Flamengo
a alegria está
nas ruas
Em cada avenida, cada rua, cada beco,
das mais ricas mansões ao barraco mais pobre,
estão todos esperançosos.
A Alegria que a princípio era de uma cidade,
que os tempos souberam fazer “carioca” ,
é transportada para toda a nação.
Alguma coisa tão importante como a
proclamação da república
ou a coroação de um novo rei
que acabara de acontecer.
O Brasil inteiro, pela TV,
pelo rádio estará acompanhando,
vibrando, gritando nos próximos dias
Mengoooooooooo!!!
Mengoooooooooo!!! Mengoooooooooo!!!
Na missão a quem se propõe,
de ensinar a amar o Brasil
sobre todas as coisas,
pela escola sã do esporte,
o Flamengo tornou-se o clube
Mais Querido do Brasil.
Não resta dúvida de que na verdade
esta seria a explicação mais suficiente.
O Padre Góis juntou à religião rubro-negra,
a fé nas vitórias ajudadas por São Judas Tadeu.
É nesse clima que o
Flamengo mostra a sua diferença.
Ontem como hoje o Flamengo
é a grande expressão do sentimento brasileiro.
A sua torcida demonstra
a alegoria estampada nas bandeiras
quando unem-se ao longo das arquibancadas
dos estádios onde o clube mais querido
estiver jogando.
O Flamengo ensina a amar o Brasil
sobre todas as coisas.
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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Flamengo, a alegria está nas ruas
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Poesias Sobre o Flamengo
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Ninguém sonha sonho impossível
Ninguém sonha sonho impossível.
Ainda mais se for do tamanho do Flamengo.
Há um provérbio hindu que diz:
Se você vê a flor você sabe da flor.
Mas se você sente a flor, você é a flor.
Não basta ver o Flamengo, é preciso sentir o Flamengo.
Este discurso é de vencedor;
Precisamos acreditar nele.
Aquele abraço.
UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO...
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Poesias Sobre o Flamengo
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Zico
Zico é o maior artilheiro da história do Flamengo com 508 gols em 731 jogos, e ídolo de uma nação com mais de 35 milhões de torcedores espalhados pelo país. Deixou sua marca 333 vezes no Maracanã, um recorde que ainda não foi quebrado por nenhum outro jogador. Conquistou a Itália nas duas temporadas em que jogou pela Udinese, deixando um tempero de feijoada na tradicional ‘macarronada’. No Japão, tem a admiração de um povo que não se cansa de homenageá-lo pelo que ele fez no futebol da Terra do Sol Nascente. Os japoneses transformaram sua despedida definitiva dos gramados em um carnaval (1994), construíram duas estátuas, e o imperador entregou a ele uma comenda pelos serviços prestados ao país. A prova maior de confiança, no entanto, aconteceu no ano passado, quando lhe deram a árdua missão de assumir o comando da seleção nacional que busca a vaga na Copa de 2006. Dos tempos de jogador, vale ainda destacar a reverência dos países por onde Zico apenas passou, como a França e a Espanha.
Não é possível precisar o momento em que o homem vira ídolo quando isso ocorre naturalmente, sem a influência de recursos para a construção de uma imagem. Zico é mesmo um exemplo à moda antiga. E tudo partiu do aconchegante Bairro de Quintino, por uma conseqüência de dom, amor ao futebol, respeito, disciplina e muita determinação. Isso para citar alguns dos ingredientes principais da mistura. Nada artificial ou construído.
A relação com a bola nos tempos de menino, por exemplo, já era afetiva. Zico dormia com ela ao lado do travesseiro, tratava com muito carinho. Podia ser de meia, no jogo de botão, ou no totó, o importante era que as atenções estivessem concentradas nela: a bola. E ela nunca o deixaria em situação difícil. Aprendeu a ficar sempre perto dos seus pés, a obedecê-lo para encontrar o caminho do gol.
As primeiras lembranças de Zico no Maracanã são do dia 23 de abril de 1961, quando ele tinha apenas 8 anos. Talvez nesse dia tenha começado fisicamente o caso de amor do futuro craque com o Templo do Futebol. Levado pelo pai a um jogo em que o Flamengo acabou conquistando o Torneio Rio-São Paulo, o pequeno Arthur pôde acompanhar o talento de um alagoano chamado Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida. O camisa 10 do Flamengo marcou os dois gols da vitória e consolidou-se como ídolo no coração e na memória do Galinho. Encantou o menino. Mas há quem jure de pés juntos que essa história começou bem antes. ‘Di-Da’ teria sido uma das primeiras palavras que Zico pronunciou, aos dois anos de idade.
Quatro anos mais tarde, Zico pisaria pela primeira vez no gramado do estádio que o consagrou, levado pelo vizinho Ivo, que trabalhava na administração do estádio. Nessa época o Galinho já entortava zagueiros e distribuía passes precisos no time de novos do Juventude, nos campos de soçaite, nas quadras de futsal ou mesmo nas peladas jogadas na rua. Mas, nos sonhos, o Templo do Futebol aparecia como o quintal de sua casa. Premonição.
Não é possível precisar o momento em que o homem vira ídolo quando isso ocorre naturalmente, sem a influência de recursos para a construção de uma imagem. Zico é mesmo um exemplo à moda antiga. E tudo partiu do aconchegante Bairro de Quintino, por uma conseqüência de dom, amor ao futebol, respeito, disciplina e muita determinação. Isso para citar alguns dos ingredientes principais da mistura. Nada artificial ou construído.
A relação com a bola nos tempos de menino, por exemplo, já era afetiva. Zico dormia com ela ao lado do travesseiro, tratava com muito carinho. Podia ser de meia, no jogo de botão, ou no totó, o importante era que as atenções estivessem concentradas nela: a bola. E ela nunca o deixaria em situação difícil. Aprendeu a ficar sempre perto dos seus pés, a obedecê-lo para encontrar o caminho do gol.
As primeiras lembranças de Zico no Maracanã são do dia 23 de abril de 1961, quando ele tinha apenas 8 anos. Talvez nesse dia tenha começado fisicamente o caso de amor do futuro craque com o Templo do Futebol. Levado pelo pai a um jogo em que o Flamengo acabou conquistando o Torneio Rio-São Paulo, o pequeno Arthur pôde acompanhar o talento de um alagoano chamado Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida. O camisa 10 do Flamengo marcou os dois gols da vitória e consolidou-se como ídolo no coração e na memória do Galinho. Encantou o menino. Mas há quem jure de pés juntos que essa história começou bem antes. ‘Di-Da’ teria sido uma das primeiras palavras que Zico pronunciou, aos dois anos de idade.
Quatro anos mais tarde, Zico pisaria pela primeira vez no gramado do estádio que o consagrou, levado pelo vizinho Ivo, que trabalhava na administração do estádio. Nessa época o Galinho já entortava zagueiros e distribuía passes precisos no time de novos do Juventude, nos campos de soçaite, nas quadras de futsal ou mesmo nas peladas jogadas na rua. Mas, nos sonhos, o Templo do Futebol aparecia como o quintal de sua casa. Premonição.
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Ídolos do Flamengo
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Nossa história - A história da Fundação do Flamengo
Começo da História
Reza a lenda que o Flamengo é filho do Fluminense. Conversa. O Flamengo é um pouco mais antigo. Nasceu como clube de remo em 17 (simbolicamente 15) de novembro de 1895. O tricolor só apareceu sete anos depois, em 21 de julho de 1902, e para a prática exclusiva do football.
Mas foi um desentendimento entre nove jogadores e a direção do Fluminense que determinou a criação do Departamento de Sports Terrestres do Flamengo. O ground committee formado por Afonso de Castro, Alair Antunes, Alberto Borgerth e Félix Frias, reuniu-se para escalar o time que iria enfrentar o Rio Cricket no penúltimo jogo do tricolor no Campeonato Carioca de 1911. Borgerth sugeriu que os craques fossem consultados. Afonso foi contra. Argumentou que seria aberto grave precedente.
Os jogadores, à exceção de James Calvert e Osvaldo Gomes, eram favoráveis às substituições de Osvaldo por Arnaldo Guimarães e de Ernesto Paranhos por Alberto Borgerth. Não houve acordo. No dia 21 de setembro, os nove jogadores insatisfeitos com o ground committee reuniram-se na Pensão Almeida, à Rua do Catete, e aceitaram a proposta de Borgerth: venceriam o Rio Cricket e o América, garantiriam o título ao Fluminense, mas abandonariam o clube.
O compromisso foi cumprido. E em 2 de outubro, dia seguinte à vitória de 2 a 0 sobre os rubros, os dissidentes deixaram o tricolor e apresentaram ao Flamengo proposta para a criação de uma seção de futebol, aprovada em assembléia extraordinária realizada na noite de Natal. Transferiram-se para o rubro-negro, além de Borgerth, os players Armando de Almeida, o “Galo”, Emmanuel Nery, Ernesto Amarante, Gustavo de Carvalho, Lawrence Andrews, Orlando Sampaio Mattos, o “Baiano”, Othon Baena de Figueiredo e Píndaro de Carvalho Rodrigues.
O Flamengo cresceu assustadoramente com o futebol. E possui hoje a maior torcida do Brasil graças a cinco fatores: aos primeiros títulos, conquistados em 1914 e 1915; a José Bastos Padilha, que presidiu o clube entre 1933 e 1937, abrindo suas portas aos jogadores negros, especialmente a Domingos da Guia e a Leônidas da Silva; ao atacante Zizinho, que com sua genialidade manteve viva, ao longo dos anos quarenta, a chama acesa por Padilha; ao “Rolo Compressor”, time que ganhou o tricampeonato carioca em 1955; e a Zico, o maior jogador da história rubro-negra, que colecionou títulos no período entre 1978 e 1983.
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História do Flamengo
E jogava mesmo...
Na final do Brasileirão de 82, aconteceu um lance emblemático. O time gaúcho marcava forte a saída de bola. Com receio de dar a bola na lateral direita para Leandro, devido a pressão do Grêmio, Raul dava chutões para a frente, mesmo com os apelos constantes de Leandro, para sair jogando com ele. Com tanta reclamação em seus ouvidos, Raul, meio de raiva, lança uma bola quadrada para Leandro. Ele salta, mata a bola no peito, dá um lençol em Odair e sai jogando com toda a categoria que Deus lhe deu. Aí volta-se para Raul e diz: " Velho, eu jogo prá c...".
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Parabéns para aquele time fantástico de Zico, Leandro, Junior, Adilio, Andrade, Raul e cia limitada, que colocou o Flamengo no seu devido lugar.
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Parabéns para aquele time fantástico de Zico, Leandro, Junior, Adilio, Andrade, Raul e cia limitada, que colocou o Flamengo no seu devido lugar.
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Casos do Flamengo
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Ser Flamengo
Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição.
É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Forte e total, crescer em luta, peleja, ânimo, e decisão.
Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, gana, garra, sou mais eu, ardor, vou, vida, sangue, seiva, agora, encarar, no peito, fé, vontade. Insolação.
Ser Flamengo é morder com vigor o pão da melhor paixão; é respirar fundo e não temer; é ter coração em compasso de multidão.
Ser Flamengo é ousar, é contrariar norma, é enfrentar todas as formas de poder com arte, criatividade e malemolência. É saber o momento da contramão, de pular o muro, de driblar o otário e de ser forte por ficar do lado do mais fraco. É poder tanto quanto querer. É querer tanto como saber; é enfrentar trovões ou hinos de amor com o olhar firme da convicção.
Ser Flamengo é enganar o guarda, é roubar o beijo. É bailar sempre para distrair o poder e dobrar a injustiça. É ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram, é jamais se arrepender, exceto do que não faz. É comungar a humildade com o rei interno de cada um.
É crer, é ser, é vibrar. É vencer. É correr para; jamais correr de. É seiva, é salva; é vastidão. É frente, é franco, é forte, é furacão. É flor que quebra o muro, mão que faz o trabalho, povo que faz país."
Parabéns Flamengo, o mais querido.
É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Forte e total, crescer em luta, peleja, ânimo, e decisão.
Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, gana, garra, sou mais eu, ardor, vou, vida, sangue, seiva, agora, encarar, no peito, fé, vontade. Insolação.
Ser Flamengo é morder com vigor o pão da melhor paixão; é respirar fundo e não temer; é ter coração em compasso de multidão.
Ser Flamengo é ousar, é contrariar norma, é enfrentar todas as formas de poder com arte, criatividade e malemolência. É saber o momento da contramão, de pular o muro, de driblar o otário e de ser forte por ficar do lado do mais fraco. É poder tanto quanto querer. É querer tanto como saber; é enfrentar trovões ou hinos de amor com o olhar firme da convicção.
Ser Flamengo é enganar o guarda, é roubar o beijo. É bailar sempre para distrair o poder e dobrar a injustiça. É ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram, é jamais se arrepender, exceto do que não faz. É comungar a humildade com o rei interno de cada um.
É crer, é ser, é vibrar. É vencer. É correr para; jamais correr de. É seiva, é salva; é vastidão. É frente, é franco, é forte, é furacão. É flor que quebra o muro, mão que faz o trabalho, povo que faz país."
Parabéns Flamengo, o mais querido.
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Poesias Sobre o Flamengo,
Textos Maravilhosos
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
O QUE É SER RUBRO-NEGRO?
O QUE É SER RUBRO-NEGRO?
Ser Rubro - Negro é fazer parte de uma nação.
Ser Rubro - Negro é torcer com o coração.
É Vibrar junto com a massa vencendo ou perdendo.
Desde que seja com raça.
Ser Rubro - Negro é ter uma camisa de tradição.
E ver o adversário tremer em uma decisão.
Ser Rubro - Negro não é uma escolha é um privilégio
Ser Rubro - Negro é vestir a camisa e sacudir a bandeira
Nos bons e maus momentos, nas alegrias e nos tormentos
Ser Rubro - Negro é dividir com milhões um sentimento
Sentimento de amor e de paixão.
é gritar numa só voz o coro de é campeão.
Ser Rubro - Negro é especial.
Ser Rubro - Negro é olhar sempre a frente
E nunca sentir - se fracassado.
Sem esquecer as glórias do passado.
Mas a nação não vive só de glória e tradição
Vive por um verdadeiro amor...
O amor ao Mengão.
Enfim ser Rubro - Negro é tudo isso
E muito mais... ser Rubro - Negro não tem explicação
Pode ser simplesmente ter a honra de dizer:
EU SOU RUBRO - NEGRO! de coração.
===================================================================
Viva o Flamengo!!!!!!!
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Poesias Sobre o Flamengo
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Entre em Contato
Escreva para flamengoeterno@gmail.com e nos diga o que acha do Blog, como o conheceu, e nos ajude enviando textos, músicas, desenhos ou qualquer coisa que fale sobre o Flamengo. Valeu.
CLUBE MAIS POPULAR
CLUBE MAIS POPULAR
O Flamengo é o clube mais popular do Brasil,
e por isso mesmo chamado de o mais querido.
É uma verdadeira paixão nacional e uma religião.
O Flamengo também é apontado como a nação mais alegre,
pois junta gente de todo tipo: brancos, pretos, ricos, pobres.
“Os brasileiro nascem Flamengo, depois é que alguns degenerem”.
É o que costuma dizer o compositor João Nogueira.
A torcida do Flamengo é comprovadamente a maior do Brasil.
Sempre que o clube disputa partidas oficiais e amistosas fora
do Rio de Janeiro,
os estádios ficam lotados e a sua torcida é a mais vibrante.
Em 1942 Jaime de Almeida fundou a charanga rubro-negra, e a partir daí,
nunca mais faltou ritmo a mais alegre torcida do país.
O Flamengo é, também, respeitado no mundo inteiro
é sempre uma grande atração em qualquer país.
Na última pesquisa realizada recentemente verificou-se que
a torcida do Flamengo é composta
por 43,4 milhões de brasileiros.
O Flamengo é o clube mais popular do Brasil,
e por isso mesmo chamado de o mais querido.
É uma verdadeira paixão nacional e uma religião.
O Flamengo também é apontado como a nação mais alegre,
pois junta gente de todo tipo: brancos, pretos, ricos, pobres.
“Os brasileiro nascem Flamengo, depois é que alguns degenerem”.
É o que costuma dizer o compositor João Nogueira.
A torcida do Flamengo é comprovadamente a maior do Brasil.
Sempre que o clube disputa partidas oficiais e amistosas fora
do Rio de Janeiro,
os estádios ficam lotados e a sua torcida é a mais vibrante.
Em 1942 Jaime de Almeida fundou a charanga rubro-negra, e a partir daí,
nunca mais faltou ritmo a mais alegre torcida do país.
O Flamengo é, também, respeitado no mundo inteiro
é sempre uma grande atração em qualquer país.
Na última pesquisa realizada recentemente verificou-se que
a torcida do Flamengo é composta
por 43,4 milhões de brasileiros.
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Torcida do Flamengo
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Salvo pelo Flamengo
Salvo pelo Flamengo
por Paulo Mendes Campos
Desde garotinho que não sou Flamengo, mas tenho pelo clube da Gávea um dívida séria, que torno pública neste escrito. Em 1956, passei uma semana em Estocolmo, hospedado em um hotel chamado Aston. Era primavera, pelo menos teoricamente, havia um congresso internacional na cidade, os hotéis estavam lotados, criando contratempos para turistas do interior ou estrangeiros. A recepção do Aston, por exemplo, vivia sempre cheia de gente implorando por um quarto ou discutindo a respeito de uma reserva feita por telegrama ou telefone.
Estava há dois ou três dias na cidade, quando me pediram para receber um brasileiro e encaminha-lo ao hotel, onde lhe fora reservado de fato um apartamento. Era uma hora da madrugada quando entramos no hotel e me encaminhei até o empregado do balcão, dando-lhe o nome do meu amigo e lembrando-lhe a reserva. O funcionário, homem de uns sessenta anos e de uma honesta cara escandinava, tomou uma atitude estranha e difusa, que a princípio me surpreendeu e ia acabando por me indignar: ele não confirmava a existência da reserva, nem deixava de confirmar.
Como começasse a protestar, vi que seu rosto tomava uma expressão aflita; eu entendendo cada vez menos. Quando passei a exigir o apartamento com alguma energia, o homem, trêmulo, nervoso, pediu-me desculpas e trouxe afinal a ficha de identificação. Foi aí que vi levantar-se da penumbra de uma saleta contígua o gigante.
Se o leitor conhece um homem forte, mas muito forte mesmo, imagine uma pessoa duas vezes mais forte, e terá uma vaga idéia desse gigante que veio andando até nós, botando ódio pelos olhos e espetacularmente bêbado. O monstro passou por mim com desprezo e, agarrando o empregado pela gola do uniforme, entrou a sacudi-lo e insulta-lo em sueco. Às vezes, éramos arrolados nessa invectiva, pois o gigante nos apontava enquanto dizia coisas.
O empregado, demonstrando possuir um bom instinto de conservação, deixava-se sacolejar à vontade. Rosnando assustadoramente, o ciclope foi sentar-se de novo na saleta, onde só então dei pela presença de outro sujeito, também bêbado, mas sinistramente silencioso.É hoje, pensei. Sair do meu Brasilzinho tão bom, fazer uma viagem imensa, para ser trucidado sem explicação por um bêbado.
O fato de ser na Suécia, onde arbitrários atos de violência não são comuns, ainda tornava mais absurdo, um absurdo existencialista, o meu triste fim. Indaguei do empregado o que se passava. Ficou mudo. Insisti na pergunta, e ele, sussurrando desamparadamente, explicou-me que o gigante estava a pensar: primeiro, que não conseguira vaga no hotel por ser sueco e estar embriagado; segundo, que nós conseguíramos por ser americanos, norte-americanos.
Ora, se meu amigo de fato era meio ruivo, seu jeitão era mineiro; quanto a mim, se fosse americano, só poderia ser filho de portugueses. Por outro lado, o meu inglês amarrado não deixava a menor dúvida sobre a questão de ser ou não ser americano. Só mesmo um sueco bêbado em uma madrugada de neve e vento iria supor que fôssemos americanos. Mas agora era o próprio gigante que bradava para nós com sarcasmo e ira:
- American! American!
Fiquei um pouco mais esperançoso, acreditando que ele falasse inglês, e disse-lhe, exagerando minha alegria e meu orgulho por isso, que não éramos americanos coisa nenhuma, éramos brasileiros. Não entendeu ou talvez pensou que estivéssemos covardemente a renegar a nossa pátria, voltando a vociferar, em um esforço lingüístico que contraía todos os músculos de seu rosto:
- American! Dollar! No like!
As palavras em si significavam pouco, mas a maneira de exprimi-las era de um eloqüência que teria destruído Catilina muito mais depressa que os discursos de Cícero. Durante alguns minutos mantivemos os dois uma polêmica oratória nestes termos:
- American!
- No, brazilian!
- American!
- Brazilian!
Essa versátil discussão ia levar-me ao abismo, quando de súbito me pareceu que a palavra “brazilian” havia penetrado por fim em sua testa granítica. Descontraindo os músculos, o gigante me perguntou:
- Brazil?! No american? Brazil?
Não tinha certeza se ele estava me gozando, mas sua expressão era tão estranhamente deslumbrada e infantil, que afirmei cheio de entusiasmo:
- Yes, Brazil!
Ele se levantou, cambaleou, aproximou-se, apontou meu amigo:
- Brazil?
- Brazil, Brazil.
Veio chegando, sorrindo, em pleno estado de graça, e gritou com alma, como se saudasse o nascimento de um mundo novo:
- Flamengo!! Falmengo!!
Imediatamente, o gigante entrou em transe e começou a fazer problemáticas firulas com uma bola imaginária, mas dando a entender cabalmente o quanto ele admirava (admirava é pouco: o quanto ele amava) o malabarismo dos nossos jogadores.
O gigante se desencantara, virando menino. A certa altura, depois de fazer um passe de letra, parou e confessou-me com um orgulho caloroso:
- I Flamengo! I Rubens!
Ele não era sueco, não era gigante, não era bêbado, não era um ex-campeão de hóquei (conforme soube depois), era Flamengo, era Rubens. Depois cutucou-me o peito, tomado de perigosa dúvida:
- You! Flamengo?
Que o Botafogo me perdoe, mas era um caso de vida ou de morte, e também gritei descaradamente:
- Flamengo! Yes! Flamengo! The greatest one!
por Paulo Mendes Campos
Desde garotinho que não sou Flamengo, mas tenho pelo clube da Gávea um dívida séria, que torno pública neste escrito. Em 1956, passei uma semana em Estocolmo, hospedado em um hotel chamado Aston. Era primavera, pelo menos teoricamente, havia um congresso internacional na cidade, os hotéis estavam lotados, criando contratempos para turistas do interior ou estrangeiros. A recepção do Aston, por exemplo, vivia sempre cheia de gente implorando por um quarto ou discutindo a respeito de uma reserva feita por telegrama ou telefone.
Estava há dois ou três dias na cidade, quando me pediram para receber um brasileiro e encaminha-lo ao hotel, onde lhe fora reservado de fato um apartamento. Era uma hora da madrugada quando entramos no hotel e me encaminhei até o empregado do balcão, dando-lhe o nome do meu amigo e lembrando-lhe a reserva. O funcionário, homem de uns sessenta anos e de uma honesta cara escandinava, tomou uma atitude estranha e difusa, que a princípio me surpreendeu e ia acabando por me indignar: ele não confirmava a existência da reserva, nem deixava de confirmar.
Como começasse a protestar, vi que seu rosto tomava uma expressão aflita; eu entendendo cada vez menos. Quando passei a exigir o apartamento com alguma energia, o homem, trêmulo, nervoso, pediu-me desculpas e trouxe afinal a ficha de identificação. Foi aí que vi levantar-se da penumbra de uma saleta contígua o gigante.
Se o leitor conhece um homem forte, mas muito forte mesmo, imagine uma pessoa duas vezes mais forte, e terá uma vaga idéia desse gigante que veio andando até nós, botando ódio pelos olhos e espetacularmente bêbado. O monstro passou por mim com desprezo e, agarrando o empregado pela gola do uniforme, entrou a sacudi-lo e insulta-lo em sueco. Às vezes, éramos arrolados nessa invectiva, pois o gigante nos apontava enquanto dizia coisas.
O empregado, demonstrando possuir um bom instinto de conservação, deixava-se sacolejar à vontade. Rosnando assustadoramente, o ciclope foi sentar-se de novo na saleta, onde só então dei pela presença de outro sujeito, também bêbado, mas sinistramente silencioso.É hoje, pensei. Sair do meu Brasilzinho tão bom, fazer uma viagem imensa, para ser trucidado sem explicação por um bêbado.
O fato de ser na Suécia, onde arbitrários atos de violência não são comuns, ainda tornava mais absurdo, um absurdo existencialista, o meu triste fim. Indaguei do empregado o que se passava. Ficou mudo. Insisti na pergunta, e ele, sussurrando desamparadamente, explicou-me que o gigante estava a pensar: primeiro, que não conseguira vaga no hotel por ser sueco e estar embriagado; segundo, que nós conseguíramos por ser americanos, norte-americanos.
Ora, se meu amigo de fato era meio ruivo, seu jeitão era mineiro; quanto a mim, se fosse americano, só poderia ser filho de portugueses. Por outro lado, o meu inglês amarrado não deixava a menor dúvida sobre a questão de ser ou não ser americano. Só mesmo um sueco bêbado em uma madrugada de neve e vento iria supor que fôssemos americanos. Mas agora era o próprio gigante que bradava para nós com sarcasmo e ira:
- American! American!
Fiquei um pouco mais esperançoso, acreditando que ele falasse inglês, e disse-lhe, exagerando minha alegria e meu orgulho por isso, que não éramos americanos coisa nenhuma, éramos brasileiros. Não entendeu ou talvez pensou que estivéssemos covardemente a renegar a nossa pátria, voltando a vociferar, em um esforço lingüístico que contraía todos os músculos de seu rosto:
- American! Dollar! No like!
As palavras em si significavam pouco, mas a maneira de exprimi-las era de um eloqüência que teria destruído Catilina muito mais depressa que os discursos de Cícero. Durante alguns minutos mantivemos os dois uma polêmica oratória nestes termos:
- American!
- No, brazilian!
- American!
- Brazilian!
Essa versátil discussão ia levar-me ao abismo, quando de súbito me pareceu que a palavra “brazilian” havia penetrado por fim em sua testa granítica. Descontraindo os músculos, o gigante me perguntou:
- Brazil?! No american? Brazil?
Não tinha certeza se ele estava me gozando, mas sua expressão era tão estranhamente deslumbrada e infantil, que afirmei cheio de entusiasmo:
- Yes, Brazil!
Ele se levantou, cambaleou, aproximou-se, apontou meu amigo:
- Brazil?
- Brazil, Brazil.
Veio chegando, sorrindo, em pleno estado de graça, e gritou com alma, como se saudasse o nascimento de um mundo novo:
- Flamengo!! Falmengo!!
Imediatamente, o gigante entrou em transe e começou a fazer problemáticas firulas com uma bola imaginária, mas dando a entender cabalmente o quanto ele admirava (admirava é pouco: o quanto ele amava) o malabarismo dos nossos jogadores.
O gigante se desencantara, virando menino. A certa altura, depois de fazer um passe de letra, parou e confessou-me com um orgulho caloroso:
- I Flamengo! I Rubens!
Ele não era sueco, não era gigante, não era bêbado, não era um ex-campeão de hóquei (conforme soube depois), era Flamengo, era Rubens. Depois cutucou-me o peito, tomado de perigosa dúvida:
- You! Flamengo?
Que o Botafogo me perdoe, mas era um caso de vida ou de morte, e também gritei descaradamente:
- Flamengo! Yes! Flamengo! The greatest one!
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Todas as pesquisas comprovam: Flamengo Maior Torcida do Brasil!!!
As Maiores Torcidas do Brasil
(Brazilian Clubs with Most Fans)
1st Survey (Placar/Gallup - 17/jun/1983)
2nd Survey (Placar/IBOPE - oct/1993)
3rd Survey (Folha de São Paulo/DataFolha - 26/dec/1993)
4th Survey (Lance!/IBOPE - 06/oct/1998)
5th Survey (Folha de São Paulo/DataFolha - 09/jul/2000)
6th Survey (Lance!/IBOPE - 06/apr/2001)
7th Survey (DataFolha - 25 to 28/jun/2001)
8th Survey (DataFolha - 07/jun/2002)
9th Survey (Placar/DataFolha - nov/2002)
10th Survey (DataFolha - dec/2002)
11th Survey (Rede Globo/IBOPE - jan/2004)
12th Survey (Lance!/IBOPE - 04/oct/2004)
Other Surveys (2001-2002)
Overall Historic Table (by positions)
Overall Historic Table (by percentages)
Analysis of Trend of Growth
Several surveys had been made to identify the greatest teams of Brazil in
terms of number of fans:
1983 - Survey made by Gallup and Placar magazine (published: 17/jun/1983)
(men and women were surveyed)
1º Flamengo (RJ) 31,9 %
2º Corinthians (SP) 17,5 %
3º Palmeiras (SP) 9,3 %
Vasco (RJ) 9,3 %
5º Santos (SP) 7,2 %
Atlético (MG) 7,2 %
7º São Paulo (SP) 6,2 %
8º Botafogo (RJ) 5,1 %
Cruzeiro (MG) 5,1 %
Bahia (BA) 5,1 %
Grêmio (RS) 5,1 %
12º Fluminense (RJ) 4,1%
Internacional (RS) 4,1 %
14º Náutico (PE) 2 %
Sport (PE) 2 %
- nenhum (none) 3 %
1993 - Survey made by IBOPE and Placar magazine (published: oct/1993)
(only men were surveyed on the metropolitan regions of São Paulo, Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife
and Belo Horizonte)
1º Flamengo (RJ) 16,5 %
2º Corinthians (SP) 13,6 %
3º São Paulo (SP) 7,2 %
4º Vasco (RJ) 6,2 %
5º Fluminense (RJ) 4,6 %
6º Palmeiras (SP) 4,3 %
7º Botafogo (RJ) 3,4 %
8º Atlético (MG) 3,3 %
9º Cruzeiro (MG) 3,2 %
10º Santos (SP) 3,1 %
Internacional (RS) 3,1 %
12º Grêmio (RS) 2,6 %
13º Bahia (BA) 2,5 %
14º Sport (PE) 2,2 %
16º Santa Cruz (PE) 2,0 %
- nenhum (none) 11,4 %
1993 - Survey made by DataFolha and Folha de São Paulo newspaper (published:
26/dec/1993)
(men and women were surveyed on 122 cities from all states except Roraima
and Amapá)
1º Flamengo (RJ) 17 %
2º Corinthians (SP) 10 %
3º São Paulo (SP) 7 %
4º Palmeiras (SP) 5 %
5º Vasco (RJ) 4 %
6º Cruzeiro (MG) 3 %
Internacional (RS) 3 %
Grêmio (RS) 3 %
Santos (SP) 3 %
10º Atlético (MG) 2 %
Botafogo (RJ) 2 %
Fluminense (RJ) 2 %
Seleção Brasileira 2 %
14º Bahia (BA) 1 %
Ceará (CE) 1 %
Paysandu (PA) 1 %
Santa Cruz (PE) 1 %
Sport (PE) 1 %
- nenhum (none) 27 %
1998 - Survey made by IBOPE and Lance! newspaper (published: 06/oct/1998)
(men and women were surveyed)
1º Flamengo (RJ) 15,5 %
2º Corinthians (SP) 10,8 %
3º São Paulo (SP) 6,3 %
4º Palmeiras (SP) 5,5 %
5º Vasco (RJ) 4,8 %
6º Grêmio (RS) 3,8 %
7º Internacional (RS) 3,1 %
8º Cruzeiro (MG) 2,9 %
Santos (SP) 2,9 %
10º Botafogo (RJ) 2,0 %
11º Atlético (MG) 1,7 %
12º Fluminense (RJ) 1,6 %
13º Sport (PE) 1,2 %
14º Bahia (BA) 0,9 %
15º Vitória (BA) 0,6 %
16º Santa Cruz (PE) 0,5 %
17º Atlético (PR) 0,4 %
- nenhum (none) 28,4 %
2000 - Survey made by DataFolha and Folha de São Paulo newspaper (published:
09/jul/2000)
(men and women were surveyed on 296 cities from all states)
1º Flamengo (RJ) 19 %
2º Corinthians (SP) 12 %
3º Palmeiras (SP) 8 %
4º São Paulo (SP) 7 %
5º Vasco (RJ) 5 %
6º Grêmio (RS) 3 %
Seleção Brasileira 3 %
Santos (SP) 3 %
Cruzeiro (MG) 3 %
10º Internacional (RS) 2 %
Atlético (MG) 2 %
12º Botafogo (RJ) 1 %
Bahia (BA) 1 %
Fluminense (RJ) 1 %
Vitória (BA) 1 %
Sport (PE) 1 %
Santa Cruz (PE) 1 %
- nenhum (none) 23 %
2001 - Survey made by IBOPE and Lance! newspaper (published: 06/apr/2001)
(men and women were surveyed on the metropolitan regions of Belo Horizonte,
Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador
and São Paulo)
1º Flamengo (RJ) 16,3 %
2º Corinthians (SP) 11,1 %
3º São Paulo (SP) 5,9 %
4º Palmeiras (SP) 5,8 %
5º Vasco (RJ) 5,5 %
6º Cruzeiro (MG) 3,4 %
7º Grêmio (RS) 3,3 %
8º Santos (SP) 3,0 %
9º Internacional (RS) 2,7 %
10º Atlético (MG) 1,8 %
11º Botafogo (RJ) 1,7 %
12º Fluminense (RJ) 1,2 %
13º Bahia (BA) 1,1 %
Sport (PE) 1,1 %
15º Vitória (BA) 0,7 %
16º Santa Cruz (PE) 0,6 %
17º Coritiba (PR) 0,4 %
18º Fortaleza (CE) 0,3 %
- nenhum (none) 25,0 %
2001 - Survey made by DataFolha (realized: 25 to 28/jun/2001)
(men and women were surveyed on all Brazilian territory)
1º Flamengo (RJ) 18 %
2º Corinthians (SP) 14 %
3º São Paulo (SP) 7 %
Palmeiras (SP) 7 %
Vasco (RJ) 7 %
6º Grêmio (RS) 4 %
7º Cruzeiro (MG) 3 %
8º Santos (SP) 2 %
Internacional (RS) 2 %
Atlético (MG) 2 %
Botafogo (RJ) 2 %
12º Seleção Brasileira 1 %
Bahia (BA) 1 %
Fluminense (RJ) 1 %
Sport (PE) 1 %
Santa Cruz (PE) 1 %
- nenhum (none) 25 %
2002 - Survey made by DataFolha (realized: 07/jun/2002)
(men and women were surveyed on 171 cities from all states)
1º Flamengo (RJ) 17 %
2º Corinthians (SP) 13 %
3º Palmeiras (SP) 8 %
4º São Paulo (SP) 7 %
5º Vasco (RJ) 5 %
6º Grêmio (RS) 4 %
7º Cruzeiro (MG) 3 %
8º Santos (SP) 2 %
Internacional (RS) 2 %
Atlético (MG) 2 %
Botafogo (RJ) 2 %
Fluminense (RJ) 2 %
13º Bahia (BA) 1 %
- nenhum (none) 23 %
2002 - Survey made by DataFolha and Placar magazine (realized: aug/2002)
(men and women were surveyed on all Brazilian territory)
1º Flamengo (RJ) 20,9 %
2º Corinthians (SP) 16,4 %
3º São Paulo (SP) 8,9 %
Palmeiras (SP) 8,9 %
5º Vasco (RJ) 8,4 %
6º Cruzeiro (MG) 5,3 %
7º Grêmio (RS) 4,3 %
8º Santos (SP) 3,5 %
9º Internacional (RS) 3,4 %
10º Fluminense (RJ) 3,1 %
11º Atlético (MG) 2,7 %
12º Botafogo (RJ) 2,3 %
13º Bahia (BA) 1,6 %
14º Vitória (BA) 1,0 %
15º Atlético (PR) 0,3 %
Paraná (PR) 0,3 %
16º Coritiba (PR) 0,2 %
Portuguesa (SP) 0,2 %
2003 - Survey made by DataFolha (realized: 09-11/dec/2002)
(men and women were surveyed on 365 cities from all states)
1º Flamengo (RJ) 16 %
2º Corinthians (SP) 13 %
3º Palmeiras (SP) 7 %
São Paulo (SP) 7 %
5º Vasco (RJ) 5 %
6º Grêmio (RS) 4 %
7º Cruzeiro (MG) 3 %
Santos (SP) 3 %
9º Atlético (MG) 2 %
Internacional (RS) 2 %
11º Botafogo (RJ) 1 %
Fluminense (RJ) 1 %
Bahia (BA) 1 %
- nenhum (none) 26 %
2004 - Survey made by IBOPE and Rede Globo (divulged: 05/jan/2004)
(men and women were surveyed on 365 cities from all states)
1º Flamengo (RJ) 15 %
2º Corinthians (SP) 11 %
3º São Paulo (SP) 7 %
4º Palmeiras (SP) 6 %
5º Vasco (RJ) 5 %
6º Grêmio (RS) 4 %
Cruzeiro (MG) 4 %
8º Atlético (MG) 3 %
Santos (SP) 3 %
10º Fluminense (RJ) 2 %
Internacional (RS) 2 %
Botafogo (RJ) 2 %
13º Bahia (BA) 1 %
Coritiba (PR) 1 %
Paysandu (PA) 1 %
Remo (PA) 1 %
Santa Cruz (PE) 1 %
Sport (PE) 1 %
Vitória (BA) 1 %
- nenhum (none) 26 %
2004 - Survey made by IBOPE and Lance! newspaper (published: 04/oct/2004)
(men and women were surveyed on all Brazilian territory)
1º Flamengo (RJ) 18,1 %
2º Corinthians (SP) 13,2 %
3º São Paulo (SP) 7,3 %
4º Palmeiras (SP) 6,5 %
5º Vasco (RJ) 5,5 %
6º Cruzeiro (MG) 3,7 %
7º Grêmio (RS) 3,5 %
8º Santos (SP) 2,7 %
9º Internacional (RS) 2,6 %
10º Atlético (MG) 2,0 %
11º Botafogo (RJ) 1,5 %
12º Fluminense (RJ) 1,2 %
13º Bahia (BA) 1,1 %
14º Vitória (BA) 1,0 %
Sport (PE) 1,0 %
16º Remo (PA) 0,7 %
17º Paysandu (PA) 0,6 %
18º Atlético (PR) 0,5 %
Santa Cruz (PE) 0,5 %
20º Seleção Brasileira 0,4 %
21º Coritiba (PR) 0,3 %
22º Juventude (RS) 0,2 %
23º América (MG) 0,1 %
OVERALL HISTORIC TABLE (by positions)
Team | Position in | ||||||||||||
jun/ 1983 | oct/ 1993 | dec/ 1993 | oct/ 1998 | jul/ 2000 | apr/ 2001 | jun/ 2001 | jun/ 2002 | aug/ 2002 | dec/ 2002 | jan/ 2004 | oct/ 2004 | ||
1º | Flamengo (RJ) | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
2º | Corinthians (SP) | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 |
3º | São Paulo (SP) | 7 | 3 | 3 | 3 | 4 | 3 | 3 | 4 | 3 | 3 | 3 | 3 |
4º | Palmeiras (SP) | 3 | 6 | 4 | 4 | 3 | 4 | 3 | 3 | 3 | 3 | 4 | 4 |
5º | Vasco (RJ) | 3 | 4 | 5 | 5 | 5 | 5 | 3 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 |
6º | Cruzeiro (MG) | 8 | 9 | 6 | 8 | 6 | 6 | 7 | 7 | 6 | 7 | 6 | 6 |
7º | Grêmio (RS) | 8 | 12 | 6 | 6 | 6 | 7 | 6 | 6 | 7 | 6 | 6 | 7 |
8º | Santos (SP) | 5 | 10 | 6 | 8 | 6 | 8 | 8 | 8 | 8 | 7 | 8 | 8 |
9º | Internacional (RS) | 12 | 10 | 6 | 7 | 10 | 9 | 8 | 8 | 9 | 9 | 10 | 9 |
10º | Atlético (MG) | 5 | 8 | 10 | 11 | 10 | 10 | 8 | 8 | 11 | 9 | 8 | 10 |
11º | Botafogo (RJ) | 8 | 7 | 10 | 10 | 12 | 11 | 8 | 8 | 12 | 10 | 10 | 11 |
12º | Fluminense (RJ) | 12 | 5 | 10 | 12 | 12 | 12 | 12 | 8 | 10 | 10 | 10 | 12 |
13º | Bahia (BA) | 8 | 13 | 14 | 14 | 12 | 13 | 12 | 13 | 13 | 10 | 13 | 13 |
14º | Vitória (BA) | * | * | * | 15 | 12 | 15 | * | * | 14 | * | 13 | 14 |
15º | Sport (PE) | 14 | 14 | 14 | 13 | 12 | 13 | 12 | * | * | * | 13 | 14 |
16º | Remo (PA) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 13 | 16 |
17º | Paysandu (PA) | * | * | 14 | * | * | * | * | * | * | * | 13 | 17 |
18º | Santa Cruz (PE) | * | 15 | 14 | 16 | 12 | 16 | 12 | * | * | * | 13 | 18 |
19º | Atlético (PR) | * | * | * | 17 | * | * | * | * | 15 | * | * | 18 |
20º | Seleção Brasileira | ** | ** | 10 | ** | 6 | ** | 12 | ** | ** | ** | ** | 20 |
21º | Coritiba (PR) | * | * | * | * | * | 17 | * | * | 17 | * | 13 | 21 |
22º | Juventude (RS) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 22 |
23º | América (MG) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 23 |
24º | Paraná (PR) | * | * | * | * | * | * | * | * | 16 | * | * | * |
25º | Portuguesa (SP) | * | * | * | * | * | 17 | * | * | 18 | * | * | * |
26º | Fortaleza (CE) | * | * | * | * | * | 18 | * | * | * | * | * | * |
27º | Ceará (CE) | * | * | 14 | * | * | * | * | * | * | * | * | * |
28º | Náutico (PE) | 14 | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * |
* Not mentioned
** Not surveyed
OVERALL HISTORIC TABLE (by "valid percentages")
Team | "Valid Percentages" in | ||||||||||||
jun/ 1983 | oct/ 1993 | dec/ 1993 | oct/ 1998 | jul/ 2000 | apr/ 2001 | jun/ 2001 | jun/ 2002 | aug/ 2002 | dec/ 2002 | jan/ 2004 | oct/ 2004 | ||
1º | Flamengo (RJ) | 32,9 | 18,6 | 23,3 | 21,6 | 24,7 | 21,7 | 24,0 | 22,1 | 20,9 | 21,6 | 20,3 | 23,3 |
2º | Corinthians (SP) | 18,0 | 15,3 | 13,7 | 15,1 | 15,6 | 14,8 | 14,7 | 16,9 | 16,4 | 17,6 | 14,9 | 16,9 |
3º | São Paulo (SP) | 6,4 | 8,1 | 9,6 | 8,8 | 9,1 | 7,9 | 9,3 | 9,1 | 8,9 | 9,5 | 9,5 | 9,4 |
4º | Palmeiras (SP) | 9,6 | 4,9 | 6,8 | 7,7 | 10,4 | 7,7 | 9,3 | 10,4 | 8,9 | 9,5 | 8,1 | 8,3 |
5º | Vasco (RJ) | 9,6 | 7,1 | 5,5 | 6,7 | 6,5 | 7,3 | 9,3 | 6,5 | 8,4 | 6,8 | 6,8 | 7,1 |
6º | Cruzeiro (MG) | 5,3 | 3,6 | 4,1 | 4,1 | 3,9 | 4,5 | 4,0 | 3,9 | 5,3 | 4,1 | 5,4 | 4,7 |
7º | Grêmio (RS) | 5,3 | 2,9 | 4,1 | 5,3 | 3,9 | 4,4 | 5,3 | 5,2 | 4,3 | 5,4 | 5,4 | 4,5 |
8º | Santos (SP) | 7,4 | 3,5 | 4,1 | 4,1 | 3,9 | 4,0 | 2,7 | 2,6 | 3,5 | 4,1 | 4,1 | 3,5 |
9º | Internacional (RS) | 4,2 | 3,5 | 4,1 | 4,3 | 2,6 | 3,6 | 2,7 | 2,6 | 3,4 | 2,7 | 2,7 | 3,3 |
10º | Atlético (MG) | 7,4 | 3,7 | 2,7 | 2,4 | 2,6 | 2,4 | 2,7 | 2,6 | 2,7 | 2,7 | 4,1 | 2,5 |
11º | Botafogo (RJ) | 5,3 | 3,8 | 2,7 | 2,8 | 1,3 | 2,3 | 2,7 | 2,6 | 2,3 | 1,4 | 2,7 | 1,9 |
12º | Fluminense (RJ) | 4,2 | 5,2 | 2,7 | 2,2 | 1,3 | 1,6 | 1,3 | 2,6 | 3,1 | 1,4 | 2,7 | 1,6 |
13º | Bahia (BA) | 5,3 | 2,8 | 1,4 | 1,3 | 1,3 | 1,5 | 1,3 | 1,3 | 1,6 | 1,4 | 1,4 | 1,4 |
14º | Vitória (BA) | * | * | * | 0,8 | 1,3 | 0,9 | * | * | 1,0 | * | 1,4 | 1,3 |
15º | Sport (PE) | 2,1 | 2,5 | 1,4 | 1,7 | 1,3 | 1,5 | 1,3 | * | * | * | 1,4 | 1,3 |
16º | Remo (PA) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 1,4 | 0,9 |
17º | Paysandu (PA) | * | * | 1,4 | * | * | * | * | * | * | * | 1,4 | 0,8 |
18º | Santa Cruz (PE) | * | 2,3 | 1,4 | 0,7 | 1,3 | 0,8 | 1,3 | * | * | * | 1,4 | 0,6 |
19º | Atlético (PR) | * | * | * | 0,6 | * | * | * | * | 0,3 | * | * | 0,6 |
20º | Seleção Brasileira | ** | ** | 2,7 | ** | 3,9 | ** | 1,3 | ** | ** | ** | ** | 0,5 |
21º | Coritiba (PR) | * | * | * | * | * | 0,5 | * | * | 0,2 | * | 1,4 | 0,4 |
22º | Juventude (RS) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 0,3 |
23º | América (MG) | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | 0,1 |
24º | Paraná (PR) | * | * | * | * | * | * | * | * | 0,3 | * | * | * |
25º | Portuguesa (SP) | * | * | * | * | * | * | * | * | 0,2 | * | * | * |
26º | Fortaleza (CE) | * | * | * | * | * | 0,4 | * | * | * | * | * | * |
27º | Ceará (CE) | * | * | 1,4 | * | * | * | * | * | * | * | * | * |
28º | Náutico (PE) | 2,1 | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * | * |
* Not mentioned
** Not surveyed
"Valid percentages" means the pcts. calculated after discard the answers
of nenhum time (none).
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Author: Marcelo Leme de Arruda (mlarruda@terra.com.br)
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