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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Flamengo Eternamente no TopBlog 2011


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domingo, 29 de maio de 2011

Edu, o irmão do Zico jogou pelo Flamengo



Que o filho do Zico jogou pelo Flamengo todo mundo sabe. Mas poucos torcedores mais jovens sabem que um irmão do Zico também jogou pelo Mengão.

O Sobrenome é facilmente reconhecido na Gávea. O nome de Eduardo Antunes Coimbra ou Edu Coimbra é rapidamente associado á Zico, de quem é irmão mais velho. Apontado por alguns como dono de um futebol perfeitamente comparável ao do seu irmão caçula, Edu foi revelado pelo América RJ, onde conseguiu marcar incríveis 212 gols em sua passagem, e posteriormente foi contratado pelo Flamengo, já na temporada de 1976.

No time da Gávea Edu não conseguiu repetir as boas atuações que lhe deram o status de craque e o título de Campeão Baiano pelo Bahia em 1975 e foi dispensado. Ainda jogou pelo Colorado, clube que mais tarde se transformaria no Paraná, além de Joinville e Brasília até terminar sua carreira como jogador no Campo Grande em 1981, ano em que assistiria a maior vitória da carreira do seu irmão, o Mundial Interclubes pelo Fla.

Edu ainda jogou na Seleção Brasileira, disputando cinquenta e quatro partidas com a camisa canarinho e marcando seis gols.
Depois de encerrar a carreira como jogador, Edu se aventurou como técnico e chegou a treinar o Vasco da Gama. Mais tarde foi á Copa do Mundo da Alemanha em 2006 pelo Japão como auxiliar técnico de Zico.
Dados

Nome Completo: Eduardo Antunes Coimbra
Posição: Atacante
Origem: Rio de Janeiro (RJ)
Nascimento: 5 de Fevereiro de 1947
Nº Jogos: 24
N º Gols: 06

Fonte: Flapédia

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Papel de Parede da Brahma em homenagem ao Flamengo

Clique na imagem para ver no tamanho original
Mais um papel de parede. Essa é uma homenagem da Brahma ao Flamengo. Clique na imagem para ver maior.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como surgiu a frase "Craque o Flamengo faz em casa"



"Craque, o Flamengo faz em casa". Possivelmente você já leu, ouviu ou falou essa frase. O slogan mais famoso do Flamengo voltou a pauta com força total, ainda mais depois da inauguração das obras do centro de treinamento do clube, em Vargem Grande. E a frase continua povoando o imaginário dos rubro-negros. Principalmente aqueles que acreditam num futuro ainda mais promissor.

E para presentear o torcedor, o Site Oficial do Flamengo foi atrás do autor do slogan rubro-negro, o jornalista Geraldo Mainenti. Título de uma reportagem da revista Manchete Esportiva, em 4 de abril de 1979, a frase virou bordão desde então. Entrevistando astros como Zico, Leandro, Junior, Adílio, Andrade, Julio Cesar, Tita, Rondinelli, entre outros, o repórter fez história.

"Essa matéria foi sugerida por mim, diante do evidente sucesso do trabalho feito nas categorias de base do Flamengo, que já mostrava resultados significativos. O Flamengo ganhara no ano anterior (1978), a Taça Guanabara, o Campeonato Carioca e o Torneio Internacional de Palma de Malorca, na Espanha. Naquela altura, de 1979, já vencera o primeiro turno do Campeonato Estadual e defendia uma invencibilidade de mais de 30 jogos", explicou Geraldo, revelando que teve que completar o slogan após a edição da matéria.

"A idéia da pauta foi simultânea à do título. Ou melhor, o título já era a pauta. Quando propus fazer a reportagem ao Nei Bianchi, nosso editor-chefe, sugeri uma reportagem para mostrar que "craque o Flamengo faz em casa". Depois, durante o fechamento da matéria, foi preciso colocar uma segunda frase, por exigência da diagramação. Foi então que, abaixo da foto, entrou o complemento: "Não compra, não vende, não troca". A primeira parte, mais forte e mais original, virou slogan do clube".

Sem nunca ter cobrado os louros pela criação da célebre frase, Geraldo se contenta em lembrar de seus dias cobrindo o dia a dia do Flamengo. Bem diferentes dos que vemos hoje em dia, de acordo com o jornalista.

"O mais gratificante para um jornalista esportivo é estar presente aos grandes acontecimentos de sua época e poder contar o que viu e como viu, nas fascinantes histórias que o esporte proporciona. Isso, por si só, já nos satisfaz. Ver uma ideia ser reconhecida como a síntese da época mais vitoriosa da história de um clube como o Flamengo é uma grande honra. Cobrir o Flamengo sempre foi fascinante, por causa das paixões que desperta. Naquela época, diferentemente de hoje, nosso contato com os craques não tinha restrições. Assistíamos aos treinos dentro do campo, tínhamos o telefone da casa de todos os jogadores, éramos conhecidos de seus familiares. Ou seja, vivíamos intensamente o cotidiano dos craques. Acredito que isso humanizava mais as coberturas esportivas e nos permitia contar histórias que aproximavam mais os ídolos dos torcedores", revelou Geraldo, contando mais um acontecimento, que engrandeceu a publicação.

"Lembro-me bem da felicidade do fotógrafo Gil Pinheiro, quando o presidente do Flamengo à época, Márcio Braga, pediu a ele uma cópia da foto, para fazer um pôster gigante, que acabou ilustrando por muito tempo a parede principal da sala de imprensa da Gávea".

Ciente de que os tempos mudaram, tanto para jornalistas como para dirigentes e atletas, Geraldo espera que a inauguração do centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, possa dar um novo gás na produção de grandes talentos para o Rubro-negro. Além disso, ele ressalta que a postura da diretoria de tentar proteger o máximo que puder seus jovens jogadores do assédio de agentes e clubes do estrangeiro também ajudará ao clube a continuar fazendo craques em casa.

"Hoje, é mais difícil para um clube ter tantos craques mirins em suas divisões de base, porque os agenciadores chegam primeiro e pegam a garotada muito cedo. Parece que vemos uma nova safra de jogadores de boa qualidade nascendo no Flamengo. O importante é um trabalho contínuo, para que não haja entressafra. Já não bastam mais o Mineiro, o Silva Batuta e tantos outros olheiros espalhados pelos quatro cantos do estado. Mas o fato de o Flamengo ser, por essência, um clube formador de craques e haver a consciência geral de que hoje só tem um grande elenco o clube que trabalha com seriedade nas divisões de base, deixam em alerta e mais atuantes os dirigentes", encerrou o jornalista, que, quase anônimo conseguiu marcar seu nome na história do maior clube do Brasil.

"A frase que virou slogan é uma conseqüência, não a causa dessa essência do Flamengo de formar grandes jogadores. Poucas vezes me manifestei, porque acredito que um jornalista não busca reconhecimento, busca contar a verdade, o que vê e ouve, de forma clara, atraente e precisa. Procuro me manifestar sobre a autoria do slogan quando vejo que há um equívoco ao se contar a história; e o equívoco é involuntario, porque as pessoas não sabem exatamente como foi a história - e nem têm a obrigação de saber. Procuro assim ir esclarecendo o assunto a medida que vou tomando conhecimento de que há alguém que se interessa por ele e não sabe os detalhes da história".

terça-feira, 24 de maio de 2011

Museu itinerante do Flamengo chega em Vitória no mês de junho


No dia 11 de junho, as taças do Brasileiro de 1980, da Libertadores e do Mundial de 1981, além de outros artigos que lembram a conquista, estarão expostos no Saldanha da Gama, em Vitória
A Gazeta
Embaixada do Flamengo no Espírito Santo, a torcida Fla-Vitória confirmou nesta quinta-feira(19) as datas da passagem do museu itinerante do rubro-negro em solo capixaba, em comemoração aos 30 anos da conquista do Mundial Interclubes, de 1981. O ídolo Nunes, o "artilheiro das decisões", estará presente, representando os craques da época.

No dia 11 de junho, as taças do Brasileiro de 1980, da Libertadores e do Mundial de 1981, além de outros artigos que lembram a conquista, estarão expostos no Saldanha da Gama, em Vitória, com entrada franca. No dia seguinte, o museu irá para o interior do Estado. No dia 12, desembarca em Castelo, no Atalanta Show. Já no dia 13, estará Guaçuí, no Guaçuí Tênis Clube. "O capixaba ficará mais próximo do Flamengo com essa exposição", disse o presidente da Fla-Vitória, Fabrício Cypreste.

domingo, 22 de maio de 2011

Flamengo vira final contra o América e leva o bi do Carioca de Showbol

O Flamengo conquistou, neste domingo, o bicampeonato do Carioca de Showbol. O time do craque Djalminha derrotou o América, na final, por 10 a 8, em Macaé. No ano passado, o título da primeira edição do campeonato foi conquistado também em cima do América - na ocasião 12 a 7 em final no Maracanãzinho.

- Apareci na hora certa, Joguei o campeonato com dores e, na final, me senti bem, graças a Deus - comemorou Djalminha, que fez seis dos 10 gols na decisão.

Na festa, os rubro-negros, inspirados no time de futebol campeão carioca, fizeram o Bonde sem Freio.
O América abriu 3 a 0 com três gols de Bruno Reis, que disputou o Carioca de futebol deste ano com a camisa do time rubro.

Foi apenas depois da desvantagem que o Flamengo resolveu agir. Djalminha, duas vezes seguidas, a segunda pênalti, fez o rubro-negro encostar: 3 a 2.

Mas o América tratou de abrir a vantagem no placar, com Calisto anotando dois gols (5 a 2).
No vaivém da partida no primeiro tempo, o Flamengo chegou ao empate, com André Cruz, Fabinho e Djalminha novamente.

No minuto final, porém, Marcelo Barbosa deixou o América na liderança, de novo, antes do intervalo: 6 a 5.
- A proposta era apertar e fazer o gol, mas não pode relaxar. Tem que respeitar a camisa e os jogadores do Flamengo - reclamou Bruno Reis, na saída para os vestiários.

O rubro-negro Fabinho ressaltou o poderio do América.
- No time deles, a maioria ainda está em atividade. E estamos sem o Marquinhos, que está machucado - comentou Fabinho, sobre o companheiro de equipe, titular nas outras partidas que, neste domingo, ficou no banco com dores.

Na etapa final, o América ampliou com Marco Brito (7 a 5), mas Djalminha pôs o Flamengo perto: 7 a 6. Numa jogada que começou com um chute na trave de Djalminha, Maurinho aproveitou e empatou a nove minutos do fim: 7 a 7.

Na sequência, após um carrinho de Djalminha, que tentava chegar até a bola e acabou atingindo o goleiro Careca, o craque do Flamengo levou cartão azul e ficou dois minutos fora. No lance, a bola já estava nas mãos de Careca.

Pela primeira vez, o Flamengo passou à frente. Após o cartão azul, Djalminha marcou e deixou o rubro-negro com 8 a 7. Biula empatou para o América (8 a 8). Aí, novamente apareceu o craque do showbol. Djalminha, de esquerda, aproveitou lançamento de Fabinho para fazer 9 a 8. Fabinho ainda fez no minuto final: 10 a 8. Era o bicampeonato garantido.

América: Careca, Pablo, Calisto, Marco Brito, Robert e Bruno Reis. Entraram Arcelino, Bilula, Marcelo Cardoso, Vaguinho e Marcelo Barbosa .

Flamengo: Robertinho, Emerson, André Cruz, Gélson Baresi, Maurinho e Djalminha. Entraram Jorginho, Selé e Fabinho.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Primeiro Campeão Mundial a jogar pelo Flamengo


Raimundo Bibiani Orsi ou apenas Orsi foi um atacante argentino do Flamengo de 1939 a 1940. Orsi foi um grande ponteiro esquerdo, se naturalizou italiano e foi campeão mundial com a Itália em 1934. Orsi também disputou jogos pela Seleção da Argentina.

Orsi entrou para a história por ter sido o primeiro Campeão Mundial a jogar pelo Flamengo. Naquela época nem se imaginava que o Brasil viraria uma potência, e a presença de um Campeão Mundial ajudou a popularizar o Flamengo numa época que o futebol apenas engatinnhava.

Ao todo ele fez só 11 jogos e dois gols com o Manto Sagrado, mas foi o suficiente para marcar seu nome na nossa história.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Há 60 anos, esquadrão rubro-negro fazia história na Europa




Há 60 anos o Flamengo fazia história. E não foi em território brasileiro. O time rubro-negro excursionou pela Europa, passando por Suécia, Dinamarca, França e Portugal e acumulou 10 vitórias em 10 jogos. Foram 32 gols marcados e apenas quatro sofridos pela equipe que serviu de base para a que conquistou o tricampeonato Estadual em 53, 54 e 55.

De toda a delegação que fez sucesso na Europa em 1951, o único ex-jogador vivo é o atacante Índio. Na excursão, ele marcou seis gols e figurou como um dos principais artilheiros do time, atrás apenas de Esquerdinha, que marcou sete vezes, e Hermes, que balançou as redes em oito oportunidades.

Índio também integrou o elenco tricampeão estadual da década de 50. Ao todo, o jogador fez 218 jogos com o manto sagrado e marcou 142 gols. Ele foi o artilheiro do Flamengo nas temporadas de 53 e 56 com, respectivamente, 41 e 31 gols.

Pela seleção brasileira, Índio realizou nove jogos e marcou quarto vezes. O atacante participou da Copa do Mundo de 1954 e do Sul-Americano de 1957. 

Confira a campanha do Flamengo na excursão de 1951
Flamengo 1 x 0 Malmö (Suécia)
16/05 - Estádio Rasunda - Estocolmo (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Bria e Bigode; Nestor, Hermes, Índio (Aloísio), Adãozinho e Esquerdinha
Gol: Esquerdinha.

Flamengo 6x1 AIK (Suécia)
20/05 - Estádio Rasunda - Estocolmo (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Bria (Dequinha) e Bigode; Nestor, Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Hermes (3), Índio, Adãozinho e Esquerdinha

Flamengo 2x0 Malmö (Suécia)
23/05 - Malmö (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Dequinha e Bigode; Nestor, Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Nestor (2)

Flamengo 2x1 Sundvall (Suécia)
27/05 - Sundvall (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Dequinha e Bigode; Nestor, Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Índio e Pavão

Flamengo 3x0 Elfsborg (Suécia)
01/06 - Boras (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Newton Canegal, Bria e Dequinha; Nestor, Hermes (Aloísio), Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Nestor, Hermes e Larsson (contra)

Flamengo 2x0 Seleção de Copenhagen (Dinamarca)
05/06 - Copenhagen (DIN)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Bria, Dequinha e Bigode; Nestor, Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Adãozinho e Esquerdinha

Flamengo 2x0 Halmia (Suécia)
08/06 - Halmstad (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia (Dequinha), Bria e Bigode; Nestor (Aloísio), Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Índio e Adãozinho

Flamengo 6x1 Norkopping (Suécia)
10/06 - Norkopping (SUE)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Dequinha e Bigode; Aloísio, Hermes,  Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Esquerdinha (3), Hermes e Índio (2)

Flamengo 5x1 Racing Paris (França)
13/06 - Estadio Parc des Princes - Paris (FRA)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Dequinha e Bigode; Nestor, Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Hermes (2), Adãozinho (2) e Esquerdinha

Flamengo 3x0 Belenenses (Portugal)
17/06 - Estadio Restelo - Lisboa (POR)
Time: Garcia, Biguá, Pavão, Válter Miraglia, Dequinha e Bigode; Nestor (Aloísio), Hermes, Índio, Adãozinho e Esquerdinha
Gols: Índio, Hermes e Aloísio

terça-feira, 17 de maio de 2011

Campeões Mundiais de Surf Com a camisa do Flamengo - Kelly Slater e Mick Fanning

Os campeões mundiais Kelly Slater e Mick Fanning estiveram no Rio e não perderam a oportunidade de posar com a camisa mais bonita do Mundo. E com isso aumenta o número de celebridades que se deixam fotografar com a camisa do Maior do Brasil.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Flamengo faz o primeiro pódio na Fórmula Truck



A torcida do Flamengo que estava presente na segunda etapa do Brasileiro de Fórmula Truck 2011 foi a loucura com o primeiro pódio da equipe rubro-negra, conquistado em Caruaru (PE), no o domingo 15 de maio. Leandro Reis chegou em quarto lugar e José Maria Reis foi o 20º.

O vencedor da etapa pernambucana foi Felipe Giaffone, seguido de Renato Martins e Paulo Salustiano. A próxima etapa do Brasileiro de Fórmula Truck será realizada no dia 5 de junho, em Goiânia, terra dos pilotos rubro-negros.

http://www.flamengo.com.br/site/noticia/detalhe/12817

sexta-feira, 13 de maio de 2011

FUSÃO É A SOLUÇÃO !



Alguém aqui se lembra de hegemonia igual em disputa de pênaltis? Eu não. E também não sei explicar se é apenas competência dos nossos goleiros e batedores ou se é consequência de uma amarelada geral dos nossos adversários. O fato é que contraria a lógica e leis matemáticas. Se disputa de pênalti é loteria, como muitos gostam de dizer que é, a Lei das Probabilidades está sendo desmoralizada. Foram nove vitórias nas últimas onze disputas. Como também já são OITO títulos conquistados, dos treze últimos disputados, consolidando uma supremacia tão clara quanto preocupante. Sim, preocupante.

Em praças onde tradicionalmente só há uma equipe forte, a tendência é o empobrecimento do futebol no estado. Já vimos este filme acontecer no Norte e Nordeste. Para que uma competição desperte interesse (e investimentos), é necessário que, pelo menos, dois clubes se mantenham competitivos. Exatamente como acontece no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Quando não dá um, dá o outro e, quando não dá o outro, dá o um, mas sempre havendo um grande clássico. 

Por isso, e pensando unicamente na sobrevivência do futebol do Rio de Janeiro, gostaria de sugerir a fusão dos nossos principais concorrentes. Seria uma solução drástica, eu sei, mas possibilitaria a eles a formação de um elenco mais forte, um contingente de torcedores mais expressivo (somariam significativos 40% da torcida Carioca e 9% de toda a torcida brasileira), uma drástica redução nas suas despesas e, consequentemente, um risco menor de serem rebaixados novamente.

Sem falar que essa união também seria uma forma eficiente de coibir a violência que existe hoje em dia, já que seus torcedores estariam todos do mesmo lado. Com os dois estádios que passariam a ter, transformariam um deles em um ótimo centro de treinamento, começariam a formar jogadores, e aumentariam a possibilidade de se tornarem competitivos o bastante, para tentar evitar que continuemos mantendo essa supremacia avassaladora dos últimos anos.

Este novo clube, resultado da união de Vasco, Botafogo e Fluminense, poderia vir a se chamar VABONENSE ou BOVANENSE, por ex. E para que não perdessem identidade, utilizariam como símbolo um cachorro, do tipo que é chegado a um de pó de arroz, dentro de um barquinho à vela. Ficaria até bonitinho, não é mesmo?

A manutenção da situação atual poderia acabar significando um definitivo apequenamento dos três e a consequente existência de apenas um clube representativo no Estado do Rio. O que seria péssimo, tanto econômica quanto esportivamente, mesmo para nós. Portanto, pelo bem do futebol Carioca, FUSÃO É A SOLUÇÃO ! SENÃO PERDE A GRAÇA !

O que parece novamente contrariar a lógica e as Leis da Matemática é o fato de, este ano, termos feito três vices em um mesmo campeonato e já termos conquistado CINCO Taças, quando disputamos apenas duas competições. Tudo bem que uma das Taças é apenas o regate de uma injustiça histórica seguida de apropriação indébita. Mas esta profusão de Taças já deve até estar preocupando o responsável pela nossa recém inaugurada sala de troféus. É Taça da Copinha, Taça Guanabara, Taça Rio, Taça do Carioca. Será que tem lugar pra tudo isso?

E para encerrar os assuntos relacionados à lógica, não parece lógico um Campeão Invicto ser tão severamente criticado, até pelos seus próprios torcedores. Não deu espetáculo? E daí? A Seleção de 82 deu, não levou nada e deixou marcado um grupo infinitamente superior tecnicamente àquele que é reverenciado por ter conquistado a Copa de 94. Ao Campeão, principalmente invicto, não cabem críticas. Só aplausos, incentivo. Não convenceu? A mim sim. Estou convencidíssimo de que sou Campeão Carioca pela 32º vez.

E se no Rio não há mais nada a ser conquistado, está na hora de voltarmos a buscar um campeonato Nacional, que nos forneça o passaporte para voltar a sonhar com a conquista da América e do Mundo.
Nesta Copa do Brasil faltam apenas mais seis jogos e é neles que precisamos focar.  É uma barbada como o Carioca? Não, não é. Principalmente sabendo que vamos ter que ir até o final com este elenco com as carências que sabemos que possui. Mas é um caminho bem mais simples do que o Brasileiro disputadíssimo que enfrentaremos, mesmo depois da vinda dos tais reforços pontuais que precisamos.

Embora ainda estejamos inebriados com a comemoração de um título, não há espaço para acomodação. Vamos pegar uma equipe experiente, que possui bons jogadores, um ótimo treinador e, estejam certos, vai exigir muito mais de nós do que seus conterrâneos. Precisamos entrar com tudo no jogo daqui e aproveitar o descanso que conseguimos no fim de semana, o que não ocorrerá com eles, já que ainda estão envolvidos em uma decisão em seu estado. Estamos muito próximos da realização de mais um sonho. Basta manter a seriedade, dedicação e eficiência, que vem muito mais comemoração por aí.

PRA CIMA DELES, MENGÃO !!!

Ricardo Perez
http://www.flamengorj.com.br/coluna/contrariando-a-logica-.html

Dica: Ivo Fritz

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Flamengo sagra-se Campeão da Copa do Brasil de Futebol 7 - 2011



Depois de uma competição cheia de surpresas, C.R Flamengo levanta o troféu de campeão de forma invicta e torna-se uma referencia dentro da modalidade. É o segundo título nacional seguido do rubro negro, que vem se firmando como potencia no esporte.

A equipe bateu o surpreendente Cajá/PR por 6 x 4 e conquistou mais uma competição para sua coleção de títulos.

No fim da partida, a alegria estava estampada no rosto do Comodoro José Moraes, eleito melhor treinador da competição.

Gols

Flamengo: Mikimba (3), Daniel, Vitor Boleta (2)
Cajá/PR: Salário, Batata, Castor (2)

O artilheiro da competição foi o famoso Mikimba, que dividiu com Batata do Caja/PR o posto de goleador do campeonato com 10 gols, sendo três deles na grande final e com direito a golaço. O Flamengo ainda teve Guilherme como melhor goleiro e Vitor Boleta como craque do campeonato.

A Copa do Brasil de Futebol 7 aconteceu de 21 a 24 de Abril em Curitiba/PR com realização da Confederação de Futebol 7 do Brasil em parceria com a Forbex e a Kagiva.

Joaquim Azevedo
Assessor de Imprensa
VG Sports

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Flamengo Eternamente no Nike Players Lounge 2011



Nós do Blog Flamengo Eternamente fomos convidados a participar do Nike Players Lounge 2011. Infelizmente a equipe do Blog não pode estar presente, mas fomos representados pelo nosso amigo Luís Felipe Valim da Silveira. O evento trouxe as novidades das chuteiras da fabricante e uma conversa com duas promessas do Flamengo: Adryan e Galhardo. As jovens promessas falaram um pouco sobre suas carreiras no futebol, seus planos sobre o futuro e fatos do dia a dia do futebol. O lateral Galhardo falou sobre como foi bater um dos penaltys decisivos para a conquista do Carioca 2011:

“(o técnico) Chegou pra mim e perguntou: ‘você vai bater?’. Respondi: bato, estou pronto. Ele perguntou de novo: ‘você vai bater?´. Sim, professor, estou pronto”.

“Aquele momento de andar até a marca do pênalti foi complicado. Estádio lotado. Mas já sabia o canto que ia bater e, graças a Deus, fiz o gol”.

Seguem os relatos do Luis sobre as entrevistas do jogadores:

Adryan, começou a carreira no Madureira e aos 12 anos fez o teste e foi aproveitado pelo CRF, desde então vem subindo gradativamente nas categorias de bases do Mengão e depois da chegada do Vanderley Luxemburgo e o destaque na Copa São Paulo de Juniors começou a treinar e ser aproveitado em alguns momentos no treino principal!

Um detalhe interessante é que segundo o Adryan, o Flamengo na época da copinha, não tinha local fixo para treinar, a Gávea estava com o campo em obras e eles acabaram treinando a maioria das vezes em Madureira.

Galhardo nasceu e começou a carreira em Friburgo, aos 12 anos também foi descoberto por um olheiro e um torneio de crianças que estava acontecendo na cidade e foi chamado para fazer um teste no Flamengo. Depois foi subindo gradativamente nas categorias de base. Estreiou em 2009 num jogo contra o Cruzeiro no time profissional.

Sobre os Players Lounges

Os Players Lounges são encontros periódicos organizados pela Nike com craques e revelações do futebol brasileiro. Por ele já passaram nomes como Dentinho, Philippe Coutinho e Diguinho, Giuliano e Jonas.

Nesses encontros, eles debatem e transmitem um pouco da experiência e dos bastidores do mundo dos profissionais em temas como rotina de treinamento, alimentação, grandes partidas e conquistas.

domingo, 8 de maio de 2011

Wilsão, o verdadeiro herói do tri



Milhões idolatram Petkovic; muitos acusam de falha o goleiro Élton, à época do Vasco; mas o que poucos, muito poucos sabem, é que um certo Wilson tem participação direta no gol de falta do sérvio, que valeu o tricampeonato estadual em 2001. Às vésperas da decisão, o craque anunciou ao amigo, por telefone, que abandonara a concentração, em São Conrado, e que estava fora da partida por causa de acordos financeiros não cumpridos pela diretoria. Incrédulo, o economista Wilson Pinto convidou Pet para conversar numa pizzaria. Lá, à francesa, ele narrou o sacrifício que um torcedor fazia para guardar R$ 10 para vê-lo jogar, de que o camisa 10 da Gávea transmite esperança.. No fim, o choro de Petkovic e o retorno à concentração para sair da galeria de mortal para imortal com o chute certeiro naquele 27 de maio de 2001.

— Eu não ia jogar. A relação estava tensa (com a diretoria). Liguei para meu amigo, o Wilson, para contar que não ia jogar, por falta de pagamentos. Ele disse: você não joga para diretoria! Joga pela nação.

Economista, Wilson de Souza Pinto, de 56 anos, nem acredita que já se passaram dez anos daquela noite que foi surpreendido com a ligação de Pet e o papel, que, anônimo, assumiria para elevar o camisa 10 à posteridade. Wilsão cutucou a ferida do sérvio: falou da história de Dida, de Zico, e relatou o esforço físico e financeiro que o torcedor do Flamengo faz para ir ao estádio:

— Disse a ele que tem gente que ganha salário mínimo e vai vê-lo. Do sacrifício que cada um faz para ver o camisa 10 do Flamengo. Pedi para pensar na galera. Que se fizesse o gol, ia mudar a vida dele. No final, ele chorou, pegou o carro e voltou à concentração. Graças a Deus, me ouviu.

Morador da Barra, Wilsão lembra ter ficado em casa com a família para assistir àquela decisão. Assim como a imensa parte dos rubro-negros, agarrou-se a esperança apenas quando, aos 43m do segundo tempo, Petkovic ajeitou a bola. Depois, como convidado tão anônimo quanto especial, festejou o tricampeonato estadual ao lado do herói que ele ajudou a construir.

— Foi inacreditável. Quando a bola saiu do pé dele, vi que tinha encaixado. Ele me ligou no final do jogo e fomos para uma churrascaria. O gol não foi sem querer (risos).

É melhor ouvir o Wilsão.

***

Guto Seabra
http://extra.globo.com/esporte/flamengo/wilsao-verdadeiro-heroi-do-tri-1700056.html

sábado, 7 de maio de 2011

Papel de Parede do Flamengo Campeão Carioca de 2011 - Globo.com


Mais um papel de parede do Flamengo, campeão carioca de 2011. A maravilhosa campanha do clube merece ser elogiada. Para quem não sabe, foi o quinto título carioca invicto do clube. E dos últimos 13 campeonatos cariocas disputados, o Flamengo ganhou oito.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Para entender o que Zico é para o Flamengo ...

Zico não cansava de quebrar recordes no Flamengo. Com 22 anos, já tinha feito mais de cem gols. Com 24, já era o segundo maior artilheiro da história do Flamengo. Em 1979, com 26 anos, bateu vários recordes: superou Dida e tornou-se o maior artilheiro da história rubro-negra, superou os trezentos gols (ele viria a superar os quinhentos) e, além do mais, com 81 gols, tornou-se o recordista máximo de gols numa única temporada. Naquele ano, houve mais um recorde: a sexta temporada consecutiva como artilheiro rubro-negro no ano. Cinco vezes consecutivas como artilheiro do Flamengo na temporada, só Nonô, entre 1921 e 1925, e Pirilo, entre 1941 e 1945, haviam conseguido. Silvio Pirilo chegou a uma sexta vez, em 1947 (em 1946, Perácio fez mais que ele). Leônidas da Silva fora por quatro, entre 1937 e 1940. E Dida, apesar de segundo maior artilheiro da história, foi por três, em 1958, 1959 e 1962 (Henrique e Gérson foram, respectivamente, os goleadores máximos em 1959 e 1960). Zico chegou à sua 6ª vez consecutiva, de 1974 a 1979, algo que ninguém havia conseguido na Gávea.

Ele poderia se dar por satisfeito, mas, para felicidade rubro-negra, os tempos áureos sequer haviam começado, e ele não parou por aí... Com Zico arrasador, o Flamengo bateu um recorde no biênio 1978/79 que dificilmente será repetido. Venceu sete turnos consecutivos do Campeonato Carioca. Foi tricampeão sem permitir a realização de uma final em nenhum dos três campeonatos.

Nestes tempos, havia quem afirmasse que ele era craque de laboratório próprio Zico afirmou em sua biografia, era preciso matar um leão por domingo.(em alusão ao tratamento para que ele ganhasse massa muscular, feito pelo departamento médico do Flamengo). A imprensa de São Paulo contestava sua presença na seleção brasileira, Zico seria apenas jogador de Maracanã.

Só quando ele foi três vezes campeão brasileiro, uma vez da Libertadores e uma vez do Mundial, é que estes argumentos foram sendo derrubados. Na Copa do Mundo de 1982, formou um dos maiores meios de campo da história do futebol mundial – Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico – mas não conquistou o Mundial pela seleção. Ele era um craque completo. Os números só confirmam aquilo que os olhos contemporâneos a seus dias de glória tiveram a felicidade de ver ao vivo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A evolução do "CRF" do Flamengo - Simbolos do Flamengo

As famosas iniciais do Flamengo, que normalmente aparecem no primeiro uniforme do clube foram evoluindo com o passar dos anos. Segue abaixo 3 imagens que mostram como foi essa evolução.



Versão Atual 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Grandeza do Flamengo foi forjada pela Rede Globo?

Esta é a principal Tese Conspiratória entre as tantas que existem na tentativa de explicar Como e Por que o Flamengo se tornou o clube com maior torcida do Brasil. É uma entre tantas que me motivaram a escrever "A Nação" para desmistificar estas conspirações. Os motivos da grandeza do Flamengo estão na história e na sociologia. Ninguém conseguiria construir um mito do nada ...

As novas gerações tem dificuldade de entender este Como e Por que o Flamengo porque não conheceram um outro Rio de Janeiro no passado. Daí surgem as conspirações. Alimrntadas ainda mais pela paulistada, potência econômica hegemônica no Brasil Contemporâneo. A grandeza moderna do RJ ficou associada à Rede Globo para aqueles que não tem como entender a grandiosidade que representou o Rio.

Mas vamos aos fatos e sem blá blá blá ...

- a Rede Globo de Televisão foi criada em 1965. Entre 1968 e 69 foram compostas as músicas Aquele Abraço por Gilberto Gil (o Rio de Janeiro continua lindo .. alô torcida do Flamengo aquuele abraço) e País Tropical por Jorge Ben Jor (moro num país tropical ... sou Flamengo e tenho uma nega chamada Tereza). Será que nos seus primeiros anos de vida foi a Globo que já teve o poder de colocar o Flamengo nestas letras? Uma delas composta inclusive por um baiano ...

- em 1915, Flamengo e Botafogo lotaram General Severiano em recorde absoluto de público. Pela primeira vez na história a platéia do futebol superava a do remo, principal esporte do país no começo do Século XX. Nem rádio existia naqueles tempos e o Flamengo já era grande.

- em 1924, Flamengo e Vasco hiperlotaram pela primeira vez o Estádio das Laranjeiras, propriedade do Fluminense. Nem nas finais dos Sul-Americanos de 1919 e 1922 a Selerção Brasileira tinha conseguido levar tanto público para um estádio de futebol.

- em 1948, pela primeira vez um clube europeu vem ao Brasil. Flamengo e Southampton, da Inglaterra, hiperlota o Estádio de São Januário, batendo o recorde de público no Brasil.

- Ainda antes da criação da Rede Globo, um Fla x Flu no Maracanã marca o recorde mundial de público em uma partida de futebol jogada entre clubes (só o Brasil e Paraguai de 1969 e o Brasil e Uruguai de 1950 tiveram a capacidade de levar mais gente a um estádio).

- uma última: as primeiras partidas de futebol a serem televisionadas a nível nacional foram jogos do Campeonato Paulista, do Santos de Pelé, transmitidas pela TV Tupi.

E aí?? Alguám ainda acha que a grandeza do Flamengo foi forjada pela Rede Globo??? Gostaria de ouvir os contra-argumentos ...

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Jogando em time grande, acostumado a decidir, a gente ganha."

O ex-tricolor Thiago Neves percebeu o óbvio, que o Flamengo é muito maior que o Fluminense. E deu uma declaração que deve ter doído fundo no orgulho dos tricolores, mas que apenas resume a verdade.

"Não tinha sido campeão no Rio de Janeiro, bateu na trave. Hoje, não. Jogando em time grande, acostumado a decidir, a gente ganha. Fico feliz por entrar na história do maior clube do Brasil. Eu fico feliz de entrar para a história de um clube como o Flamengo, o maior clube do Brasil, que tem a maior torcida. Tudo o que fiz foi de corpo e alma, e hoje está aí o resultado, campeão invicto' - disse o meia-atacante, que pelo Fluminense foi campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores no ano seguinte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Título invicto de 2011 é o quinto da história do Flamengo em estaduais



O título conquistado no domingo 01 de maio de 2011 em cima do Vasco foi o quinto estadual invicto da história do Flamengo. A equipe também ergueu o troféu sem derrotas em 1915, 1920, 1979 e 1996. Dos cinco times campeões sem perder, o de 1996 teve o melhor retrospecto. Venceu nada mais nada menos do que 18 vezes, com apenas quatro empates (aproveitamento de 87%).

A equipe comandada por Joel Santana tinha Sávio e Romário inspirados no ataque. O Baixinho foi o artilheiro com 26 gols, quase o dobro do segundo colocado, o alvinegro Bentinho, com 15. O tricolor Renato Gaúcho fez 14. Sávio, 8.

- Eu tinha vencido o estadual contra o Flamengo no ano anterior. Quando o Kleber Leite (presidente do clube na época) me chamou, falei: “vou devolver com juros e correções” – lembra Joel Santana, que recorda detalhes da conquista.

- Houve muitos jogos disputados na Gávea com aquela arquibancada pertinho, a torcida pressionando. Não era fácil para quem ia lá. E o time era muito bom na frente, com Romário, Sávio, Marques...No banco ainda tinha Amoroso e um rapidinho, o Gláucio. Atrás não tinha muitas opções. Coloquei o Mancuso e o Márcio Costa segurando, com o Nélio ajudando muito na marcação. Deu certo – lembra Joel.

A grande fase de Romário em 96 foi bem parecida com a de Zico em 79. No Carioca do primeiro semestre, o “Campeonato Estadual Especial”, o Galinho marcou os mesmos 26 gols do Baixinho em 96. Mas o aproveitamento, se levado em conta os três pontos por vitória do modelo atual, foi de 81%, com 13 vitórias e quatro empates. A geração, no entanto, fez muito mais história que a dos comandados de Joel. O estadual invicto representa apenas uma parte dos 54 jogos que o time passou sem perder, recorde nacional até hoje.

- Naquele título do estadual especial, ainda havia um certo ceticismo em relação ao nosso time. O Zico já tinha ido para a Seleção, estava no auge. Mas com os outros ainda tinha aquela coisa, era todo mundo mais novo. Naquele ano acabou tudo, todos passaram a ser respeitados – comenta Júnior, um dos destaques daquela época.

No campeonato de 1920, também adaptando a pontuação aos moldes de hoje, o aproveitamento do Flamengo foi de 81%. Em 1915, 72%.

domingo, 1 de maio de 2011

Flamengo Campeão da Taça Rio 2011

Sob os olhares do técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, que mais uma vez esteve no Engenhão, os times fizeram uma partida truncada e com algumas jogadas violentas nos primeiros minutos. O árbitro marcava poucas faltas e deixava o jogo correr. Mesmo com Allan improvisado na lateral direita, o Vasco começou assustando justamente pelo setor. Com menos de dez minutos, foram pelo menos três chances por ali, com o próprio Allan, Fellipe Bastos e Eder Luis. Em duas delas, a defesa do Flamengo afastou mal a bola. Apesar de as duas torcidas terem comparecido em bom número (33.946 pagantes e 39.029 presentes), era a vascaína que cantava mais alto e empurrava o Trem-Bala.

Contando com o retorno de Ronaldinho Gaúcho, recuperado de dores no joelho esquerdo que o tiraram das últimas duas partidas, o Rubro-Negro tinha mais posse de bola, mas errava muitos passes. Ainda assim, as duas primeiras grandes chances do jogo foram suas. Aos 22 minutos, Ronaldinho Gaúcho cobrou falta, e Thiago Neves, livre, cabeceou pra fora. Quatro minutos depois, foi a vez de Bottinelli receber de Deivid e, na cara do gol, chutar para grande defesa de Fernando Prass.

Aos poucos, o Bonde começava a acelerar. Contestado por suas atuações na temporada, Deivid se movimentava muito no ataque e dava trabalho aos zagueiros vascaínos. Já o argentino Bottinelli destoava no meio-campo e não conseguia dar sequência às jogadas. Depois do bom início, o Vasco tentava se reorganizar em campo. Em chute de longe, o meia Felipe assustou o xará camisa 1 do Flamengo e quase abriu o placar.

O goleiro rubro-negro teve outro momento de tensão aos 34 minutos. Ao cortar um cruzamento da direita, Felipe levou uma cabeçada involuntária de Alecsandro em seu cotovelo direito. O jogador foi atendido pelos médicos do clube e causou apreensão na torcida com suas expressões de dor no ombro, mas foi para o sacrifício a tempo de salvar uma cabeçada de Diego Souza, na última chance clara da primeira etapa. 

Mesmo ainda sentindo dores, Felipe voltou para o segundo tempo. E viu Ronaldinho Gaúcho quase colocar o Flamengo em vantagem. Bottinelli sofreu falta na entrada da área, e o camisa 10 da Gávea cobrou para mais uma boa defesa de Prass. Tranquilo e precisando apenas de uma vitória para conquistar o título carioca, Luxemburgo observava tudo sentado no banco de reservas. Já Ricardo Gomes orientava efusivamente sua equipe à beira do campo. Um retrato da situação diferente dos dois times na competição.

O impeto inicial das equipes, no entanto, não foi o mesmo da primeira etapa, e o jogo caiu muito de produção. Gomes havia acabado de orientar Ramon a explorar mais o lado direito do Flamengo em cima de Galhardo, quando Luxemburgo tirou Bottinelli, que não gostou nada da substituição, e pôs Fierro em campo justamente para reforçar o setor. O técnico vascaíno respondeu com a entrada de Bernardo na vaga do apagado Diego Souza.

E foi o próprio Bernardo que tentou reanimar a partida. Em seu primeiro lance, chutou de fora da área e obrigou Felipe a se esticar todo para espalmar a bola para escanteio. Com o fim do jogo se aproximando, as duas equipes se esqueceram da parte tática e se lançaram ao ataque em busca de um gol salvador na base da raça. Aos 45 minutos, o grito quase explodiu na garganta dos rubro-negros. Após escanteio, a bola sobrou para Thiago Neves, que emendou de primeira de fora da área. A bola saiu raspando a trave direita de Fernando Prass.

Antes de encerrar a partida, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos ainda teve tempo de expulsar Allan e Willians, que se desentenderam após uma falta. A decisão, mais uma vez, seria nos pênaltis. E, mais uma vez, o Flamengo levou a melhor. Coube a Thiago Neves, que havia desperdiçado uma cobrança na semifinal, garantir a taça, deslocando o goleiro Fernando Prass.


Ficha técnica:
VASCO 0 (1) X (3) 0 FLAMENGO
Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis (Élton) e Alecsandro.Felipe; Galhardo (Fernando), Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, Bottinelli (Fierro) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Wanderley).
Técnico: Ricardo GomesTécnico: Vanderlei Luxemburgo
Nos pênaltis: pelo Vasco, Alecsandro marcou, e Bernardo, Fellipe Bastos e Elton desperdiçaram; pelo Flamengo, Renato Abreu, Fernando e Thiago Neves marcaram, e Fierro desperdiçou.
Cartões amarelos: Fellipe Bastos, Alecsandro, Élton e Bernardo (Vasco); Bottinelli, Rodrigo Alvim e Galhardo (Flamengo) Cartões vermelhos: Allan (Vasco) e Willians (Flamengo)
Data: 01/05/201. Local: Engenhão (Rio de Janeiro).  Árbitro: Luiz Antônio Silva dos Santos. Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio dos Santos Pessanha. Renda: R$ 1.033.625,00 Público pagante: 33.946. Público presente: 39.029.
 

Poster do Flamengo Campeão Carioca de 2011

Crédito: Nina Lima/VIPCOMM

O Flamengo botou seu Bonde do Mengão sem freio em campo e garantiu mais um título Carioca. Mais um invicto. Com esse título o Flamengo aumentou a vantagem de títulos sobre o Fluminense, chegando a 32. E deixou o Vasco mais um ano na fila.

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Torcidas de Flamengo e Vasco cantam juntas em homenagem a Senna

O dia 1º de maio de 1994 foi de luto em todo Brasil e em grande parte do mundo, pelo menos para os fãs de Ayrton Senna, que perdeu a vida após um acidente fatal em sua Willians na curva Tamburello, em Ímola, durante a manhã no Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1. Nessa mesma data, algumas horas depois, Flamengo e Vasco se preparavam para se enfrentar pelo terceiro turno do Campeonato Carioca. Maracanã lotado, com mais de 120 mil pessoas. Mas, durante a homenagem oficial da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), o minuto de silêncio se transformou em algo inimaginável: as duas torcidas cantaram a mesma música, juntas.

Uma multidão dividida pela metade nas cores, mas unida pela dor e pelo lamento de ter perdido um ídolo, tricampeão do mundo. Para algumas pessoas que estiveram no Maracanã naquele dia, talvez o placar de 1 a 1 após o apito final tenha sido esquecido, mas o canto "Olê, olê, olê, olá, Senna, Senna!", com as duas torcidas batendo palmas ao mesmo tempo, foi inesquecível.

Antes mesmo de entrar no estádio, torcedores e jogadores se mostravam consternados e lembravam de momentos da carreira de Senna. Faixas, até uma bandeira homenageavam o piloto.