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domingo, 31 de julho de 2011

Crônica do jogo - Santos 4 X 5 Flamengo


Memórias.
Algumas emoções que senti na vida eu gostaria de nunca esquecer.
A primeira vez que andei na montanha-russa, o primeiro beijo, o nascimento da minha filha.
E aquele jogo... ah, aquele jogo da última quarta-feira.
Quem inventou a fórmula do futebol, por favor, responda: faltou algum ingrediente naquela partida?
Dor, finta, grito, gol, supresa, sentimento, constrangimento.
Vamos criar um sinômino para driblar?
N e y m a r.
Nome que parece verbo.
Quem consegue Neymar mais... que Neymar?
E assim, de uma finta do menino, bola pra Elano... bola pra Borges.
Um a zero... que logo virou dois.
Quem pode dar passe de bicicleta para outro gol de Borges?
Neymar pode.
Dois a zero que logo viraram três.
Quem consegue Neymar no meio de campo?
Arrancar, tabelar?
Quem pode Neymar o Ronaldo Angelim, numa finta inexplicável?
Difícil descrever. Difícil entender.
Santos três a zero. Não tinha nem trinta minutos de jogo.
Quantos rubro-negros não desligaram a TV?
E os demais torcedores, quantos não ligaram pros amigos, boquiabertos?
O mais plausível? Àquela altura, uma goleada do santos.
Mas, naquela noite, o previsível não foi ao jogo.
Outro "ível" apareceu. O incrível.
Incrível gol perdido.
Incrível reação do Flamengo.
Incrível falha do goleiro Rafael. Incrivelmente fácil para Ronaldinho Gaúcho.
Ível... o Flamengo lutava para continuar invencível.
Mais Flamengo??
Thiago Neves.
Mais Neymar?
O moleque brincava entre os grandes. Brincava de fintar, de correr... de Neymar.
Willians é que não soube brincar.
Elano não soube aproveitar.
Elano não sabia... que a cobrança, tão fraquinha... ia incendiar... o Fla!
Deivid, casquinha na bola! Três a três! Dá pra acreditar?
É futebol? É sim senhor!
Futebol brasileiro! E faltava o segundo tempo inteiro.
Neymar. De novo Neymar.
De novo... e de novo. Quantas vezes Neymar?
Quantos lances de gênio antes de o jogo acabar?
Quatro a três. Quantos mais seriam. Cinco, seis?
Mas espera um pouquinho, Neymar... pra outro gênio passar.
Passa Ronaldinho, dribla Ronaldinho, derrubado Ronaldinho.
É... Ronaldinho também sabe Neymar. Ou foi o Neymar que aprendeu a Ronaldinhar?
Doze anos mais velho que Neymar. Não tão rápido, não tão ágil quanto antes.
Tão gênio quanto um gênio pode ser.
Flamengo cinco, Santos quatro.
Torcedores, um brinde!
Um gole de talento, uma homenagem ao futebol, um privilégio ter Neymar e Ronaldinho no mesmo gramado. Um gramado brasileiro.
Espetáculo! De dois dos maiores clubes do mundo no país da Copa.
No computador, se errei, posso apagar.
Na Vila Belmiro, apagar... é verbo impossível de conjugar.
***
André Boaventura
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2011/07/ee-confira-cronica-de-santos-x-fla-narrada-pelo-ator-milton-goncalves.html

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Promoção Sorteio de Ingresso contra o Grêmio


A #Brahma está disponibilizando aos nossos leitores ingressos para os jogos do Flamengo como mandante. Veja abaixo em negrito a data do próximo sorteio.

Próximo Sorteio : 28/07/11
Jogo:  Flamengo X Grêmio - 30/07/2011


Para participar siga nosso perfil no Twitter e tuíte essa frase:

Concorra a um ingresso para o jogo contra o Grêmio. Siga o @flaeternamente e RT esse tweet http://kingo.to/KNK

Regulamento

1 - O sorteio será realizado na data acima, às 22:00
2 - Os vencedores terão até o dia 29/07 ao meio dia para se manifestar pelo Twitter para receber as instruções. Caso contrário faremos novo sorteio
3 - O vencedor deverá retirar seus ingresso na TV Esporte Interativo, no Rio de Janeiro
4 - Nos responsabilizamos apenas pelo ingresso, cabendo ao vencedor todas as despesas de transporte, alimentação e qualquer outra que tenha
5 - O ganhador deverá estar seguindo o Perfil @flaeternamente para ter direito ao prêmio
6 - Somente o (a) ganhador (a) poderá retirar os ingressos, sendo vedado o repasse
7 - O sorteio será realizado via sorteio do site "Migre.me"
8 - Um só RT é suficiente para participar. RTs repetidos não aumentam a chance
9 - De acordo com políticas do Twitter é proibido criar contas só para participar
10 - Qualquer fato não previsto será decidido pela Equipe do Blog

Flamengo derrota Santos por 5 X 4 em plena Vila Belmiro

Por muitos anos, jogo do Flamengo na Vila Belmiro era sinal de desespero. A nação tinha quase certeza da derrota, e um empate era um excelente resultado. Depois que o demônio foi exorcizado, em2009, porém, tudo ficou mais fácil. E na noite do dia 27 de julho de 2011 os times se reencontraram para medir novamente as forças. O Santos, então campeão da Libertadores, veio com time completo e ainda teve a estréia de Ibson, que teve um grande passagem pelo Flamengo. O Flamengo também veio com todos os seus destaques.

Iniciado o jogo o Santos partiu para cima. Em poucos minutos já vencia o jogo por 3 X 0, com dois gols de Borges e um golaço do Neymar, e uma arbitragem caseira. Para os torcedores de outros times e até Rubro Negros menos confiante a goleada era certa. mas aí aconteceu o que o Santos não esperava. O Flamengo passou a ser Flamengo, e isso foi mortal. Numa bobeada da zaga a bola sobrou para Ronaldinho Gaúcho que diminuiu. Em outra bola Thiago Neves subiu sozinho para diminuir ainda mais. A essa altura, Santos 3 X 2 e a pequena torcida do simpático time santista já tremia. No fim do primeiro tempo o juiz marcou um daqueles penaltys que só se marcam no Brasil, a favor do Santos. Elano, que poucos dias antes tinha perdido um penalty bisonhamente pela Seleção na disputa de penaltys contra o Paraguai na Copa América, partiu para a cobrança. E mandou outro penalty bisonho. Bateu fraco no meio do Gol. Felipe não pulou e segurou a bola com segurança e completou a humilhação com uma série de embaixadinhas. Logo na sequencia o contestado Deivid marcou de cabeça, deixando tudo igual, o que já era, uma incrível reação. Mas o segundo tempo traria muito mais.

Na volta do segundo tempo Neymar fez mais um, e parecia que o jogo estava liquidado. Mas era o Flamengo que estava do outro lado. Ronaldinho Gaúcho bateu uma falta com extrema categoria, esperando a barreira pular para bater rasteiro no canto. E o mesmo Ronaldinho fechou o resultado em uma bola que recebeu em diagonal. O craque dentuço mostrou a Neymar que o garoto ainda tem muito a aprender. E o Flamengo conquistou uma vitória maiúscula, histórica, incrível. Uma vitória típica do Flamengo.


FICHA TÉCNICA

SANTOS 4 X 5 FLAMENGO
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 27 de julho de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (Asp.Fifa-GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Erich Bandeira (Fifa-PE)
Renda: R$ 312.040,00
Público: 12.968 pagantes

Gols: SANTOS: Borges, aos 4 e aos 15 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 25 minutos do primeiro e aos 5 do segundo tempo

FLAMENGO: Ronaldinho Gaúcho, aos 28 minutos do primeiro, aos 22 e aos 36 do segundo tempo, Thiago Neves, aos 31 e Deivid, aos 43 minutos do primeiro tempo

SANTOS: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano (Alan Kardec) e Ganso; Neymar e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Ronaldo Angelim, Welinton (David Braz) e Junior Cesar; Willians, Luiz Antônio (Bottinelli), Renato Abreu e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Jean)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Garotos do Flamengo superam o Bayern de Munique

Em1994, disputando o Torneio Internacional da Malásia, o Flamengo superou o então campeão alemão Bayern de Munique por 3 a 1. Comandados por Sávio, que marcou um dos tentos na partida, o Rubro-negro saiu perdendo, mas conseguiu virar. Marquinhos e Rogério marcaram os outros gols do Flamengo.

Vale destacar que, após a expulsão do goleiro Adriano, o reserva, na época, Fábio Noronha, entrou em campo no lugar de Rodrigo Mendes.

Confira a ficha técnica do jogo:
Flamengo 3x1 Bayern de Munique (Alemanha) Torneio Internacional da Malásia
Estádio: Shah Alam - Kuala Lampur (Malásia)
Juiz: Nazri Abdullah (Malásia)
Time: Adriano, Henrique, Gélson, Rogério e Marcos Adraino; Fabinho, Hugo, Marquinhos e Rodrigo Mendes (Fábio Noronha); Charles Baiano (Magno) e Sávio; Técnico: Carlinhos
Gols: Papin, Rogério, Marquinhos e Sávio
Expulso: Adriano

domingo, 24 de julho de 2011

Renato se torna 50º maior artilheiro do Flamengo



Em meio aos muitos lamentos pelo empate em 1 a 1 com o Ceará, um motivo para ser festejado. O gol que marcou na noite deste sábado, em Macaé, fez Renato escrever mais um capítulo de sua trajetória no Flamengo. O jogador chegou aos 56 gols e se tornou o 50º maior artilheiro da história do Rubro-Negro. Ele ultrapassou Vadinho, que tinha 55, e colou em Petkovic, que soma 57.

Além da posição privilegiada na galeria de goleadores rubro-negros, Renato é o maior artilheiro do clube no século XXI.

- Estava ansioso para marcar com a esquerda, mas o gol acabou saindo com a direita. Não sou atacante, mas procuro aproveitar as chances que aparecem para fazer gol – declarou Renato, que tem na canhota seu ponto forte.

Renato disputou 188 jogos pelo Flamengo nas duas passagens pelo clube - entre 2005 e 2007, e no retorno ano passado.

Zico é o maior goleador de todos os tempos, com 509 gols em 732 partidas. O segundo lugar é ocupado por Dida, que marcou 264 vezes em 357 jogos. O atacante Vadinho, que ocupava a 50ª posição antes de Renato, defendeu o Rubro-Negro na década de 20.

Depois de marcar o gol que o colocou como o 50º maior artilheiro, Renato fez questão de mandar um recado para uma pessoa especial.

- Queria mandar um abraço para dona Lígia, que está sempre dando uma força.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/07/renato-se-torna-50-maior-artilheiro-do-fla-e-homenageia-grande-familia.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Flamengo goleia Seleção da Alemanha Oriental



Em excursão pela Europa, em 1964, o Flamengo enfrentou a Alemanha Oriental, na época, num amistoso, e venceu por 5 a 1. O atacante Airton "Beleza" foi o grande nome do confronto, marcando os cinco gols rubro-negros. No ano anterior, ele já havia sido o artilheiro do time na campanha do título estadual.

Na referida excursão, o Flamengo passou por Gana, Líbano, Itália, Alemanha Ocidental, Espanha, Alemanha Oriental e União Soviética. Foram 14 jogos, nove vitórias, três empates e duas derrotas. Ao todo, o Rubro-negro marcou 31 gols e sofreu 14.

Confira a ficha técnica completa:
Flamengo 5x1 Seleção da Alemanha Oriental
Local: Leipzig - Alemanha Oriental
Time: Marco Aurélio, Murilo, Ditão, Ananias e Paulo Henrique; Nélson e Nelsinho; Espanhol, Aírton 'Beleza', Paulo Choco e Carlos Alberto (Foguete); Técnico: Flávio Costa
Gols: Aírton 'Beleza' (13', 38' do 1º tempo, 4', 19' e 32' do 2º tempo)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alex Silva no Flamengo


Tentando resolver um problema crônico na zaga o Flamengo contratou o experiente zagueiro Alex Silva para acertar a defesa. O jogador que já contava com um histórico de presenças pela Seleção se apresentou ao Maior do Brasil disposto a fazer história. O zagueiro, que foi eleito o melhor zagueiro do Brasileião (Bola de Prata) pela revista Placar espera marcar época jogando ao lado de Ronaldinho Gaúcho.

Abaixo uma zagueirão fala de sua expectativa:

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Escudo do Flamengo em São Paulo - Pintura Facial



Essa quem nos manda é nosso grande amigo Edmar Soares. O Edmar é paulista e teve a sorte de, mesmo em terra hostil, ter nascido Flamengo. Ele trabalha com pintura e sempre que trabalha em eventos em São Paulo tem que fazer um monte de escudos feios de São Paulo e Corinthians. Mas um garotinho surpreendeu nosso amigo. O menino pediu decididamente que queria o escudo do Mengão. E o Artista todo orgulhoso caprichou. Logo após o desenho vários garotos e garotas, em pleno bairro do Morumbi, assumiram ser Flamengo.

Quem quiser conhecer mais dos trabalhos desse grande Rubro Negro, acesse     http://carinhaspintadas.blogspot.com/ ou  http://www.carinhaspintadas.com.br/

O Edmar já fez também alguns desenhos que cedeu ao Flamengo e à Embaixada Fla-Sampa. Segue alguns dos trabalhos dele






segunda-feira, 18 de julho de 2011

Marquinhos, um Exemplo de Torcedor

Marco Antônio Guimarães, o Marquinhos, foi um dos 20 torcedores que caíram das arquibancada daquela final do Campeonato Brasileiro de 1992, contra o Botafogo. Nesse texto exclusivo para o Blog Flamengo Eternamente ele fala sobre a tragédia e sua relação com o Flamengo.

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(Crédito: Ricardo Cassiano)


Bem a minha relação com o Clube de Regatas do Flamengo, iniciou-se bem antes do meu nascimento, porem a mesma se intensificou no dia 19 de julho de 1992, quando eu tinha 14 anos, dia em que quase todos os Rubro Negros, exceto eu e minha família, comemoraram o Penta campeonato nacional, isso por que antes do inicio da festa dentro do campo, a minha foi interrompida com a ruptura da grade das arquibancadas. 

A partir deste momento, vários fatos se sucederam, desde o diagnostico dos médicos, no qual havia retirado o meu baço, meu rim esquerdo além dos traumas cranianos e fratura na coluna, e que eu deveria permanecer no mínimo 90 dias internado entre CTI e quarto, porem como obra de DEUS (que descobri ser rubro negro por nos proteger) no dia 25 de julho de 1992 eu já estava saindo do Souza Aguiar para a minha casa.

Menos de 60 dias após o acidente eu já esta vendo no estádio da camisa feia o jogo do carioca contra o botafogo, jogo este que entrei em campo junto com o time, e logo no primeiro jogo que ocorreu no maracanã em 03 de fevereiro de 1993, eu estava no mesmo local do acidente, no qual fui perguntado se eu não tinha medo, e/ou não iria mais ao maraca, tendo eu respondido que se tivesse sofrido acidente automobilístico, não iria mais andar de carro? Lógico que sim, por isso que após este retorno eu conto nos dedos os jogos no Rio de Janeiro que não estive presente “IN LOCO” vendo a razão da alegria da minha vida que o CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, e não podendo esquecer que tudo isso eu devo a duas pessoas na vida, ao meu falecido tio, que assistia até cuspe a distancia do MENGÃO e ao meu irmão que me ensinou que ir ao estádio com time bom na ponta da tabela é fácil, difícil é encarar vários perrengues para assistir quando não está bem.

Por isso eu dou tudo pelo Flamengo, e não desejando nada em troca, apenas vitórias e títulos.

Valeu, SRN......

Marco Antônio Guimarães.

domingo, 17 de julho de 2011

A Queda do Porco Galático



1994. Terra arrasada talvez seja um termo ameno para se referir aos estragos causados por uma gestão, no mínimo, equivocada da Diretoria do Flamengo, que em pouco menos de um ano se mostra capaz de destruir uma base de jogadores. Pior, destrói todo o time. Enquanto isso, Zinho brilha no Palmeiras, Djalminha vem arrebentando no Guarani, Marcelinho começa a fazer seu nome no Corinthians e Júnior Baiano é titular no São Paulo de Telê. Da brilhante equipe de 1990 só restam alguns coadjuvantes, como Fabinho, Marquinhos, o goleiro Adriano e Paulo Nunes, mas este já vem sendo assediado e deve sair no final do ano. A política da diretoria é clara. Sem dinheiro, vendem-se as preciosas pratas da casa para pagar dívidas. E os reforços são medalhões de custo-benefício duvidoso, como Carlos Alberto Dias, Charles, Valdeir e Boiadeiro. Mas, para o Brasileiro, nem mesmo esses jogadores rodados permanecem. Não há dinheiro. O clube está quebrado. Pela primeira vez desde a instituição do Campeonato Brasileiro, o Flamengo entra para fazer figuração.

É a hora de subir apressadamente garotos como Índio, Marçal, Hugo, Magno, Rodrigo Mendes e Rogers, lançados às feras, às pressas, sem qualquer lastro. As referências são os coadjuvantes Nélio, Gelson Baresi, Fabinho, Charles Guerreiro, Paulo Nunes. O goleiro Gilmar ainda está lá, mas, tetracampeão e consagrado, conta os dias para a aposentadoria. Sem craques, a torcida elege um garoto franzino, muito habilidoso, destaque na reta final do Estadual, e dotado de uma assombrosa semelhança física com o Zico garoto. Seu nome, Sávio.

O desempenho na Primeira Fase do Brasileiro é até surpreendente, com vitórias expressivas (3-0 Sport, 1-0 Bragantino, quebrando incômodo tabu), incluindo uma sonora e inesquecível goleada sobre o “poderoso” Corinthians, rotundos 5-2 no Maracanã, show de Sávio e Magno (apelidado carinhosamente de Romagno pela Nação). Mas, iniciada a Segunda Fase, logo a realidade mostra sua crua face. Sem elenco, a equipe sucumbe à inexperiência e começa a empilhar resultados negativos em sequência. Em quatro jogos, perde três, segue sem vencer. A tabela, inflexível, grita: próximo jogo, Palmeiras no Maracanã.

Bicampeão paulista, campeão brasileiro, o galáctico Palmeiras de Wanderley Luxemburgo segue invicto, goleando e encantando. Escorado pelo gordo aporte lácteo da Parmalat, o alviverde monta um esquadrão, com Rivaldo, Edmundo, Evair, Roberto Carlos, Zinho, Antônio Carlos. Só nome de primeira linha, uma equipe que vai navegando com sobras, sem adversário a lhe rivalizar, afora talvez o decadente São Paulo ou o surpreendente Guarani de Amoroso. Ninguém, em sã consciência, acredita em outro resultado que não seja uma tranquila e folgada vitória palmeirense contra os garotos flamengos. Muitos falam em goleada.

Amuada, a Nação Flamenga aparece tímida, cerca de dez mil. A arruaceira Mancha Verde chega gritando e xingando, “queremos golear”. Rápido exame das escalações provoca desalento até nos mais ortodoxos. Pois a marcação da mortal dupla Edmundo e Evair ficará a cargo dos toscos Índio e Paulo Paiva (ex-Bangu). O treinador Carlinhos ainda entra com Gélson Baresi, que cuidará de Rivaldo. Charles Guerreiro e Fabinho tentarão bloquear as subidas de Zinho e Roberto Carlos. Na armação, Marquinhos, Nélio e Rodrigo Mendes buscarão acionar um isolado Sávio, que sozinho brigará contra Cléber e Antonio Carlos, uma das mais sólidas defesas da competição.

Mas o futebol é sedutor. E ensina. E encanta. Inicia a partida, o Flamengo parte com ímpeto suicida ao ataque. Toma a iniciativa. Sim, o Maracanã emula as Termópilas, e os meninos de Leônidas querem morrer. Perecer pelo seu Flamengo, mas sucumbir lutando, brigando, e comendo grama. O bloqueio no meio-campo é alucinado, enlouquecedor. E de repente se dá o milagre, o impensável, a magia que somente quem professa a fé flamenga vê capaz de se materializar: o Flamengo joga como o favorito e acua o Palmeiras. O time verde mal passa do meio-campo, é dominado, se vê surpreendido e sem alternativas para deter um bando de pivetes. Edmundo tenta jogada individual no meio, perde para Marquinhos, que aciona Fabinho, daí a Sávio. O camisa 10 avança, corre, e corre, aproxima-se da área, vem pela esquerda. Nélio espera no meio, Velloso se prepara para cortar o cruzamento. Mas Sávio vê a brecha e enfia a bomba. Ângulo, trave, rede. Treze minutos, o Flamengo faz 1-0.

O Palmeiras demora a se refazer do susto, mas aos poucos começa a controlar a partida. Quer dizer, equilibrar as ações, porque a garotada agora tem a Nação ao seu lado. E toca uma correria suicida, os meninos literalmente atiram-se à bola. E há Sávio. Vem Amaral, vem César Sampaio, vem o fraco Gustavo. Ninguém, absolutamente ninguém, consegue parar aquele infernal anjo galego, que sozinho distribui com os pés palavras do mais puro terror à consagrada defesa alviverde. Atrás, o idioma falado é apenas um, o da bicuda e da porrada. E a massa grita, empurra, incentiva, joga junto com Gilmar, ajudando o veterano goleiro a realizar uma última exibição de gala.

Luxemburgo tenta de tudo, tira volante, põe atacante (Paulo Isidoro, Maurílio), mas o Palmeiras não vai chegar ao gol. É trave, é Gilmar, são os zagueiros (Paulo Paiva sente o esforço e sai, entrando o intrépido Marçal), é a Nação. Mas esse sábado é dia de Flamengo, São Judas já ajeitou tudo. E falta pouco, muito pouco para o final, alguns minutinhos. O aristocrático Palmeiras parte com tudo pra cima, vai no chutão mesmo, virou briga de rua. Marquinhos, que nesse dia incorpora um Andrade, não perde uma bola a olho nu, recebe limpa e lança Sávio. Mano a mano com o lento Antonio Carlos. Vai ter confusão. O estádio se ergue. Sávio passa, vai entrar sozinho. Mas o zagueiro atira o menino ao chão, é pênalti. Vai Sávio, viva seu momento. Bata o pênalti, chute colocado, aperte o coração de sua Nação ao ver Velloso roçar na bola e exploda vendo a criança morrer mansa no canto esquerdo. O placar exibe, brilhante e orgulhoso, Flamengo 2-0 Palmeiras. O Porco está morto, descabaçado.

O campeonato seguirá em sua fria lógica. O Palmeiras ganhará o bicampeonato, o Flamengo amargará seu período de longa transição, uma noite que ainda durará anos. Mas, por mais que ameace vergar sob o peso de administrações ineptas e incapazes, por mais que o “fogo amigo” acosse-lhe a grandeza e lhe roube o protagonismo, sempre haverá um sábado qualquer, sempre haverá um sinal, uma demonstração da mágica força sigular, inerente ao Flamengo, e apenas ao Flamengo, um aviso de que sua grandeza é única e segue pulsante, intacta.

Por isso nos temem.

Alfarrábios do Melo

http://flamengonet.blogspot.com/

sábado, 16 de julho de 2011

O injustiçado Luiz Borracha



Luiz Borracha era reserva de Jurandir no gol do Flamengo durante a campanha do primeiro Tricampeonato Carioca. Era um goleiro ágil, forte, seguro, elástico e modesto. Não gostava de chamar a atenção de ninguém. Treinava, jogava, entrava e saia do time, tudo o mais discretamente possível. Sempre que entrava, fazia defesas eletrizantes com saltos acrobáticos. Tamanha era sua elasticidade, recebeu o apelido de “Luiz Borracha”, dado pelo locutor esportivo Ary Barroso. Foram 154 jogos com o Manto Sagrado, cinco títulos conquistados, sendo os mais importantes os Campeonatos Cariocas de 1943/44. Luiz Borracha era o goleiro que defendia o clube na maior goleada ocorrida em um Fla-Flu, os 7x0 de 1945, em que Pirilo fez quatro gols.

O jogo mais marcante de sua carreira no Flamengo, entretanto, foi uma derrota para o Botafogo, na qual sofreu incríveis cinco gols em 18 minutos, sendo substituído sob intensas vaias da torcida rubro-negra. Foi acusado por dirigentes rubro-negros de ter se vendido ao Botafogo e saiu do time. Após deixar o futebol, as pessoas esqueceram seus dias de glória e Luiz Borracha passou por momentos difíceis em sua vida. Anos depois, reparadas as injustiças, o ex-goleiro voltou à Gávea como massagista do time principal do Flamengo.

Luiz Gonzaga de Moura, o Luiz Borracha, nasceu em Lavras (MG), no ano de 1920. Começou sua carreira no Minas S. C., time de Barra Mansa (RJ), em 1938, ficando no clube até 1942. Em 1943, é contratado pelo Flamengo para ser reserva de Jurandir. Foi o técnico Flávio Costa quem o lançou na equipe principal do Mengão, e foi ele quem o levou para defender a Seleção Carioca e a Seleção Brasileira. Disputou a Copa América de 1946, e foi campeão da Copa Rio Branco em 1947. Assume o gol do Flamengo com a saída de Jurandir, em 1946, e fica no clube até 1949.

Passou a contar com a antipatia da torcida após ter falhado em um gol contra o Botafogo, numa partida ocorrida no ano de 1948, em General Severino. A bola vinha para Luiz Borracha, mas Biguá se choca com ele e na sobra Braguinha marca o gol para o Botafogo. Após o lance, Biguá olha para Luiz Borracha com as mãos na cintura e acaba o jogando contra a torcida. Naquele lance Luiz Borracha estava sendo enterrado para o futebol. Dirigentes o acusaram de ter se vendido ao Botafogo e ele terminou saindo do time. As portas dos times grandes se fecharam para o goleiro, por medo de que a acusação fosse verdade. Luiz Borracha era uma vitima, ninguém conseguiu provar as acusações que lhe foram feitas, mas para uma injustiça ser reparada é preciso que o autor da acusação se retalie, fato que nunca ocorreu.

Após essa polêmica vai para o Bangu (RJ), onde fica até 1951. Logo após se transfere para o São Cristóvão (RJ), e em 1953, vai para o Atlético Nacional (VEN), onde se aposenta em 1954. Luiz Borracha terminou como limpador de automóveis.

Mesmo magoado com a situação que o levou a deixar o clube, acabou retornando ao Flamengo para integrar a comissão técnica, em 1956, após convite do ex-companheiro de time Jaime de Almeida. Os dirigentes do clube lhe ofereceram um cargo de auxiliar de massagista, foi retirada a calúnia que envolvia seu nome e ele passou a viver em paz. Luiz Borracha recuperou-se com a sociedade, mas seus anos perdidos no futebol ninguém conseguiria devolver. Foi um preço alto demais para um grande goleiro do Flamengo e da Seleção Brasileira. Talvez o destino tenha resolvido cobrar essa injustiça feita pelos dirigentes do clube, e quem pagou a conta foi o próprio Flamengo.

Luiz Borracha teve um filho, apelidado de Borrachinha, que jogou nas divisões de base do Flamengo, mas não foi aproveitado. Após rodar por muitos clubes, Borrachinha foi parar no Botafogo. Entre 22/10/1978 e 27/05/1979, o Flamengo jogou 52 partidas, com 43 vitórias e 9 empates, recorde de invencibilidade para um time brasileiro, junto com o Botafogo. No dia 03/06/1979 o Flamengo jogaria no Maracanã contra o próprio Botafogo para estabelecer um novo recorde de 53 vitórias. Após o goleiro titular se machucar, Borrachinha começaria como titular, justo contra seu ex-time e do seu pai. Diante de 139.098 pessoas aconteceu o improvável, vitória do Botafogo por 1 a 0, gol do Renato Sá, que anos atrás também tinha colocado fim na invencibilidade de 52 jogos do Botafogo. Borrachinha foi um dos destaques do time alvinegro, com inúmeras defesas que lembraram os velhos tempos de seu pai.

Luiz Borracha faleceu no Rio de Janeiro, em 1993.

http://heroisdomengao.blogspot.com/2011/07/o-injusticado-luiz-borracha.html

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Minha Seleção veste Rubro Negro


   O conceito de Time Nacional, ou de Seleção como queiram, surgiu assim que surgiu o futebol como o conhecemos. As pessoas iam ver os jogos, se sentindo representados por aqueles jogadores, sentindo que realmente era a pátria em Campo. Muitas vezes era a chance de mostrar, na bola, o valor daquele povo. De mostrar aos adversários o quão valente e determinado era um povo. De provar o valor daquela Nação para o Mundo.

   Isso era assim. Hoje o que se vê é um amontoado de jogadores com pouquíssima identificação com o povo, a pátria. Vemos jogadores convocados por motivos que vão além de sua qualidade (ou falta dela) futebolística. Vemos jogadores que não fazem a menor questão de representar a pátria. E logo eu acho que toda essa Seleção não representa a pátria. Essa Seleção com seus vários amistosos caça-níqueis, uma Seleção que faz de Londres a sua casa. Essa não é minha Seleção. Não consigo deixar de torcer pelos nossos conterrâneos, mas isso passa longe de ser algo muito importante para mim e para muitos outros.

   Minha Seleção de verdade, aquela que representa meu povo e minha "Nação" não veste camisa amarela. Meu time Nacional veste uma vistosa e imponente camisa Rubro Negra. Com o Vermelho e Preto de tanta glórias e de tantos feitos heróicos. Essa camisa mantém sua magia. Essa é aquela que me representa e com quem me identifico. Essa que carrega consigo tantos corações, que nutrem por ela o mais sincero sentimento. Essa se recusa a trair seu povo.

Fica assim então. Na falta do vistoso Manto Rubro Negro em campo, eu torço pela Camisa Amarela, mesmo sem tanta vibração e entusiamo. Meu time Nacional sempre vai vestir a Camisa Rubro Negra. 

O Flamengo só precisa ser Flamengo para vencer

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Nelson Rodrigues

Lembrei dessa célebre passagem. É cada dia mais comum ouvirmos "O time ganhou mas jogou mal", "O time não está bem". E mesmo um time que consegue quatro vitórias seguidas é sempre contestado. Às vezes nos esquecemos que o objetivo do jogo é ganhar, não jogar bem. Se puder ganhar jogando bem, tanto melhor, mas o importante mesmo é ganhar. E um time que ganha 4 jogos seguidos contra bons adversário não pode ser ruim.

Nós torcedores temos que esquecer as cornetas às vezes e apoiar. Um time que está invicto num campeonato, não deve ser ruim. E o melhor é que o time ainda pode evoluir. Quando não se pode mais evoluir, ali é o início da queda. Vamos apoiar. Jogando bem ou jogando mal. 

Vamos lembrar que o Flamengo não precisa jogar bem. Como bem nos ensinou Nelson Rodrigues, o Flamengo só precisa ser Flamengo para ganhar de qualquer time do Mundo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Garanta sua cadeira cativa no Camarote Brahma para todos os jogos do Flamengo no Engenhão neste Brasileiro



A Brahma, a cerveja do Futebol Brasileiro e parceira do Blog Flamengo Eternamente traz uma oportunidade única. Você pode ganhar um lugar no Camarote da Brahma para ver todos os jogos do Flamengo até o fim do ano. Aproveite essa chance para acompanhar o Mengão. Aproveite e tire suas fotos no camarote e mande que publicaremos aqui no Blog.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Time do Flamengo de 2005


   Está certo que o ano de 2005 não deixou saudades para a torcida do Flamengo. Foi um ano em que o clube só conquistou a Taça Record, que foi disputada com um time B. Perdemos o carioca, fomos eliminados na Copa do Brasil. E o pior estaria por vir.
 
   No Campeonato Brasileiro o time flertou com o Rebaixamento. Mas o clube provou que time grande não cai, e quando tudo parecia perdido fez uma arrancada espetacular e conseguiu fugir da degola, com uma sequencia incrível.

   O time da foto não era dos mais providos em talento, mas mesmo quando a coisa não está boa o Flamengo prova que consegue se superar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vocação Rubro Negra

Saudações Rubro Negra
Para muitos torcer pelo Flamengo foi uma questão de escolha, escolheram torcer porque um amigo (a) mais velho torcia, porque um parente torcia, por ter visto a conquista de um título expressivo (esta ai um motivo que não deixa a desejar) ou até mesmo porque a garotinha (o) da escola que você sempre teve uma paixonite torcia outros, contudo outros afirmam que já nasceram Flamengo. Isso chama-se Vocação Rubro Negra.  Antes de falarmos da Vocação Rubro Negra entenderemos o significado da palavra.
Segundo o dicionário da língua portuguesa:
subst.f.
1. tendência, gosto por algo: ter vocação para a música; não ter vocação para os estudos
E a Tenda Franciscana:
 *A palavra vocação vem do latim vocare que significa chamado. Todos nós somos chamados, de uma forma ou de outra à fazer algo, à alguma coisa. Antigamente este termo significava qualquer espécie de aptidão. Por exemplo: aptidão para medicina, música, artes, etc.. Depois ele foi adquirindo um significado religioso passando a designar o chamado de Deus.
                A Vocação Rubro Negra é a aptidão do ser humano a seguir seus instintos de evolução, sim o torcer pelo Mengão faz parte do processo evolutivo afinal de contas possuímos 4 títulos Internacionais (1 Mundial, 1 Libertadores, 1 Copa Mercosul e 1 Sul-americana), 9 títulos nacionais (6 Campeonatos Brasileiros, 2 Copa do Brasil, 1 Copa dos Campeões), 32 títulos estaduais onde conquistamos recentemente de forma INVICTA sobre o eterno vice o título de 2011** e qualquer clube que não tenha esse cartel  e que tenha títulos da série B ou C é considerado time pequeno popularmente chamado  de “TIMECO”, logo quem sofre ou digo torce por eles regredi.  Ilustrando melhor o sentido da Vocação Rubro Negra digamos que em uma família o pai e mãe não são evoluídos e sofrem ou digo torcem por um “timeco”, esses por sua vez geram um filho que já nasce evoluído e cresce torcendo pelo MAIS QUERIDO.  Com certeza alguém já ouviu ou viu algo desde tipo, pois esta é a Vocação Rubro Negra no processo evolutivo.
                Existe também a Vocação Rubro Negra de conversão, é quando nos convertemos a Elite Rubro Negra mediante ao chamado. É quando nos enquadramos nos fatores citados no inicio deste texto, torcemos por influencias externas como amigo (a), parentes, títulos. Esta é a Vocação Rubro Negra mediante a conversão do chamado.
                Em ambos os casos devemos afirmar que o amor para com o Flamengo crescer com o passar do tempo, por isso quem nasce Flamengo não é mais Rubro Negro do que quem escolher se Flamengo e quem escolhe ser Flamengo não o ama mais do que quem nasce Rubro Negro, ser Flamengo não é apenas uma questão de escolha ou de nascença é ter o grito, as palmas, a garra, a raça, o canto, é apoiar quando não se tem esperança, é lutar até o fim, é entrar em campo com a voz, é cobrar quando se deve, é viver a magia RUBRO NEGRA.
                E neste domingo temos mais uma oportunidade de provar nosso amor para com O MAIS QUERIDO, no Engenhão enfrentaremos mais uma batalha no Brasileirão com o florminense, vamos comparecer em massa para apoiar e fazer valer a nossa voz, o nosso grito, as nossas palmas, o nosso amor é hora de estender as bandeiras nas janelas, nos carros, vestir O MANTO SAGRADO e mostrar a nossa superioridade. RUBRO NEGRO é hora de mostrar o tamanho de seu amor.
Escrito por Thiago Machado
Twitter:   @ThiagoMach

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Grandes Jogadores do Flamengo: Pavão



É comum vermos jogadores cujo apelido é um nome de animal, e através desse apelido este jogador acaba sendo conhecido no meio futebolístico. Pato e Ganso, hoje titulares do time Canarinho, são alguns exemplos.
O Flamengo também tem o seu representante da fauna brasileira. Enganou-se quem acreditava se tratar do paraguaio César "El Tigre" Ramirez, campeão da Copa do Brasil de 2006. Trata-se de Pavão, ídolo do Mengão, que no clube viveu seus dias de glória e marcou época sendo um dos principais atletas na conquista do segundo Tricampeonato Carioca em 1953/54/55. Além dos títulos, deixou seu nome marcado na história rubro-negra através do famoso samba composto por Wilson Batista, Samba Rubro-Negro, em que o músico cita os craques da equipe: "O mais querido tem Rubens, Dequinha e Pavão. Eu já rezei pra São Jorge pro Mengão ser campeão".

Pavão,cujo nome real era Marcos Cortez, foi um zagueiro-central que nasceu em Santos, em 1929, e começou sua carreira de jogador na Portuguesa Santista, no começo dos anos 50. Em 1951, transfere-se para o Flamengo, onde fica até 1959, fazendo 348 jogos pelo clube e cinco gols. Conquistou um total de 19 títulos, sendo o mais importante a conquista do Tricampeonato Carioca 1953/54/55. O sucesso no clube lhe rendeu uma passagem pela Seleção Brasileira, onde conquistou a Taça Oswaldo Cruz, em 1955.

Sua estréia com o Manto Sagrado aconteceu no dia 18 de março de 1951, na vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo. Em seus dois primeiros anos como jogador do Flamengo não obtém conquistas expressivas, mas durante esse período inicia-se a formação do time que conquistaria o segundo Tricampeonato Carioca em 1953/54/55, com a chegada de jogadores como Garcia, Joel, Rubens, Biguá e Dequinha.

Pavão inclusive é responsável direto por essa conquista, pois no terceiro jogo da final de 1955 contra o América, onde o clube precisava vencer por três gols de diferença para ser campeão, além de cumprir com sua função defensiva, quando o placar do jogo ainda estava 3 a 1, se aventurou no ataque e arriscou de longe um violento chute que acertou a trave. Na sequencia do lance Evaristo de Macedo pegou o rebote e Dida marcou, garantindo o título para o Mengão.

Em 1959, Pavão voltou para sua cidade natal e passou a defender o Santos. Existe uma lenda de que o Santos ainda deve para o Mengão até hoje uma quantia da compra do seu passe. Pelo clube santista conquistou o título do Torneio Rio-São Paulo de 1959, e o bicampeonato paulista em 1960/61, jogando ao lado de Pelé. Pavão não chegou a participar das conquistas internacionais do clube, pois encerrou sua carreira profissional em 1962, antes dessas competições. O ex-jogador morreu em 2006, vitima de cirrose.

Pavão é um dos Heróis do Mengão!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Flamengo Campeão da Taça José João Altafini "Mazola"

Diante da Juventus, da Itália, que tinha um grande time na época (contava com Zoff, Scirea, Gentile e Causio, que viriam a ser campeões mundiais pela Itália, em 1982), o Flamengo não se imtimidou e venceu um amistoso, em 1975, no Maracanã, por 2 a 1. A partida valia a Taça José João Altafini "Mazola", que acabou na Gávea.

Vale destacar que esta partida foi a primeira de Julio César "Uri Gueller" entre os profissionais do Flamengo. Zico e Doval marcaram os tentos rubro-negros.

É bom lembrar também que a preliminar do jogo mexeu muito com o sentimento dos mais de 30 mil rubro-negros que estavam no Maracanã. Os times tricampeões estaduais de 1942 a 44 e de 1953 a 55 se enfrentaram.

Fonte: Site Oficial do Flamengo

A equipe dos anos 40 foi reforçada por jogadores dos anos 60, como Gérson, Silva Batuta, Henrique Frade e Nelsinho Rosa, e acabou vencendo o amistoso por 2 a 1. Zagallo jogou na ponta-esquerda pelo time dos anos 50.

Confira a ficha técnica de Flamengo x Juventus
Flamengo 2x1 Juventus-ITA
Taça José João Altafini "Mazola"
Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)
Público: 32.332
Juiz: José Roberto Wright
Time: Cantarele, Júnior, Rondinelli (Jaime), Luís Carlos e Rodrigues Neto; Liminha e Geraldo (Wanderley); Doval, Luisinho Lemos, Zico e Luís Paulo (Júlio César 'Uri Gueller'); Técnico: Joubert
Gols: Doval (20') e Zico (30' do 2º tempo)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Flamengo Eternamente - 3 Milhões de Page Views

Em um pouco mais de 4 anos no ar o Blog do Flamengo Eternamente chegou a mais uma marca expressiva. Atingimos 3 milhões de visualizações de páginas (Page Views). É como se cada torcedor do Botafogo ou do Fluminense tivesse visitado o Blog.

Valeu Nação

domingo, 3 de julho de 2011

Flamengo Campeão Brasileiro de Remo - 2011



Muita garra e emoção marcaram o encerramento do Campeonato Brasileiro Aberto Sênior de Remo, disputado entre os dias 30 de junho a 3 de julho, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Com um total de nove vitórias, o Flamengo foi o clube com o maior número de medalhas de ouro, sagrando-se assim, o campeão brasileiro de 2011. Foram cinco vitórias conquistadas no sábado (02.07), e quatro no domingo (03.07).

Fabiana Beltrame comprovou seu favoritismo ao vencer a prova do Single Skiff peso-leve. Antes, a campeã da etapa de Hamburgo da Copa do Mundo garantiu o ouro no Double Feminino, com Gabriela Salles, outra rubro-negra que vem alcançando resultados expressivos.

Além dos dois ouros de Fabiana, o Flamengo assegurou vitória Four Feminino, com direito a dobradinha rubro-negra no pódio, com a guarnição B conquistando a prata.

De luto, o barco do Oito Com Masculino do Flamengo venceu a mais tradicional das provas. Com a ausência de Marcellus Marcili, por conta do falecimento trágico de seu irmão em um acidente de automóvel, o Rubro-Negro fez uma bela homenagem ao vencer a final A e deixar para trás as guarnições do Botafogo e da Notheastern University, dos Estados Unidos.

A presidente Patricia Amorim, que foi uma atração à parte na competição, fez questão de assistir de perto a vitória de seus campeões e acompanhou de lancha todo o percurso da prova, que é de dois mil metros.

"Missão cumprida! Na minha opinião, todos os presidentes deveriam ter um compromisso com o remo, esporte fundador do nosso Clube. Para mim é uma alegria grande poder acumular o cargo de vice-presidente de remo. Essa conquista tem um sabor dobrado e especial", disse a mandatária rubro-negra.

O sentimento se refletiu em todos os membros da comissão técnica, incluindo o técnico Marcos Amorim, que não escondeu a alegria de ser campeão brasileiro após tanta luta.

"Dever cumprido e sentimento de realização. Perseguimos esse título há muitos anos, ano passado acabamos batendo na trave ao ficar em segundo lugar, mas hoje tivemos a chance de mostrar nosso trabalho, nossa dedicação com essa conquista. Somos campeões brasileiros no Junior e no Sênior, isso fecha o primeiro semestre com chave-de-ouro. O pessoal, agora, tem que continuar com essa pegada, com essa vontade, porque temos mais conquistas pela frente", comemorou Marcão.

Confira as conquistas das guarnições do Flamengo:

Ouro:
Double Skiff Feminini Sênior / Skiff Feminino Peso-Leve / Four Skiff Feminino / Oito Com Masculino

Prata:
Dois Sem Masculino Sub-23 / Double Skiff Masculino Peso-Leve / Four Skiff Feminino / Escaler Masculino / Four Skiff Masculino Sênior