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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Compromisso e Amor ao Manto - #ObrigadoAngelim




A maioria das pessoas quer ter fama, status... No meio do futebol, que movimenta uma quantidade absurda de dinheiro, essa vaidade toda é mais comum. Antigamente os jogadores apareciam com a bola no pé, hoje aparecem com o gel no cabelo. As coisas na vida mudam demais, isso é inevitável, mas você mudar é uma opção unicamente sua.

É tão simples falar de Angelim quanto ele próprio é. Legítimo brasileiro e acima de tudo rubro-negro, teve que trabalhar duro, ainda criança, pra conquistar seu primeiro Manto Sagrado, mas bastou ser ele mesmo, bastou seu coração (que de aço não tem nada) pra conquistar a nação existente por trás daquelas cores. Ganhou muitos títulos e se imortalizou no Flamengo, mas não foi com a bola no pé (ou na cabeça) que ele conquistou isso tudo.

Angelim é o tipo de pessoa que dá gosto de conhecer, pois nos mostra que o ser humano ainda é capaz de enxergar e pregar os verdadeiros valores da vida. Ahh, se todos os nossos jogadores fossem como o Angelim! Comprometimento e raça dentro de campo é o mínimo que queremos, e isso ele sempre teve. Aliás, teve tanto compromisso com o Mais Querido que se escalou na reserva por ver um companheiro mais bem preparado no momento. E se o barrassem do jogo, tenho certeza que ele estaria na arquibancada jogando com a camisa número 12.


Responsabilidade. Angelim nunca faltou treinos, sempre se empenhava demais e não precisava inventar histórias pra esconder nada. Nunca deu um ponta-pé ou agrediu ninguém em campo. Sua única expulsão em 6 anos defendendo o Manto foi injusta, e seus socos eram no ardesferidos unicamente para comemorar gols. Isso separa Adrianos de Angelins, mas são coisas naturais quando existe amor e responsabilidade com o Clube de Regatas do Flamengo e com a Nação. 

Paulo Henrique, lateral esquerdo da seleção e ídolo no Mais Querido, assinava contrato em branco pra jogar aqui. Leandro, outro lateral de seleção e ídolo, já fez o mesmo durante uma renovação de contrato. E não só isso, ele defendeu apenas as nossas cores em seus 13 anos de carreira, exceto quando era chamado pra defender seu país. Angelim é um deles. Ter o Magro de Aço com o Manto foi como ter um pedaço daquela geração de 1980 ainda viva nos gramados. Identificação, puro rubro-negrismo, raça... E o talento com a bola, dribles e gols são secundários quando se enverga o Manto com tanta dedicação.

O Flamengo sempre formou muitos ídolos. Alguns, vindos de outros clubes, se identificaram com o Manto e conquistaram facilmente a Nação, como: Leônidas, Evaristo, Raul, Petkovic, Ronaldo... Sim, o Fenômeno da Nação tem mais poços cavados do que gols feitos. Um simples grande rubro-negro que trabalhava pesado no nordeste desde criança, mas que só foi correr riscos de verdade e ter cicatrizes pelo corpo depois que passou a nos defender em campo. Ele quase perdeu uma perna, mas com raça e fé superou tudo e voltou pra nos dar uma das maiores alegrias das nossas vidas. Sim, além de tudo ele nos deu o Hexa após 17 anos de espera. Angelim me marcou como rubro-negro, e também como ser humano.

Saudações Rubro-Negras

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Renato Croce (Alexi Lalas) 

5 comentários:

JohnnysRJ disse...

Sempre salvou...que o diga em 2009....vlw..angelim....

JohnnysRJ disse...

Sempre salvou...q o diga em 2009.....vlw...Angelim..

Thais disse...

Ele foi e continua-ra sendo um exemplo de pessoa,um exelente jogador.Nos trouxe muita alegria e concerteza marcou de forma positiva toda a nossa nação!

TORCIDA FLAMANOLOS disse...

Valeu pela moral, Warley! Show, show! Angelim é mito demais!

Abraço e #SRN!

Camisas do Flamengo disse...

É as coisas mudam mesmo e cada vez pra melhores só temos que saber em como nos aparecer