser revertido ao nosso favor. É um sentimento que vai além de 40 milhões de apaixonados pelo mundo inteiro. É algo inexplicável. Nós amamos mais do que os outros. Nós torcemos mais do que os outros. Aqui dentro não existe diferença entre Raça, Cor, Cultura, ou Classe social. Aqui dentro nós somos todos irmãos da mesma Raça, do mesmo amor e da mesma paixão. Aqui nós somos nada mais nada menos do que RUBRO-NEGROS DE CORPO, ALMA E CORAÇÃO.

Claudinho, você se foi, mas nunca deixará de fazer parte dessa Nação. Buchecha, para você ficam as nossas Saudações Rubro-Negras.

10 anos sem Claudinho. Uma homenagem de todos os Rubro-Negros ao ídolo da música, e ilustre torcedor do Flamengo.

SRN 

 Matheus Andrade Berriel (Em nome de todos Rubro-Negros de Coração). 01/02/2012