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domingo, 30 de novembro de 2008

O primeiro Torneio Início que o Flamengo Conquistou

O Torneio Início de 1920 foi disputado no dia 4 de abril nas Laranjeiras. O Flamengo conquistou o seu primeiro Torneio Início e teve como vice o São Cristóvão.
Jogos
1ª Fase

São Cristóvão 2 x 1 Palmeiras
Andarahy 2 x 0 América
Botafogo 1 x 0 Fluminense
Mangueira 1 x 0 Villa Isabel
Flamengo 0 x 0 Bangu Desempate: maior número de corners: Flamengo 3 x 1
2ª Fase

Andarahy 0 x 0 Botafogo Desempate: maior número de corners: Andarahy 2 x 1
Flamengo 3 x 0 Mangueira
3ª Fase

São Cristóvão 2 x 0 Andarahy
Final

Data: 04/04/1920
Competição: Torneio Início
Estádio: Laranjeiras
Jogo: Flamengo 1 x 0 São Cristóvão RJ
Time: Kuntz, Santiago, Baldassini, Dino, Sidney Pullen, Galvão Bueno, Carregal, Eustace Pullen, Assumpção, Gottschalk e Geraldo
Gol do Flamengo: Carregal
Obs.: Flamengo Campeão

sábado, 29 de novembro de 2008

Essa sim é Fanática pelo Flamengo


Mais uma bela torcedora do Flamengo. Que beleza de Rubro Negra.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A saída de Jair do Flamengo


Jair da Rosa Pinto tinha 28 anos e num domingo de 1949 enfrentaria sua ex-equipe, que estava mais forte do que nunca, enquanto seu atual time vinha sendo formado por veteranos como Bria, Jaime, Gringo e Esquerdinha. Dava para comparar ? E ainda tinha queriam que ele dissesse que ia ganhar.

Quando lhe perguntaram ganhamos do Vasco ? - Jair levantou os olhos e viu a figura de Ary Barroso, popularíssimo narrador de rádio e rubro negro fanático.
Ganhamos Jair ? – Não sei, não – respondeu seu entusiasmo – Se Deus ajudar...

Abatido por causa de certas incompreensões de que se julgava vitima e pessimista por conhecer o poderio do Vasco, Jair estava desanimado principalmente com o técnico do Flamengo, Kanela, que viera do basquete e criara para o jogo uma tática complicada. Ele queria que Jair fizesse um tipo de marcação em Danilo que lhe exigiria uma intensa mobilidade no gramado. Jair não gostava disse, discutiu com Kanela e pediu para não ser escalado.No domingo, porém, voltou atrás e todas suas previsões começaram falhando. O Flamengo fez 2x0 e partiu para uma goleada sobre o imbatível Vasco da Gama. De repente, num ataque rápido, Jair ficou frente a frente com o goleiro Moacir Barbosa, considerado o melhor do Brasil. O que se passou naquele momento ninguém mais conseguiria reconstituir com exatidão. Presença de espírito de Barbosa, que fechou o ângulo ? Nervosismo de Jair ? O fato é que a bola foi para fora. E a partir daí ocorreram duas coisas espantosas: o Flamengo inteiro se encolheu, com Jair se escondendo para trás do grande circulo, e o Vasco iniciou uma fulminante reação, marcando um, dois, três, quatro, cinco gols. Final: Vasco 5x2.

Ary Barroso, transmitindo a partida, não pôde conter sua indignação pelo que via. Aquilo era uma vergonha, algo indigno das tradições rubro negras. Ao microfone, relembrou seu diálogo com Jair na concentração. – “Um covarde” – bradava o locutor, para quem o jogador, depois de sua resposta, de seu gol perdido e de sua omissão, não tinha condições de defender o Flamengo. E incitou a torcida, pelo ar, a queimar a camisa de Jair.

Até morrer, em 1964, Ary Barroso garantiu que a camisa fora queimada. E até enquanto estava vivo, embora detestava abordar o assunto, Jair afirmava o contrário. A camisa realmente queimada durante a revolta irada dos flamenguistas foi uma camisa qualquer, apanhadas ao acaso para simbolizar o inconformismo da massa.

Jair ficou inconformado e não poderia continuar no Flamengo nem no Rio de Janeiro. Uma semana depois, se transferiu para o Palmeiras e recomeçou tudo outra vez.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Flamengo pelo Mundo


Torcedor Angolano comemora vitória da seleção de Angola usando uma camisa do Flamengo.

O Flamengo não conhece fronteiras.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Livro do Flamengo - Gabriel O Pensador


Mais um livro sobre o Flamengo. O Grande Rubro Negro Gabriel, O Pensador está lançando este livro em que conta sua paixão pelo Flamengo.

Vale a pena conferir. Nossa Cultura fica mais Rica a cada dia.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Celso Garcia, O Descobridor de Zico

Quinta-feira, 28 de setembro de 1967. Esta foi a data em que a história do Clube de Regatas do Flamengo mudou. Naquela manhã, Zico, que viria a se tornar o maior ídolo da história do clube, treinou pela primeira vez na Gávea e iniciou um reinado eterno nos corações de todos os rubro-negros espalhados pelo mundo. O grande responsável por tudo isso nos deixou hoje. Trata-se de Celso Garcia, "o garoto do placar", que faleceu e será enterrado hoje à tarde no cemitério de Inhaúma, no Rio de Janeiro.

Celso foi um dos mais completos locutores esportivos da história do rádio no Brasil. Foi um dos pupilos do mestre Waldir Amaral e responsável por dar oportunidade a muitos talentos que estavam começando no rádio da época, como o hoje consagrado José Carlos Araújo, "o verdadeiro garotinho". Figura humana extraordinária, Celso era respeitado e querido por todos os profissionais atuantes no meio da comunicação esportiva, tanto que só um homem brilhante como ele poderia ter tido a iniciativa de levar um então vizinho de Quintino para treinar no Mais Querido do Brasil.

Naquele dia a história mudou e o próprio Zico conta como tudo aconteceu na sua biografia, escrita pelos jornalistas Roberto Assaf e Roger Garcia:

"Antes de ir para o Flamengo, estava apalavrado para ingressar definitivamente no América, quando o Celso entrou em cena e foi lá em casa pedir ao meu pai e me convidar para treinar no clube do meu coração. Não pensei duas vezes e resolvi ir para o Flamengo. Tinha 14 anos de idade e a certeza de ter tomado a decisão certa. No entanto, nada foi fácil. Enfrentei a resistência do paraguaio Modesto Bria, responsável pela peneira. Ele acreditava que eu não tinha "porte" para ser jogador de futebol. Pacientemente, Celso criou toda uma situação e convenceu Bria a me dar uma oportunidade. Foi ali que meu sonho começou a se tornar realidade. Eu tinha sido aceito no Clube de Regatas do Flamengo", contou Zico.

A importância de Celso Garcia na história do Flamengo é extraordinária.

Celso Garcia faleceu no dia23 de novembro de 2008. Ele morreu, mas deixa um grande legado aos Rubro Negros, e continua abençoando o Rubro Negro lá do céu.

domingo, 23 de novembro de 2008

O dia em que o Vasco ajudou o Flamengo

No Brasileiro de 92, Flamengo, São Paulo e Vasco disputaram uma vaga para a final da competição na última rodada da fase semifinal. O Rubro-Negro venceu o Santos por 3 a 1, mas precisava de um tropeço do Tricolor Paulista para avançar.

O Vasco tinha que ganhar do São Paulo e torcer por um empate do Flamengo. Como o Rubro-Negro já vencia o Santos, a torcida vascaína em São Januário começou a gritar para o time entregar a partida. Mas os jogadores fizeram o contrário e o resultado foi 3 a 0 para os donos da casa.

Com a vitória do Vasco sobre o São Paulo, o Flamengo classificou-se para a final do Brasileiro. O Rubro-Negro enfrentou o Botafogo e sagrou-se pentacampeão ao vencer por 3 a 0 e empatar o segundo jogo em 2 a 2.

sábado, 22 de novembro de 2008

Escudo do Flamengo voador



Mais uma bela imagem do Flamengo. O escudo mágico voando nas nuvens. Clique na imagem para ver maior.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Essa música parece que foi feita para o Flamengo



Não sei se foi, mas a música parece ter sido feita para o Flamengo.

“Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida”

Abraço ao meu amigo Fábio Justino do Magia Rubro Negra

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Garra do Flamengo

A Genial Charge do Henfil, abaixo, mostra o que é a Garra do Flamengo. A torcida faz toda a diferença, incentivando nos momentos difíceis. A Nação é mágica e é única.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Rubro Negro convocado por engano para a Seleção Brasileira

Na caótica Seleção Brasileira de 1966, muitos fatos foram realmente inusitados (como a formação de quatro equipes, por exemplo), mas um deles serve para demonstrar bem o que aconteceu naquele tempo: na lista de jogadores convocados saiu o nome de Ditão, do Flamengo, que se apresentou, é lógico. Só que o convocado pelo técnico Vicente Feola era na realidade Ditão do Corinthians. A CBD (Confederação Brasileira de Desportos) não quis assumir o erro cometido - dentre muitos - e por esses caprichos tão comuns ao nosso futebol, ficou o Ditão do Flamengo mesmo. Que, por fim, foi cortado.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tuka Rocha O piloto do Flamengo


Mais uma foto do nosso belo carro Rubro Negro. Quando ele vai correr no Brasil para a Super Legue Formula conhecer a força da Torcida do Flamengo?

Tuka Rocha foi o piloto do Flamengo na temporada 2008

Imagem: http://www.tukarocha.com/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Frases que Concorrem ao Livro

carlos albeerto pedreira costa disse...

o flamengo é minha paixão, a minha mulher diz que eu troco o flamengo por ela, e acho que ela tem razão pois ela já me perguntou na hora de durmir se eu iria pra cama ou ia ver o jogo e eu preferi o jogo do mengão.

Dênis disse...

Minha louca paixão pelo Mengão começou quando tinha 10 anos e vi a conquista do Penta. De lá prá cá, cultivo esse amor, agora sem brincadeiras de menino, com toda força e dispêndio que um adulto pode pagar. Meu compromisso e com o Flamengo: não tem namorada, não tem missa, não tem prova, não tem trabalho. Não é mais importante que o Flamengo.

Mylly Pentelha disse... Xiii
Essa é facil d+,
o Flamengo hj representa pra min,
Garra, Determinação, Competencia, e mtooo mas mtoo carinho!!

Ser Flamenguista hoje, nao é ser simplismente da maior torcida do pais nao, e sim fazer parte de uma familia que tende a crescer a cada dia mas.

Ver o maraca lotadao, ver o Brasil colorido de Preto e vermelho a cada jogo em cidades e estados destintos....

isso é motivo de orgulho e ainda mas, motivo de mta alegria em ser e fazer parte desse clube que eu amo e que faz parte da minha vida e da minha Historia!!!

Parabens, Flamengo
Parabens Torcida!!
PArabens Rubro Negros

Eu Faço PArte dessa historia!!!

Milhoes de bjux....

Amo mtoo td isso

JAmille Sousa...

BLOG DA MUSCULAÇÃO disse...

flamengo pra mim é tudo, como ja diz a musica raça, amor, paixão, tudo de bom, me sinto um verdadeiro torcedor, tenho de sunga a jogo de durmir do flamengo, meu caixão será personalizado com bandeiras do flamengo, flamengo até depois de morrer eu souuuuuuuuuuuuuuuuuu

domingo, 16 de novembro de 2008

Charge - Torcida do Flamengo Empurra o Time


Mais uma do Henfil. Mostra que a torcida do Flamengo é que empurra o time para frente.

sábado, 15 de novembro de 2008

Aniversário do Flamengo

Mais um aniversário do Flamengo é comemorado hoje. Parabéns ao clube e todos os seus torcedores. Nossa história é eterna e seguirá sendo contada por incontáveis gerações que virão.

PARABÉNS FLAMENGO

Para conhecer os fatos mais importantes dessa história, clique
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/09/cronologia-da-histria-do-flamengo.html

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Bela Imagem da Camisa


Essa parte do Hino que a Nike colocou na Camisa resume tudo: Uma vez Flamengo, Sempre Flamengo

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Luizinho Lemos - Tombo


Três anos, 160 partidas e 82 gols, média de mais de um gol a cada dois jogos. Esta é a trajetória de Luisinho Lemos no Flamengo. Artilheiro natural da cidade de Niterói, jogou no Clube de 1975 a 1977, e apesar dos muitos gols, não conquistou nenhum título.

Irmão de Caio Cambalhota e de César Lemos, outros centro-avantes que fizeram história no futebol brasileiro, jogou no América em 1973 e 1974 e de 1982 a 1984, tornando-se o maior artilheiro da história do clube rubro com 311 gols e sagrando-se campeão da Taça Guanabara de 1974 e da Taça Rio em 1982.

"Tombo" jogou ainda com destaque no Internacional, no Botafogo e no Palmeiras. Ainda atuou em outros países, como na Espanha, México e Catar.

Dados

Nome Completo: Luís Alberto da Silva Lemos
Apelido: Luisinho Lemos
Data de Nascimento: 3 de Outubro de 1951
Local: Niterói (RJ)
Posição: Atacante
Nº Jogos: 160
N º Gols: 82

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Luisinho_Lemos

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Flamengo Campeão do Troféu Brasil- Argentina

Em partida válida pela Libertadores da América de 1982 no Maracanã, esteve em disputa o Troféu Brasil-Argentina. Resultado: Flamengo campeão.
A ficha técnica do Flamengo foi a seguinte:

C.R. Flamengo 3 x 0 River Plate (ARGENTINA)
Taça Libertadores da América e Troféu Brasil-Argentina
22/10 - Estádio: Monumental de Nuñes - Buenos Aires - Argentina
Time: Cantarele, Leandro, Mozer, Marinho, Júnior, Andrade, Adilio, Zico(Peu), Wilsinho, Nunes e Lico.
Gols: Lico, Zico e Nunes.
(Flamengo campeão do Troféu Brasil-Argentina)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1982.htm
http://mengo1895.blogspot.com/2008/10/aniversrio-de-uma-conquista-trofu.html

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pelé Sobre o Flamengo

Pelé jogou um amistoso com a Camisa do Flamengo. E para registrar esse momento histórico, a extinta Revista Manchete pediu que ele escrevesse um texto contando como foi a experiência. Segue a reportagem. Reparem nos pedaços em Negrito.

Saiba mais sobre o jogo
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/05/pel-com-camisa-do-flamengo.html
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/08/pel-no-flamengo.html


***

Ele treinou 35 minutos na véspera, e jogou mais 45 no dia da festa, ao lado de Zico, o ídolo Rubro Negro. E essa experiência marcou Pelé demais. Entusiasmado com a torcida do Flamengo, com seus craques, com seu time, o Rei conta todos os detalhes da experiência de sua volta relâmpago ao futebol.

“Confesso que somente conhecia o time do Flamengo através da televisão. Por isso ao ser convidado para participar do jogo beneficente comecei a conversar com alguns amigos que conheciam bem a equipe a fim de que tivesse uma idéia melhor. Na televisão, a gente tem apenas uma pequena idéia dos jogadores, mas nunca vê com atenção como trabalham em conjunto. Logo que cheguei à Gávea, para o primeiro treino, pensava em jogar mais recuado e deixar o Zico lá na frente. O certo é que, estando mais atrás, eu tinha condição de trocar passes e, ao mesmo tempo, fazer lançamentos para o ataque. Isso me ajudaria a colaborar com o conjunto.

O que me preocupava era entrar no time e ficar lá na frente isolado a espera de um lançamento. Também tinha medo do time ter a mania de fazer lançamentos em profundidade e me obrigar a dar piques. Como estava há muito tempo sem treinar, minha preocupação era de ter que dar alguns piques e acabar perdendo a resistência. No entanto, logo nas primeiras jogadas, vi que a situação era boa para mim, pois o time do Flamengo não gostava de passes longo. A equipe trabalhava em triangulação. Observei que, com os laterais apoiando, ficava mais gente junto na hora de atacar. Isso me tranqüilizou. No fim do treino, já sabia como devia me colocar dentro do time. A única coisa que me preocupava era uma pequena dor no músculo da coxa direita. Quando Coutinho me mandou repetir uma cobrança de falta de fora da área, na hora do chute forcei um pouco a perna e apareceu o problema. Não disse nada a ninguém, mas durante a noite, fiz algumas aplicações antes de dormir. Durante a noite, tinha programado um passeio e cancelei tudo, preocupado com o jogo.

No dia seguinte, estava melhor, mas comecei a torcer para que a chuva forte que caiu ao anoitecer não molhasse demais o gramado do Maracanã. Felizmente, foi tudo bem. No vestiário, Coutinho pediu para eu fazer uma palestra. Não haveria preleção. Apenas disse que todos poderiam me xingar se errasse uma jogada, pois era um jogador igual a eles e que não ligassem se os xingasse, pois sempre fui assim na minha carreira. Para os mais jovens disse que estava com 38 anos em véspera de 39 e que me sentia em condições de jogar com eles. Tudo porque havia me cuidado bastante desde menino. Por isso, se os jovens se cuidassem fisicamente, também poderiam continuar jogando muitos anos, assim como eu.

Na hora em que entrei em campo é que foi um problema. Estava nervoso. Ao ver o estádio lotado senti uma responsabilidade que antes não me comovia. Será que iria acertar? Naquele momento eu estava com a camisa da torcida mais amada do Brasil. Confesso que não cheguei a coordenar bem as coisas até o jogo começar. Estava meio confuso. Quando a partida começou senti que os jogadores do Flamengo estavam nervosos por jogarem comigo e eu também estava. A maioria tinha sido menino quando eu jogava pela seleção brasileira, em 1958. Junior e Julio César chegaram a dizer que eu era o 10 do time de botão deles. Carpeggiani havia, junto com Rondinelli, me indicado para ser capitão, o que nem no Santos eu tinha sido. Tudo isso criava um ambiente de tensão entre nós. Por isso, somente com vinte minutos de jogo é que as coisas começaram a se acalmar.

Quando Carpeggiani começou a se encostar em mim e no Zico tudo passou a ser mais fácil. Antes até o ponta esquerda queria me dar a bola a toda hora ao invés de fazer normalmente suas jogadas. O Atlético fez 1 a 0 por falha nossa. Empatamos num penalty que achei legal. Achei melhor o Zico bater a falta porque o time era dele e não meu. Seria tomar o seu lugar e também não me sentia seguro para a cobrança. Zico disse que estava bem e foi bater.

Aquela altura já estava com uma contusão na canela. O zagueiro me acertou. Cheguei a dizer para ele que iria ter forra. O rapaz se desculpou, mas acabei tendo que tomar três pontos para fechar o corte. Felizmente, depois, o Flamengo ficou mais calmo e pôde jogar o seu futebol para golear por 5 a 1. Agora já sei tudo sobre a equipe. Acho que é a melhor do Brasil no momento. Tem um grupo de jogadores novos em condições de chegar até mesmo à Seleção Brasileira, assim como Andrade, Junior, o Julio César, além do Rondinelli e Toninho que já foram convocados, antes.

Carpeggiani e Zico são de fato as estrelas maiores. Com tantos jogadores de alta técnica fica fácil se criar um conjunto. Basta ao Flamengo se apresentar em partidas internacionais com mais freqüência a fim de dar mais segurança e força para os jogadores. O Santos só era sensacional, assim como o Botafogo na fase de Garrincha, porque estávamos sempre no exterior participando de torneios. Isso dá mais status aos jogadores. O time cresce e tem tranqüilidade para exibir o melhor futebol. Observei que os jogadores do Flamengo não tem medo dos adversários. Eles entram em campo para ganhar e isso é muito importante. Os times que entram se defendendo jamais conseguem atingir um bom padrão internacional. Uma vez lancei para a esquerda pensando que era o Julio César e era o Junior que estava lá. Outra vez lancei para o meio da área do Atlético pensando que quem avançava era o Carpeggiani e era o zagueiro Rondinelli. Isso serve para mostrar que o time é de coragem. O time é de gol e é assim que gosto de ver.
A defesa pode até mesmo deixar passar um gol, porque o ataque vai lá e empata. (...)

(...) Confesso que dá gosto jogar no Flamengo, pois nunca vi uma torcida tão entusiasmada quanto ela. Felizmente pude passar por isso, apesar de ser nesse fim de carreira.

****

Agradecimentos: Cesar Bravin

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Charge Sacaneando o Fluminense, o Vasco e o Botafogo


O Flamengo é o único clube carioca que nunca foi rebaixado. Só assim para os outros terem um título que o Flamengo não tem (e nunca terá).

Saudações do Único Carioca Campeão do Mundo e Sempre na Primeira Divisão.

Alfredinho - O artilheiro desconhecido

Alfredo Willemsens

Biografia
103 gols em 106 jogos. Esta é a marca de Alfredo Willemsens, o Alfredinho em sua passagem de quatro anos pelo Flamengo. Apesar de não ter ganho títulos importante, marcou época no Rubro-Negro. Foi artilheiro do Campeonato Carioca de 1934, e tem até hoje uma das melhores médias de gols da história do Clube.

Dados
Nome Completo: Alfredo Willemsens
Apelido: Alfredinho
Data de Nascimento: 4 de Outubro de 1907
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Posição: Atacante
Nº Jogos: 106
N º Gols: 103

Histórico
Anos Time
1934-1937 Flamengo

Títulos
Pelo Flamengo
Torneio Aberto do Rio de Janeiro: 1934
Torneio Extra do Rio de Janeiro: 1936

Estatísticas

Ano Jogos Gols
1934 33 28
1935 33 28
1936 39 45
1937 1 2
Total 106 103

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Alfredo_Willemsens
http://mengo1895.blogspot.com/2008/10/alfredinho-artilheiro-desconhecido.html

domingo, 9 de novembro de 2008

Charges do Lan sobre o Flamengo

Lanfranco Aldo Riccardo Vaselli Cortellini Rossi Rossin, ou simplesmente Lan, é um cartunista italiano que se apaixonou pelo Brasil. E como todo bom brasileiro, se apaixonou também pelo Flamengo. Na sua obra é possível encontrar muitos elementos que remetem ao Flamengo. Seguem alguns exemplos se sua arte.





sábado, 8 de novembro de 2008

Primeira Excursão do Flamengo


A foto acima mostra jogadores do Flamengo (camisa Cobra Coral) e do Internacional (PR), na primeira excursão realizada pelo Flamengo em 1914 no Estado do Paraná. Este jogo marcou a inauguração do estádio Joaquim Américo (atual Arena da Baixada, do Atlético - PR, originado pelo Internacional - PR).

Resultado dos 3 jogos:

Flamengo 7 X 1 Internacional - PR
Flamengo 9 X 1 Seleção de Curitiba
Flamengo 15 X 0 Paranaguá

Time Base do Flamengo: Baena, Pindaro, Nery, Angelo, Gallo, Miguel, Pinho, Arnaldo, Baiano, Joca, Juarez

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Yashin - O Aranha Negra (E Rubro Negro)

O Ex-goleiro Valdi Appel conta a história do dia em que enfrentou o mítico goleiro Soviético Yashin, o Aranha Negra. Segue o relato dele:

Feitas as apresentações, eu me dirigi com uma flâmula do Vasco na mão até o goleiro russo. Estava nervoso e emocionado. Estava frente a frente com o meu ícone e, não sabendo como cumprimentá-lo, arrisquei algumas palavras em inglês:

“Hi! It is a great honor to know you. I would like to want you a good game”.

Para minha surpresa, o goleiro respondeu em bom português:

“O prazer é todo meu. Gosto muito do futebol brasileiro e do Vasco, mas torço pelo Flamengo. Boa sorte!”.

Eu esquecera que o soviético, quatro anos antes, curtira as praias cariocas e dera aulas aos goleiros do Flamengo, adquirindo algum conhecimento da língua portuguesa. Afora o mico, fiz uma excelente partida, à altura do mestre, apesar da derrota por 2 a 0. Depois do jogo, Carlos Alberto Parreira, preparador físico e treinador de goleiros, sugeriu irmos juntos ao vestiário soviético, onde batemos um papo com o Aranha Negra e de lá saímos, orgulhosos, com o seu autógrafo na flâmula do Dínamo.

http://valdirappel.blogspot.com/2008/04/yashin-o-aranha-negra.html

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Flamengo na Pele II


O Helder Moura, de Vitória-ES, também nos enviou um foto de sua pele Rubro Negra. Quem mais tiver uma tatuagem sobre o Mengão, nos envie.

Flamengo até Morrer

Veja a Outra em:
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2008/10/flamengo-na-pele.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Amistoso do Flamengo em Brusque - SC em 1961


C.R. Flamengo 7 x 1 Carlos Renaux (SC)
Amistoso.01/06/61 - Estadio: Augusto Bauer - Brusque - SC
Time: Fernando, Joubert, Bolero, Jordan, Jadir, Carlinhos, Joel, Gerson, Henrique, Dida(Manuelzinho)(Othon) e Babá(Germano). Gols: Dida, Henrique(4), Gerson e Germano.


Crédito: Acervo do ex-goleiro Valdir Appel
http://valdirappel.blogspot.com/

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bom Tempo - Por Zico

Bom Tempo

Eu tive 22 anos de alegria desde que atravessei o portão do Flamengo, na Gávea, pela primeira vez. Foram duas décadas - e um puquindo mais, vestindo o Manto Sagrado, dando o meu suor e o meu coração pelo maior e melhor clube do mundo. A Nação Rubro-Negra sempre mereceu isto. Com licença.Hoje vou falar do meu tempo, de meus companheiros. E de mim. Depois que a gente se torna um vencedor, tudo fica ou parece fácil. Mas as pessoas não sabem que o caminho muitas vezes é difícil. A tendência natural seria eu ter iniciado minha carreira no América, onde jogavam Edu e Antunes, meus irmãos. Onde eu conhecia todo mundo. Fiz teste e cheguei mesmo a jogar uma partida pelo infantil - única vez em que, no Brasil, oficialmente vesti uma camisa que não a do Flamengo. Aí apareceu o Celso Garcia, radialista e amigo da família. Pediu ao papai para eu fazer um treino no Flamengo. Entre o América dos meus irmãos e a paixão de torcedor aptei pelo Flamengo: o coração falou mais alto.

Só que o Celso me levou à Gávea num dia de treino do juvenil. Ele insistiu com o treinador e eu joguei 10 minutos. Era pequeno, tinha 13 anos. Imaginem treinar no meio dos moleques de 17 anos... Isso reforçou um preconceito que já existia : apesar de ter irmãos altos e fortes, a comparação com Edu, que era o destaque, foi inevitável. A desconfiança de que eu seria pequenino e magro como o Edu era marcante.

Acabei na Escolinha, onde o Célio de Souza acreditou em mim e teve paciência. Ele tinha um auxiliar, o Zé Nogueira, que foi o responsável pela minha permanência na Gávea. Quando o Célio se transferiu para o Vasco levou quatro garotos com ele e quis me levar também. Acabei ficando por causa do Zá Nogueira. Então surgiu outro problema. Meu pai não queria que eu interrompesse os estudos. Treinava de manhã e à tarde. Estudava à noite. Morava em Quintino, não dava para almoçar em casa e voltar à Gávea. O clube não queria pagar meu almoço até que George Helal entrou na história. Passou a me dar um salário e pagar minhas refeições. Por muito tempo pensei que as despesas eram por conta do Flamengo.

Ao subir para o juvenil, nova dificuldade. Por questão de política do clube, Jouber, o técnico, não utilizava os jogadores que vinham da Escolinha do Zé Nogueira. e a coisa ficou assim: quando o Celso Garcia aparecia na Gávea eu treinava. Quando não, eu ficava encostado. Isto, infelizmente, ainda hoje acontece com frequência nas divisãoes de base e, muitas vezes, faz com que alguns garotos procurem outro clube ou abandonem o futebol prematuramente.
Tempos depois Jouber passou a confiar em mim. E se dedicou à minha preparação. terminavam os treinos, ele me pegava e ficava quase uma hora exigindo chutes, passes, lançamentos, finalizações e cabeceios. Curiosamente, mais à frente, Jouber seria o responsável pela minha efetivação no time profissional do Flamengo.

Mas eu estreei no profissional do Flamengo contra o Vasco, em 1971, num jogo pela Taça Guanabara. O técnico era Freitas Solich, um paraguaio. Joguei como centroavante num ataque que tinha Nei Guerreiro, Tales, Fio e Rodrigues Neto. Faltavam dois jogos e, se o Flamengo ganhasse, decidiria o título. Ganhamos de 2 a 1, mas perdemos a Taça para o Fluminense, que venceu o jogo por 3 a 1.

No final de 1971 fui convocado para a Seleção Brasileira que disputou o pré-olimpico. Do Flamengo foram também os zagueiros Fred e Aloísio. O Brasil se classificou para as Olimpíadas de Munique. Voltei ao Flamengo e Zagalo assumiu como técnico. Ao me ver, disse que eu deveria voltar ao juvenil, que fora lançado prematuramente no profissional e aqui, se eu ficasse, que me limitasse apenas aos treinamentos. Acontece que eu já ganhava um bom salário e não quis voltar para o juvenil. Foi quando Antoninho, técnico da seleção que disputaria as Olimpíadas, me aconselhou a jogar nos juvenis pois, do contrário, não poderia me convocar, já que eu não estaria em atividade.

Acreditei nele e me reintegrei ao juvenil. Fomos campeões e fui o artilheiro do campeonato. Sabem o que aconteceu ? Para surpresa e decepção minha, o Antoninho não me convocou para a Olimpíada. Vida que segue. Ainda em 72, Zagalo me botou na reserva de Doval em alguns poucos jogos. Em 73 cheguei a jogar em outras posições como ponta direita, ponta esquerda, centro-avante e, de vez em quando, no meio de campo. Na minha. Sobrava uma vaga - eu nem discutia. Jogava. Finalmente, em 1974, Zagalo foi para a Seleção brasileira e Jouber assumiu o time do Flamengo.

Arrebentei logo no primeiro treino. Foi quando Jouber avisou ao Dario e ao Doval que era o novo titular. Que eles dois disputariam uma posição. Jogamos contra a Ioguslávia e vencemos de 3 a 1. Fiz dois gols. Saimos para uma excursão de cinco jogos e fui o artilheiro com mais de 12 gols. Daí fui embora...

Chegamos a 1978 e, até 1983, ganhamos praticamente o mesmo número de títulos que o Flamengo conquistara em toda a história dele, além de um brasileiro inédito e, pela primeira vez, títulos internacionais oficiais como a Libertadores da América e o Mundial de Clubes em Tóquio. Depois de tudo isso a Nação Rubro-Negra ficou muito mais exigente. Com certeza e com razão...
Repito o que já disse lá em cima: tive 22 anos de alegria desde o dia que atravessei o prtão da Gávea pela primeira vez. À parte as pessoas mais chegadas da minha família, o Flamengo foi o que tive de mais importante na vida, estendendo-se da adolecência ao meu tempo de veterano. Participei do encontro de duas gerações. A primeira de, Cantarele, Rondineli, Junior e Nunes. A segunda, de Adílio, Tita, Andrade, Leandro, Figueiredo - que Deus o tenha em bom lugar - Mozer e Anselmo. Estavamos todos na Libertadores e em Tóquio. Todos, jogadores feitos na Gávea. Em Casa.

Tínhamos, também, excelente estrutura. E um extraordinário surpevisor: Domingo Bosco. E quando você tem uma retaguarda boa tudo fica mais fácil. Era um grupo unido, muito forte. Todos com amor pelo Flamengo, pelo futebol - com vontade de jogar. O Flamengo era uma alegria. A gente chegava na Gávea e não se preocupava com a hora de sair. Ficávamos depois dos treinos, melhorando nossas condições técnicas. Para o nosso bem, para o bem do Flamengo. Para a felicidade geral da Nação Rubro-Negra.

E os resultados não apareceram por acaso.

Eu fui

(Texto retirado do Espaço do Zico, Revista do Flamengo número 22)


http://www.geocities.com/RodeoDrive/4510/colun3.htm

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Flamengo e o Maracanã

"Não tenho dúvida de que o Maracanã e o Flamengo são imagens misturadas. Queremos um modelo de gestão eficiente, mas cujo conteúdo principal será o Fla porque só a torcida rubro-negra sustenta este tipo de projeto. Não existe Maracanã sem o Flamengo"

Eduardo Paes - Secretário de Estado de Turismo, Esporte e Lazer

domingo, 2 de novembro de 2008

Torcida Nordestina: Vocês são um dos orgulhos da Nação Rubro Negra

Foi divulgado, em um jogo do Flamengo em Salvador uma faixa com a frase " Vergonha Nordestina" que entristeceu a Nação Rubro-Negra.

É lamentável que atitudes descabidas e preconceituosas ainda aconteçam com os clubes de futebol no Brasil.

Em resposta a esta total demonstração de desrespeito, nossos jogadores entraram em campo antes do jogo contra a Portuguesa, na rodada seguinte, com uma faixa que levará a seguinte frase: Torcida Nordestina: Vocês são um dos orgulhos da Nação Rubro Negra.

O Flamengo é um clube nacional, que nasceu no Rio de Janeiro por acaso. A Paixão pelo Rubro Nero desconhece fronteiras e é uma pena que as torcidas dos times locais não entendam isso.

Somos Flamengo, independente de onde nascemos!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Escudo de Remo do Flamengo


Muita gente não sabe, mas o Flamengo possui dois escudos oficiais. Todo mundo conhece aquele listrado e com o CRF entrelaçado. Esse da foto pouca gente conhece. Ele é o escudo do Remo do Flamengo. As camisas dos remadores trazem esse escudo.

Alguns o consideram mais bonito do que o outro.

Para ver o outro Escudo do Flamengo
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2008/03/escudobraso-do-flamengo.html

Para conhecer o PRIMEIRO escudo do Flamengo
http://flamengoeternamente.blogspot.com/2008/02/primeiro-escudobraso-do-flamengo.html