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sábado, 29 de dezembro de 2007

Craques do Flamengo do Passado - Zico, Cláudio Adão e Luizinho Lemos

Nas nossas incursões ao passado trazemos mais algumas fotos de craques com a camisa, aliás o Manto Sagrado do Flamengo. Pela ordem, Foto do Zico com a bandeirinha em 1983, Luizinho Lemos e Cláudio Adão.

Deixem seus comentários sobre o futebol deles e as lembranças que trazem.







quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Poster do Mundial 81



Poster do jogaço do título Mundial de 81. Os esnobes ingleses chegaram cheios de pompa e sairam arrasados.

Na foto, o nosso craque Zico.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

“ FOI DEUS QUEM FEZ O FLAMENGO ”

" FOI DEUS QUEM FEZ O FLAMENGO "


FOI DEUS QUEM FEZ O VENTO SÓ PARA TREMULAR...

A BANDEIRA RUBRO NEGRA PARA A GENTE ADORAR !

FEZ O SOL QUE ILUMINA SUAS CORES E O MEU SORRISO !

FEZ A GARRA QUE ACABA COM OS NOSSOS INIMIGOS !

FOI DEUS QUEM FEZ A RAÇA E A NOSSA EMOÇÃO !

FOI DEUS QUEM FEZ DO FLAMENGO NOSSA RELIGIÃO !

FEZ O AMOR PELO MENGÃO PARA TODO MUNDO AMAR !

NO PALÁCIO, NA FAVELA, NO MARACA OU NO BAR !

FOI DEUS QUEM FEZ VOCÊ "FLAMENGO" PARA NOS DAR DE PRESENTE !

FOI DEUS QUEM FEZ A GENTE SOMENTE PARA TE AMAR...SÓ PARA TE AMAR !!!

AUTOR : ADEILTON
MACHADO

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Avante Flamengo



Avante Flamengo

Avante Rubro Negro. Você é forte. Quando surje a união do time, da história, da camisa e da Nação. O Flamengo é absolutamente invencível.

Flamengo até morrer, eu sou.
Flamengo, nada pode ser maior!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Cinco motivos para celebrar a torcida do Flamengo em 2007

Cinco motivos para celebrar a torcida do Flamengo em 2007


O ano de 2007 está sendo inesquecível para o Flamengo e sua torcida. A massa entrou no espírito da nova camisa rubro-negra, inspirada naquela usada há 26 anos na conquista do título mundial no Japão. Não foram poucas as glórias rubro-negras no ano. Veja!


1 – Recordes
O Maracanã reabriu para os rubro-negros após o Pan e dos dez maiores públicos do Brasileirão 2007, oito foram neste estádio em jogos do Flamengo. Incluindo os dois primeiros, com mais de 80 mil pagantes em cada.


1 - Flamengo 2 x 0 Atlético-PR > 82.0442 - Flamengo 1 x 0 Santos > 81.8443 - São Paulo 3 x 0 América > 69.8744 - Flamengo 2 x 0 Grêmio > 63.1895 - Flamengo 2 x 1 Corinthians > 62.0266 - Flamengo 0 x 2 Fluminense > 61.0427 - São Paulo 1 x 0 Cruzeiro > 60.3788 - Flamengo 1 x 0 São Paulo > 59.0989 - Flamengo 1 x 1 Sport > 51.55210 - Fluminense 0 x 1 Flamengo > 49.828


2 - A virada do time
Empurrado pela torcida, o time respondeu em campo. Deixou a penúltima colocação na tabela para chegar em terceiro. Ganhou a vaga da Libertadores 2008 quando poucos acreditavam que a equipe tivesse alguma chance.


3 - Dia do Flamenguista
O sucesso de público levou o prefeito do Rio, César Maia, botafoguense, a decretar o ‘Dia do Flamenguista’, que será sempre celebrado a partir de agora em 28 de outubro.


4 - Torcida de Ouro
A Confederação Brasileira de Futebol também fez questão de reconhecer o poder que a torcida exerceu sobre o clube. No prêmio máximo do campeonato, a CBF entregou ao time o prêmio ‘Torcida de Ouro’, pela forma como a arquibancada flamenguista fez diferença em 2007.


5 - Bem Cultural
Para completar, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que a torcida do Flamengo agora é um ‘Bem Cultural’ da cidade. A massa agora figura ao lado de ícones como a Bossa Nova e a Banda de Ipanema. É a primeira vez que uma torcida é tombada como patrimônio.



Fonte: http://nikefutebol.com/2007/12/05/cinco-motivos-para-celebrar-a-torcida-do-flamengo-em-2007/

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Maradona é Flamengo



Nuestros hermanos rubro-negros
Don Diego é Fla

“No Brasil, sou Flamengo por causa do Zico e daquele time da década de 80, que era genial. Também gosto do Flamengo porque, assim como o meu Boca, ele tem uma torcida fanática, que joga com o time”. (Maradona em entrevista durante a última Copa América).
Não chorem por nós “arco-íris”. Saibam que a Argentina (isso mesmo) também é Flamengo. Por isso, lembrem sempre do Valido. O nosso Agustín, o goleador do Rio. Queimando de febre, finalzinho da decisão, zero a zero no placar, empate dando o título ao bacalhau e… cabeçada fulminante estufando as redes e glorificando o Mais Querido com o seu primeiro tri. Depois veio todo aquele característico nhen nhen nhen se arrastando ano após ano toda vez que o Mengo supera o seu principal rival e freguês de carteirinha. O ano era 1944 e o mundo estava em guerra (estava?!) e o cara já tinha até pendurado as chuteiras. Porém, a sua história no futebol brasileiro tinha que ter um último capítulo de heroísmo. O rolo compressor comandado pelo astuto e visionário Flávio Costa era formado por Jurandyr, Newton e Quirino; Biguá, Bria e Jayme; Valido, Zizinho, Pirilo, Tião e Vevé. Apenas esses.
Com passagem expressiva pela Gávea ainda tivemos o setentista craque cabeludo “bicho-grilo” Doval. O argentino que “engomou” o Manto número 10 para o Galinho, sua alteza o príncipe Zico, logo em seguida eternizá-lo. Também tivemos o excelente (e nada modesto) arqueiro Ubaldo Fillol e o raçudo Mancuso que assim como o seu genial amigo — um “tal” de Don Diego Maradona — até hoje nutre uma certa paixão platônica pelo Mengo. Sem esquecer de quando o ex-capitão Daniel Passarela confessou que por muito pouco não realizou o sonho de vestir a camisa do time mais popular do Brasil. Ou ainda um curiosíssimo fato ocorrido durante a última eleição presidencial na qual saiu vitoriosa a elegante e poderosa Cristina Kirchner. É que um intrépido chico resolveu comparecer, vestido no Manto, muito cedo à seção eleitoral da sua província e foi surpreendido por um fiscal dizendo-lhe que ele teria que assumir o lugar de um mesário faltoso. Entretanto, o hermano rubro-negro negou-se prontamente porque assim perderia o jogo do Mengo pelo canal de tevê a cabo internacional. Preferiu ser autuado e detido por algumas horas a ter que perder uma partida do seu time brasileiro do coração. E eu que sempre achei os caras marrentos demais. Agora, soy loco por ti Argentina! Mas só do seu lado flamenguista, diga-se de passagem. Pois não podemos deixar de lado essa saborosa e eterna rivalidade platina x tupiniquim.

Luiz Helio Alves de Oliveira

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Um cometa chamado Geraldo




A esmagadora maioria dos mais de 40 milhões de torcedores do Flamengo não sabe quem foi Geraldo Cleofas Dias Alves. Se pelo nome completo fica mais difícil, dizendo apenas Geraldo não facilita muito. Tanto que não há muitos registros sobre ele na Internet. Mas a história poderia ser bem diferente se Geraldo não tivesse morrido de parada cardíaca durante uma cirurgia de extração de amídalas no dia 26 de agosto de 1976, quando tinha apenas 22 anos.Geraldo era um jogador driblador, que tinha um futebol que podemos chamar de moleque e um controle de bola como jamais vi em outro. De tão alegre, sempre assoviando pelos cantos, ganhou o apelido de assoviador.


Chegou ao Flamengo vindo da cidade de Barão dos Cocais, interior de Minas Gerais, e conheceu Zico na categoria juvenil. Não demorou muito para que os dois se tornassem grandes amigos e companheiros nas baladas, nos tempos em que o Galinho era solteiro. Dentro de campo, o entendimento dos dois também era total. As tabelas saiam com facilidade e os gols eram conseqüência desse entrosamento.No início da década de 70 já se dizia que, nas divisões de base do Flamengo havia dois grandes talentos promissores: Zico e Geraldo. Mas, enquanto o Galinho seguiu por uma estrada, Geraldo descuidou da saúde e se perdeu por algumas curvas no caminho. Em 1972, Zico era titular na conquista do Estadual, mas seu companheiro por seu comportamento descomprometido não vingava.Em 1973 a situação melhorou. Geraldo passou a entrar no time em alguns jogos e participou de 18 partidas na temporada. Talento havia de sobra, mas ainda faltava regularidade. Em 1974 ele já jogava como titular disputou ao todo 59 jogos com o Manto Rubro-Negro. O ano começou bem para ele, que marcou seu primeiro gol como profissional logo no dia 30 de janeiro, num jogo em que o Flamengo venceu o Vila Nova, de Goiás (4 x 0). O primeiro no Maracanã ocorreu no amistoso em que o Flamengo GOLEOU O Corinthians por 5 a 1. Mas Geraldo faria apenas outros dois gols naquele ano em que conquistaria dessa vez jogando seu segundo e último título Estadual pelo Rubro-Negro.A capacidade técnica de Geraldo já era reconhecida além das fronteiras da Gávea e, em 1975, ele acabou sendo convocado pelo técnico Oswaldo Brandão para integrar a Seleção Brasileira que disputou a Copa América. Atuou como titular nos dois jogos contra o Peru. Pelo Flamengo, jogou 62 vezes e marcou 7 gols naquele ano.


Infelizmente o ano de 1976, quando ele começa a se firmar definitivamente com a camisa do Flamengo e volta a defender a Seleção, torna-se mais curto e fatídico. No início do ano ele é chamado a vestir a amarelinha. Geraldo disputa um jogo contra um combinado do Distrito Federal em fevereiro (1 x 0) e logo depois enfrenta a Argentina (2 x 1) pela Copa Roca e Taça do Atlântico. Voltou a defender a Seleção em maio, ainda por essas duas competições, e o Brasil venceu os argentinos (2 x 0) no Maracanã. Jogou ainda um amistoso contra o Universidad do México e, no dia 9 de junho, teve a oportunidade de atuar no Maracanã ao lado de Zico, sair de campo vitorioso contra o Paraguai (3 x 1) e comemorar o título de campeão. Foi o sétimo e último jogo com a camisa do Brasil.


Geraldo participou de 30 jogos pelo Flamengo em 1976 e marcou três gols. O último foi anotado no dia 14 de agosto, o terceiro na vitória do Flamengo sobre o Olaria, por 3 a 1, no Maracanã, pelo Segundo Turno do Estadual. Luisinho e Toninho fizeram os outros gols.Sete dias depois de balançar a rede contra o Olaria, Geraldo morreu na mesa de cirurgia após choque anafilático que provocou uma parada cardíaca. O time do Flamengo estava todo numa excursão em Fortaleza. No dia anterior havia vencido o Ceará por 2 a 0. Geraldo ficou no Rio exatamente para operar as amídalas. Ao receber a notícia, a delegação do Flamengo caiu em desespero chocada, alguns jogadores passaram mal e a equipe retornou imediatamente ao Rio.

Curiosidades

* Geraldo disputou ao todo 169 jogos como profissional do Flamengo. Na Seleção, atuou sete vezes.


* Tamanha era a capacidade técnica de Geraldo que alguns cronistas da época chegaram a comparar sua habilidade com a bola a de Pelé.


* A amizade de Geraldo com Zico era tão forte que, além de freqüentar constantemente a casa da família Antunes, em Quintino, ele era considerado um filho postiço de Seu Antunes e Dona Matilde. “É meu filho marronzinho”, costumava dizer o patriarca da família.


*Não era para Geraldo ter feito a cirurgia no dia 26 de agosto. Na verdade, o jogador, que tinha muito medo de ser operado, deveria ter retirado as amídalas no mesmo dia em que Zico corrigiu um desvio de septo. Mas geral não apareceu no dia e apenas Zico fez a cirurgia na data prevista.


* Zico participou de dois amistosos em memória a Geraldo. O primeiro, no dia 6 de outubro (Flamengo 2 x 0 Seleção Brasileira), serviu para arrecadar fundos para a família do jogador, que vivia em Barão de Cocais. A segunda, em 1995, foi entre os másteres do Flamengo e de Minas Gerais, em Barão de Cocais (o Flamengo perdeu por 2 x 1 e Zico fez o gol), para possibilitar a construção do mausoléu para Geraldo.


GERALDO:

Camisa: 8

Origem: Barão de Cocais (MG)

Nascimento: 16/04/1954

Principais Equipes: Flamengo (1972 a 1976), Seleção Brasileira (1975 e 1976).

Principais Títulos: Campeão Estadual (Flamengo-1972 e 1974); Copa Roca e Taça do Atlântico (Seleção Brasileira-1976).

Outros Prêmios: Campeão Taça Guanabara (Flamengo-1972) e do Terceiro Turno do Estadual (Flamengo-1974).

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Marco Pellegrino

domingo, 9 de dezembro de 2007

O Cristo abençoa o Flamengo



Galera, encontrei essa montagem maravilho do Cristo abençoando o Maracanã e a Torcida do Flamengo. Foto Montagem de arrepiar


Blog do Torcedor

sábado, 8 de dezembro de 2007

O Flamengo em 1931



A morte prematura do ex-centroavante Nonô foi o momento mais triste do Flamengo em 1931, um ano em que o clube viveu dias tumultuados. Carlos Eduardo Façanha Mamede renunciou à presidência e outros dois homens ocuparam o cargo, enquanto o time chegava apenas em sexto lugar no Campeonato Carioca.

“Faleceu ontem às 14:30 em sua residência, à Rua São Cristóvão, 497, victimado por cruel enfermidade, que zombou de todos os recursos da sciência e dos desvelos de sua família, o antigo Player do Flamengo, Claudionor Gonçalves da Silva”, noticiou o Jornal dos Sports, de 24 de julho. Campeão carioca em 1921, 1925 e 1927, artilheiro dos campeonatos de 1921 (11 gols), 1923 (17) e 1925 (19), um jogo pela Seleção Brasileira no Sul Americano de 1921, Nono morreu pobre mas teve enterro concorrido no Cemitério São Francisco Xavier, com a presença de, entre outros, do então presidente da CBD, Renato Pacheco.

Logo após sua morte, fulminado por uma tuberculose aos 32 anos de idade, o Flamengo começou a planejar a transferência dos desportos terrestres para a Gávea. Mas a tarefa acabou sendo interrompida. O presidente Arthur Lobo da Silva, que sucedeu a Mamede, também renunciou. Hélio Beltrão assumiu o cargo interinamente a partir de 22 de setembro, mas não pôde dar atenção à futura sede, pois foi impedido pela politicagem que fervilhava no clube.

Surgiu então um grupo intitulado “Legião Rubro-Negra”, formado por sócio pacificadores encabeçados por Arnaldo Costa, João Maurity, João Segadas Viana e Sávio Garcia, que promoveram reuniões e festas no rinque do estádio da Rua Paysandu, preparando a eleição de José de Oliveira Santos, o candidato do consenso, enfim eleito.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Feliz 2008

"Uma história de outros tempos conta que o homem feliz não tinha camisa. A história desse tempo conta que o homem feliz tem camisa: e é a camisa do Flamengo."

Álvaro Moreyra

O Clube de Regatas do Flamengo deseja a você um 2008 de muitas vitórias.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A melhor Torcida do Brasil - Flamengo

Oh, Meu Mengo!

Por que eles foram melhores do que todas as outras torcidas em 2007

Por Sérgio Xavier

Se alguém disser que Ibson foi o grande nome do Flamengo em 2007 não estará mentido. O volante com pinta de meia (ou seria um meia com pegada de volante?) modificou a maneira de o Flamengo jogar no Brasileiro. Fábio Luciano é outro nome que merece lembrança pelo que fez em 2007. Deu enfim segurança ao miolo de zaga. A retaguarda do Flamengo deixou de ser a peneira dos primeiros jogos também pelo moral do goleirão Bruno. Joel Natalino Santana, o homem que rebocou um Flamengo à deriva, trabalhou com a confiança perdida em alguma esquina das primeiras rodadas e deu condição para os talentos individuais brotarem.

Mas até a Pedra da Gávea sabe que o grande craque do Flamengo em 2007 não foi Ibson, Fábio Luciano, Leonardo Moura, Bruno ou Joel Santana. A torcida rubro-negra, essa massa disforme que empurra ou atrapalha o time, fez toda a diferença. Quem teve a oportunidade de pisar no Maracanã ultimamente sabe disso. Não se trata de clichê, um décimo-segundo jogador que empurra a equipe. A torcida flamenguista pegou o time pela mão e saiu da zona de rebaixamento direto para a ante-sala da Libertadores. Criou cânticos, criou símbolos (Obina é o mais notável), criou um fato novo.

Torcer para o Flamengo em 2007 no Maracanã virou programa pop e cult. É em tempos de crise que a criatividade fica mais fértil. Alguém adaptou o “Tema da Vitória” de Ayrton Senna para as arquibancadas. “Tu és time de tradição, raça, amor e paixão, oh, meu Mengo! / Eu sempre te amarei, onde estiver estarei, oh, meu Mengo!”. A danada pegou, impregnou corações e mentes. Jogando bem ou mal, o time respondeu em campo. Vencia, de qualquer jeito, como se fosse teleguiado pela arquibancada.

"Tu és time de tradição,
Raça, amor e paixão
Oh, Meu Mengo!
Eu sempre te amarei,
Onde estiver estarei,
Oh, Meu Mengo!"

Um estádio costuma se dividir em dois grupos, os organizados que apóiam incondicionalmente o time, na derrota ou na vitória, e o torcedor comum de resultados. O segundo tipo só aplaude “na boa”, paga o ingresso e quer seus direitos de consumidor respeitado, ou resultado ou show de bola. Quando um estádio inteiro consegue torcer do primeiro jeito, não há quem segure o time em campo. Os argentinos são assim. Os gremistas conseguiram na última Libertadores essa cidadania argentina. Levaram um time limitado à final. O Flamengo fez no Brasileiro o que o Grêmio tinha mostrado na Libertadores. Apoio full time, cânticos, pacote completo. Até canelada de Obina rendia ovação (sem ovos, por favor). Assim não há quem resista. Até o meia Roger deve ficar arrepiado.

http://placar.abril.com.br/flamengo/especial/

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Junior e a Pele Rubro Negra




PELE E ALMA RUBRO-NEGRA


Júnior. Seis letras gravadas em vermelho e preto na memória da Nação Rubro-Negra. Leo, para seus companheiros. Maestro, para os que reverenciam a bola bem jogada. Mas para trinta e cinco milhões de rubro-negros será eternamente Júnior, ora triangulando com Lico e Zico pela esquerda, ora alçando bolas para os vôos de Gaúcho ou cobrando faltas perfeitas, mas sempre dando lições de como honrar o Manto Sagrado sobre todas as coisas.


A mística da camisa do Flamengo atravessa gerações. Abrigou a febre de Valido, a paixão de Gilberto Cardoso, o nascimento de Zico. Deu corpo à fúria de Almir e alma à loucura de Doval. Revelou Leandro, fez de Rondinelli um Deus e acompanhou Geraldo em sua última morada. Santo Sudário do sangue de Lico e Adilio derramado em Santiago. Mas a Júnior foi entregue como uma Benção: - Tomai e jogai, este é o Manto Sagrado a ser honrado por vós.


E lá foi Júnior, de vermelho e preto, sua segunda pele, pregando pelos campos deste mundo a palavra do futebol jogado com amor. O Manto Sagrado orgulhosamente apresenta Júnior, Leo, o Maestro: um Imortal da Academia da Paixão Rubro-Negra.

- Júnior, você cunhou a expressão Pele Rubro-Negra quando voltou da Itália, em 1989. Hoje, passados quatorze anos de sua despedida dos gramados, como está o sentimento que te une ao Flamengo?

Junior - O sentimento pelo Flamengo é imutável. Quando deixei o clube em 1984 sentia o mesmo que sinto hoje.Com o passar do tempo fui percebendo o quanto nossa geração foi importante para manter a nação rubro-negra como a maior do Brasil.Quantas segundas-feiras de alegria pudemos proporcionar aos nossos torcedores e quanto esse amor e essa paixão mobilizam as pessoas até hoje. Pena que muitos dirigentes não tenham essa paixão dos verdadeiros torcedores.

- Você jogou com vários modelos e marcas do Manto Sagrado, de 1972 a 1993? Qual deles é o seu preferido?


Junior - A camisa utilizada da final contra o Liverpool é muito bonita mas as rubro-negras sem propaganda da década de 70 são os verdadeiros Mantos Sagrados.- Sabemos que você mantém guardada a camisa do Mundial. Você preservou camisas de outros jogos como recordação?Eu tenho uma quantidade grande de camisas guardadas das conquistas do Flamengo.Desde a primeira em 1974 até a do Brasileiro de 92.

- Qual jogo você indica como aquele em que o Flamengo atuou com maior raça, fazendo valer a força da camisa mais do que a técnica?

Junior - No Flamengo, quando se vence um jogo de virada, a história de a camisa ganhar o jogo vem à tona. Essa química entre torcida, camisa e jogadores proporciona certos milagres que ninguém consegue explicar.O Flamengo x São Paulo na estréia do Brasileiro de 1982, é um exemplo disso. Perdíamos por 2x0 e conseguimos a virada graças a força de nossa torcida e de nossa camisa.


- Há um mistério em torno da camisa que foi usada contra o Cobreloa em Montevidéu. O Flamengo vinha usando um determinado modelo, e para o jogo no Uruguai apareceu com um modelo fora do padrão que só foi usado naquele jogo. Você lembra qual o motivo?

Junior - Não me lembro deste episódio da camisa em Santiago e nem em Montevidéu. Aqueles jogos foram marcados por tantos lances extra-campo que esse detalhe acabou sendo esquecido.


- Se você pudesse dar um recado a cada pessoa que veste a camisa do Flamengo, torcedor ou jogador, o que você diria?

Junior - Não importa o modelo, nem o material, nem o fornecedor, se branca ou rubro-negra. O importante é sentir esse manto como se fosse, na verdade, a sua segunda pele!!!!!!!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Flamengo em 1930

1930

Avesso ao profissionalismo que já se impunha por trás da cortina, o Flamengo terminou o Campeonato Carioca de 1930 em oitavo lugar, entre onze concorrentes, somando quatorze derrotas em vinte jogos, a vinte pontos do campeão, o Botafogo.

Dois fatos, ambos envolvendo o Fluminense, foram destaques naquele ano. O primeiro ocorreu no dia 1º de agosto, na noite de um Fla-Flu promovido pelo tricolor nas Laranjeiras como aperitivo para o amistoso Brasil 3 X 2 França. O Flamengo viveu um de seus escassos momentos de brilho da temporada, derrotando o adversário por 4 a 2. Após o jogo tricolores e rubro negros misturaram-se e torceram juntos pela seleção.

O Flamengo obteve naquele ano o terreno de 143 X 100 metros quadrados na Av. Ruy Barbosa, área nobre da Zona Sul do Rio, onde ergueria na década de 50 três edifícios de 22 andares. O terreno pertencera ao Ministério da Guerra e foi cedido ao Fluminense em 1916. Em 13 de agosto de 1930, o presidente tricolor, Arnaldo Guinle, enviou documento ao Flamengo, no qual informava que abria mão da área em favor do rubro negro, que se interessara pela área para construir ali sua “secção náutica”.

“Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exª. que a Directoria deste Club, em reunião hontem realizada, deliberou que constasse na acta de seus trabalhos um voto de sincero agradecimento pelo gesto de fidalguia do Fluminense, que refletiu muito sympathicamente nas relações de amizade que unem essas duas sociedade”, dizia o ofício assinado pelo secretário do Flamengo José Bastos Padilha, no dia 14 de agosto. Pois é, a sede do Morro da Viúva foi doado pelo tricolor.

Índice ano a ano

domingo, 2 de dezembro de 2007

O Histórico título Carioca de 1978

Gol de Rondinelli na decisão contra o Vasco garantiu o Estadual de 78

O Deus da Raça jamais será esquecido pela Nação

Fred Gomes

Ao fazerem referência à época dourada do Flamengo, muitos rubro-negros relembram o Campeonato Brasileiro de 1980, o primeiro da história do clube. Já outros preferem recordar os títulos da Libertadores e do Mundial Interclubes, ambos conquistados em 1981. No entanto, um título que jamais sairá da cabeça de muitos torcedores aconteceu ainda em 1978, quando uma cabeceada fulminante de Rondinelli, aos 42 minutos do segundo tempo, deu a vitória por 1 a 0 ao clube da Gávea sobre o rival Vasco e, conseqüentemente, o título estadual de 1978. Estava decretado o nascimento de um esquadrão.

O fatídico duelo era válido pela última rodada do segundo turno. O placar de 0 a 0, que perdurava até os 42 minutos da etapa final, era favorável ao clube de São Januário. Mas uma bola despretensiosa surgiu na frente do cruzmaltino Marco Antônio, que resolveu colocá-la para escanteio. Mal sabia que o castigo seria fatal. Zico pegou a bola e cobrou o escanteio com velocidade, o Deus da Raça disparou da zaga rubro-negra à área vascaína, passando por Roberto Dinamite e acertando a inesquecível cabeceada, por trás de Abel Braga, atualmente técnico. Quem sofreu o gol foi o atualmente técnico Emerson Leão.

A campanha do Rubro-Negro foi indiscutível: foram 22 jogos, 17 vitórias, quatro empates e uma derrota. O time dirigido por Cláudio Coutinho marcou 60 gols, 19 destes de autoria de Cláudio Adão - artilheiro da competição -, sofrendo apenas 11.

Vale destacar que o Fla conseguiu vencer todos os seus rivais, tudo no segundo turno. Sobre o Fluminense, uma goleada por 4 a 0 (gols de Zico e Cláudio Adão). Diante do Botafogo, um 1 a 0 com gol de Zico. Contra o Gigante da Colina, o gol de Rondinelli.

A única derrota da campanha rubro-negra aconteceu na última rodada da Taça Guanabara, quando o Fluminense tinha de vencer o Fla por dez gols de diferença para tirar o título da Gávea. Os tricolores fizeram apenas 2 a 0 e a festa foi toda em vermelho e preto.

O talento do time de Zico e companhia era indiscutível junto aos especialistas, mas faltava uma faixa no peito para consolidar a formação de uma equipe imbatível. Contra o Rubro-Negro estava o trauma provocado pela perda do título, em 1977, quando após empatar em 0 a 0 com o Gigante da Colina, o Fla perdeu o título na decisão por pênaltis, depois de Tita ver sua cobrança ser defendida por Mazaroppi.

Boa parte do elenco campeão em 1978 participou da conquista dos Brasileiros de 1980, 1982 e 1983. Somaram-se também a estas conquistas os dois Estaduais de 1979 - um destes especial -, além do Carioca de 1981, ano em que o Fla conseguiu suas maiores glórias: a Libertadores e o Mundial.